Pular para o conteúdo principal

Mandato é do partido e não da coligação

icon

O ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, deferiu liminar para que suplente do partido, e não da coligação, assuma a vaga deixada pelo titular do mesmo partido. O STF já deferiu antes medida do mesmo teor.

Desta feita a liminar, lavrada em 28.01, foi em favor de Francisco Escórcio (PMDB-MA) 1º. Suplente do PMDB.

O Presidente da Câmara dos Deputados, em virtude da licença do deputado Pedro Novaes (PMDB-MA), nomeado Ministro do Turismo, havia empossado o primeiro suplente da coligação.

Portanto, confirmam-se a postagem que fiz aqui, e o artigo postado aqui, sobre o assunto.

Confirmam-se ainda os prognósticos de que, no Pará, a deputada Tetê Santos, 1ª suplente do PSDB, em acionando a Justiça Eleitoral, assumirá a vaga deixada na ALEPA pelo deputado Sidney Rosa, que assume a Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos.

Como a decisão do STF se restringe a quem a demanda, a ALEPA deverá convocar Haroldo Martins (DEM) para tomar posse como 1º suplente da coligação PSDB-DEM, até que Tetê Santos obtenha a liminar para assumir.

Comentários

  1. O suplente do partido deveria assumir em caso de renúncia ou falecimento.

    ResponderExcluir
  2. parsifal.

    O NOSSO PMDB TEM QUE PARAR DE SER COADJUVNTE DO PT E AGORA DO PSDB E TER VIDA PRÓPRIA COMO EM OUTROS TEMPOS. A ALEPA É NOSSA NEM QUE TENHAMOS QUE COLIGAR COM O PT (ARG....). CHICÃO, CARMONA OU PARSIFAL PARA PRESIDENTE. NÃO SE ESQUEÇA CASO O JATENE VENHA SER CASSADO PELO CASO DA CERPASA, O VICE ASSUME E O PRESIDENTE DA ALEPA FICA MAIS PRÓXIMO DO PODER. O PIONEIRO QUER VOLTAR PARA ANANINDEUA.

    ResponderExcluir
  3. Parsifal, diante de tal decisão do STF, mesmo se restringindo a quem a demandou, houve na decisão uma consequência inevitável: a vaga decorrente da licença de parlamentar pertence ao Partido.

    Entendo, que seja um contrassenso à lógica e à razoabilidade, o Poder Legislativo Estadual permanecer com teorias discordantes, cujos efeitos serão revistos pelo Poder Judiciário, haja vista que a interpretação está pacificada na mais alta Corte de Justiça pátria.

    Então, por que a Assembleia Legislativa do Pará não aplica a lógica e a razoabilidade e procede a convocação de quem de direito, observando-se a decisão da Excelsa Corte? por que submeter a Deputada TETÊ ao constrangimento de obrigar-se a recorrer ao Poder Judiciário pra que seja reconhecido um direito, cuja hermenêutica jurídica já se encontra construída pela Suprema Corte, que já materializou a Jurisprudência correspondente?

    Aguarda-se a douto pronunciamento do insigne Mestre Parsifal Pontes, jurista e Deputado Estadual.

    ResponderExcluir
  4. ora, ora, Das 11:55:00, a lógica indica que quem pode mais pode menos.

    Ora, se é o Suplente do Partido quem deve ser convocado pra ser o titular do mandato no caso de vacância, por que não seria ele nos demais casos?

    ResponderExcluir
  5. A SOMBRAçAO DA FAMILIA PIRES ainda tormenta o DEM por falta de liderança o partido acumula prejuizos sem militancia sem mandatos o partido esta em ruinas e me parece que por la o que restou so olham pro seus umbigos com a palavra o DEP. DA SEPARAçAO E DA DISCORDIA LIRA MAIA?, nem o GOVERNADOR querendo ajudar nao consegue, so com muita reza.

    ResponderExcluir
  6. 13:11:00,

    A decisão do STF não obriga a todos e somente a quem o demandou, pois é um pedido especifico atendido por uma liminar. No momento em que for julgado o mérito e houver um Acordão sobre a matéria, será possível requerer na própria Mesa das Casas legislativas a prerrogativa.
    Enquanto isto não ocorrer, continua em vigência o entendimento anterior, de que o suplente da coligação é o primeiro da fila.

    ResponderExcluir
  7. O PMDB do Pará se deu bem em não coligar com ninguém , pois, em 2004 Hélder saiu para ser Prefeito e o Suplente não era do partido

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.