Mesmo com a recaída do Congresso na lei que autorizaria a participação de 100% de aéreas estrangeiras no capital das nacionais, o que seria um alento ao mercado doméstico de passageiros e uma alavancagem substancial no setor, a Latam não arrancou a placa de venda do hangar.
E como a Latam é a nacional mais saborosa aos investidores estrangeiros, a Qatar Airways, que pertence ao fundo soberano do Qatar, resolveu abocanhar 10% dela, em uma oferta firme de US$ 618 milhões, o equivalente a R$ 2,1 bilhões.
O movimento da Qatar é uma reação à compra de cerca de 3% da Gol pela norte-americana Delta, e a estratégia de ambas é abrir um flanco permissivo nos respectivos estoques acionários para quando o Brasil resolver sair do proterozoico, alcançarem o controle majoritário.
A Qatar Airways acaba de ser eleita a 2ª melhor aérea do mundo e já é a maior acionista do International Consolidated Airlines Group, que controla um dos ícones do Reino Unido, a British Airways e a aérea símbolo da Espanha, a Iberia.
Os acionistas da Latam acreditam que o negócio se efetivará no quarto trimestre deste 2016.
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