O RJ-85, da British Aerospace, tragicamente acidentado ontem (28) a 30 Km do aeroporto de Medellín, na Colômbia, com a delegação da Chapecoense, era um modelo descontinuado BA-146, da inglesa British Aerospace e foi um dos principais jatos regionais do mundo, de 1978, quando começou a voar, até 2001, quando saiu de linha.
Voei três vezes em um RJ-85: a primeira vez de Londres para Sofia, na Bulgária, a segunda, aqui no Brasil, na extinta TABA, que teve sede em Belém, na Avenida Governador José Malcher, para Manaus, e a terceira de Londres para Dublin.
De um total de 387 aeronaves do modelo fabricadas pela BA, a própria empresa informou que ainda voam 220 no mundo, e o maior cliente ainda é a British Airways. Os BAes são eram conhecidos pela peculiaridade da sua aerodinâmica e motorização: asas altas e o único na categoria com quatro turbinas, o que lhe permite pousar e decolar em pistas curtas. A família real inglesa possuiu um BAe-166.
A aeronave que caiu em Medellín foi fabricada em 1999. Com 17 anos de operação uma aeronave não deve ser considerada velha. Há muitos jatos comerciais voando há 25 anos. O que determina a segurança de uma aeronave é a sua manutenção e isto é rigidamente controlado pela autoridade aeronáutica.
Quem aposentou o jato regional da British Aerospace foi o jato regional da brasileira Embraer, que acertou em cheio ao apostar no desenvolvimento dos seus modelos ERJ, que começaram com o ERJ 135 até o atual E195, mais econômicos e modernos, deixando o modelo inglês com alto custo operacional referente.
Uma curiosidade é que a Casa Real Britânica, que voava em um BAe-166, vendeu a aeronave e hoje voa em um Embraer, um Legacy 600, de propriedade do Tottenham, time de futebol da capital inglesa, que venceu a licitação para transportar a rainha em deslocamento curto pela Europa, como se mostra abaixo:
O acidente de ontem (29) matou 71 pessoas, das quais, 19 jogadores do elenco catarinense, além de integrantes da comissão técnica, diretores do clube e jornalistas. Seis pessoas sobreviveram.
Abaixo um infográfico com uma resenha da tragédia:
o(s) Líbia
ResponderExcluirLâmia (em grego: Λάμια), na mitologia grega, era uma rainha da Líbia que se tornou um demônio devorador de crianças. Chamavam-se também de lâmias um tipo de monstros, bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhersão popularizou-se especialmente a partir do poema Lamia, publicado pelo inglês John Keats em 1819.[1][2] Diodoro Sículo, por sua vez, a descreve como uma mulher de rosto distorcido.[3]