No artigo intitulado “Sr. Governador: não volte”, publicado em seu sítio na web, o jornalista Lúcio Flávio Pinto, investe contra a viagem, ou o não imediato retorno de Simão Jatene no momento em que a Polícia Militar do Pará faz ensaios que poderiam levar a uma paralisação das suas atividades.
Argumenta Lúcio Flávio que “Qualquer que tenha sido a preparação e o objetivo da viagem do governador, é impossível que não cause perplexidade (e revolta) ao cidadão. Belém (como todo Pará) vive um momento de insegurança, quase de pânico. Tanto pela violência cotidiana, que se tornou banal, apesar do seu índice assustador, como pela reincidência das execuções sumárias, já pela conta das dezenas, por uma milícia entranhada na Polícia Militar, que mata desbragadamente por vingança.”
E ao final apela ao governador que fique na Europa “se possível, de vez”.
Abaixo o artigo completo:
Povo invejoso, deixa o velhinho viajar.
ResponderExcluirCaro Lúcio Flávio;
ResponderExcluirTambém concordo com você, talvez há muito mais tempo.
Simão Jatene começou há 16 anos anos um estilo de governo em que as pessoas identificam 'ganhos' e não percebem as 'perdas'.
Donald Trump se elegeu num contexto histórico em que muitos cidadãos observaram que as regras da globalização não carrearam para o cidadão comum a prosperidade financeira exibida em alhures. Começaram a olhar para si.
Nós paraenses ainda não chegamos nesse nível em que está hoje a metade da sociedade americana. Não nos demos conta da bela porcaria que foi a educação pública fundamental e média que recebemos da capital e do estado.
São poucos os que se apercebem de que a produção agrícola só melhorou a vida de grandes empresários, pois a agricultura familiar acabou; que o Pará importa ovo e banana do Ceará e mandioca do Paraná.
O turismo bate recordes negativos, o setor se retrai e demite empregados.Mas o nosso estado é um primor em obras de infraestrutura de turismo.
Anda não descobrimos que melhor do que construir um hospital novo é cuidar para que as pessoas não precisem deste; que é possível evitar e controlar doenças com uma saúde pública interessada no bem estar da comunidade.
O Pará ficou mais bonito depois de Jatene, mas a vida de muitos ainda está muito longe do progresso.
coitado do papa que teve que manter contato com esse traste...
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