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Com a crise do Euro, o Brasil será a sexta economia do mundo em 2012

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As projeções econométricas que entregavam ao Brasil o porte da sexta economia do mundo até 2015 não mediram uma variável exógena: um país não alcança classificações superiores somente quando a sua economia cresce, mas, também, quando a economia de quem está a sua frente diminui.

Isto está ocorrendo na dança de cadeiras da economia mundial: o Brasil que era a oitava economia do mundo em 2009, viu-se, sem maiores reforços no PIB, um passo à frente, passando a Itália em 2010, que em virtude da crise do Euro, viu seu PIB esmirrar.

Agora, com a recidiva da crise financeira da Zona do Euro (eu escrevi que não ia dar certo uma moeda única em economias diversas), quem vê o seu PIB murchar é a Inglaterra, que ainda ostenta o sexto lugar.

Mas, segundo projeções do FMI e de duas consultorias internacionais, a EIU (Economist Intelligence Unit) e a BMI (Business Monitor International), na virada de 2011 o PIB brasileiro vai ultrapassar o britânico e seremos a sexta maior economia do mundo.

Por esta nova arrumação, o Brasil deverá alcançar o terceiro lugar no pódio, por volta de 2020.

Comentários

  1. Deputado,infelizmente essa noticia só é boa para a saúde financeira dos banqueiros,pois a saúde do SUS, ainda mata e fere pacientes nas portas de hospitais.

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  2. O PREÇO DA CORRUPÇÃO NO BRASIL

    Segundo dados de 2008, uma pesquisa da FIESP aponta que o custo médio anual da corrupção no Brasil representa de 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, gira em torno de R$ R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões.

    ENTRE AS CAUSAS DA CORRUPÇÃO ESTÃO:

    1 – O excesso de cargos públicos ocupados por critérios políticos, em todos os escalões dos Poderes da República, destacadamente no Poder Executivo;

    2 – A preferência a aliados em detrimento de técnicos de carreira na ocupação de cargos públicos;

    3 – A possibilidade de captação de propinas das estatais;

    4 – O poder dos servidores nomeados por critérios políticos de decidir situações caso a caso, sem regras claras.

    Veja abaixo o quanto poderia ser investido do dinheiro gasto em corrupção no Brasil.

    1 - Educação – O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.

    2 - Saúde – Nos hospitais públicos do SUS, a quantidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.

    3 - Habitação – O número de moradias populares cresceria consideravelmente. A perspectiva do PAC é atender 3.960.000 de famílias; sem a corrupção, outras 2.940.371 poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.

    4 - Saneamento – A quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais 23.347.547 casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a mortalidade infantil.

    5 - Infraestrutura – Os 2.518 km de ferrovias, conforme as metas do PAC, seriam acrescidos de 13.230 km, aumento de 525% para escoamento de produção.

    Os portos também sentiriam a diferença, os 12 que o País possui poderiam saltar para 184, um incremento de 1537%.

    Além disso, o montante absorvido pela corrupção poderia ser utilizado para a construção de 277 novos aeroportos, um crescimento de 1383%.

    Reformas institucionais que poderiam reduzir a corrupção no Brasil:

    1 - Reforma do Judiciário, a fim de acelerar os processos e/ou reduzir o tempo de recursos em casos de constatação de corrupção;

    2 - Reforma administrativa, para reduzir o poder do Executivo de nomear aliados políticos para ocupar os cargos públicos, em detrimento dos técnicos e funcionários de carreira.
    O Poder Executivo pode indicar no Brasil mais de 20 mil cargos, contra menos de mil nos Estados Unidos e apenas 500 na França.
    Essa distorção concentra poder no governante do momento e cria oportunidades de corrupção.
    "Nos países com percepção de corrupção baixa, o governo troca apenas os cargos de liderança, os postos-chave, mas mantém os ocupantes da maior parte da máquina administrativa", afirma a FIESP.

    Para o Brasil, as ações anticorrupção devem ser focadas em duas questões principais. Primeiro, na criação e fortalecimento dos mecanismos de prevenção, monitoramento e controle da corrupção na administração pública. Segundo, é essencial reduzir a percepção de impunidade, por meio de uma justiça mais rápida e eficiente. Os agentes corruptos ao perceberem que suas ações serão severamente punidas têm maior incentivo para mudar seu comportamento oportunista e criminoso.

    O estudo constatou que o impacto das nomeações políticas abre a porta para a corrupção com desvio e desperdício de dinheiro público.

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  3. Se a riqueza de um país é mal aplicada e/ou desviada, vejam o que acontece:

    A posição do Brasil-sil-sil em relação a 142 países:

    Competitividade: 53º
    Burocracia e Regulação: 142º
    Tributação: 142º
    Taxa de juros: 137º
    Leis Trabalhistas: 128º
    Educação primária: 124º
    Infraestrutura: 104º

    Pois é a sexta economia vai mal, muito mal....Socorro!

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