Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...
Senhor Presidente
ResponderExcluirRespeitosamente
Acompanho, atuando, há quase duas décadas e com muita preocupação as medidas gerenciais equivocadas destinadas ao setor da Guarda Portuária, responsável pela segurança orgânica dos portos organizados administrados pela CDP.
Além de fragilizarem sobremaneira a segurança dessses portos, muitas passam a ser objeto de contestação e anulação pelo MP.
Muitos que já foram gestores em nível de supervisão e gerência neste setor e que ainda estão, são os principais e diretos responsáveis por essas ações do MP contra a CDP, recaindo na empresa depois toda responsabilidade fiscal pelas possíveis multas advindas, algumas com a ANTAQ, outras com passivos trabalhistas, como no caso dos terceirizados que atuavam nos postos da Guarda Portuária.
Mas são também, quase sempre, os exercentes dos cargos acima os críticos mais ferrenhos às gestões referidas quando estão na condição de subordinados, atuando na linha de frente, como se diz no jargão policial.
E o pior de tudo e o que me preocupa ainda mais é o papel dos sindicatos nesse processo. Ao invés de combater essas medidas desestruturantes, se omitem, preferindo apenas querer emplacar, ontem e hoje, aqueles que com eles se alinham no jogo de interesses e de conveniência político sindical dentro da empresa, sendo que um desses sindicatos já foi até processado por um outro ligado ao setor portuário, por manter com a CDP uma relação promíscua, portanto, sem plena autonomia intelectual, moral e estrutural para representar seus associados.
Um pedido desse que respeita seu trabalho nesta CASA:
Não deixe que a briga pelo poder e por cargos no âmbito da Guarda Portuária seja usada para sucatear e desestruturar ainda mais essa centenária corporação.
E uma sugestão: faça como fez o presidente da Codesp e reúna com os empregados desse setor, sem sindicatos e gestores da Guarda Portuária, para ouvir sobre nossas condições de trabalho, nossos questionamentos e soluções, muitas das quais, acredito, desconhecidas por vossa senhoria.
Obrigado.
att
Cileno Borges