A Terra do Meio, uma nesga de terra no centro-sul do Pará, é sempre notícia de degradação ambiental, pistolagem, grilagem de terras e irregularidades de toda ordem, mas ali também moram e trabalham pessoas que produzem em grande e pequena escala, que não merecem a mácula dos maniqueístas que não conhecem a gênese colonizadora que ainda vive a Amazônia.
Há uns 15 dias eu recebi um pacote de castanha-do-pará (eu continuo chamando assim, embora o nome tenha mudado para castanha-do-brasil).
As castanhas estavam semi desidratadas e embaladas a vácuo. Eu perguntei de onde vinham e soube que a origem da colheita e da semi industrialização é da Comunidade Rio Novo, que está dentro da Reserva Extrativista Rio Iriri, no município de Altamira-PA.
As reservas extrativistas tem sido ótimos manejos de economias sustentáveis para as comunidades tradicionais, pois geram renda advinda de produtos que vêm com o selo orgânico e o valor agregado de terem chegado ao balcão sem agressão ao meio ambiente.
Pesquisando sobre a Rio Iriri, cheguei a um vídeo elaborado pela Folha de S. Paulo, que mostra o manejo da castanha-do-pará na reserva referida.
No começo, o vídeo também mostra o manejo do cacau e produção de chocolate em Medicilândia, a que já me referi aqui.
OK, Ok, todos esses projetos são apoiados pelo PDRS Xingu, fundo de compensação econômica criado pelo presidente Lula como compensação econômica pela inserção da construção do AHE e Belo Monte na região...
ResponderExcluirA volta dos que não forram...
ResponderExcluirHoje recebi esta postagem do meu amigo (sumido) Parsifal Pontes. Foi um verdadeiro presente, não fora ele, Parcifal também oriundo da floresta. O nosso Terra do Meio, aqui em Marituba na ilharga de Belém, surgiu por causa daquela uma da reportagem. O Terra do Meio, este um, se ressente da tua ausência...
Olá meu amigo André, Barão da Terra do Meio. Como diz a modinha, estou longe dos seus olhos, mas perto do seu coração. Qualquer dia desses um vento de banda me leva por aí, para atualizarmos os assuntos.
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