Meirelles propôs, para 2017, um teto de R$ 139 bilhões para o déficit das contas públicas, isso sem contar os serviços da dívida, ou seja, os juros, que em 2015 foram estratosféricos, para arredondar, R$ 450 bilhões, farejando 8% do PIB.
Jogando a conversa no chão, isso significa que a União, além de ter que manter a dívida engraxada, está autorizada a gastar R$ 139 bilhões a mais do que arrecadar, ou seja, somos uns estroinas juramentados.
Voltando aos serviços da dívida, esse ano vai ser igualzinho ao que passou, pois já pagamos, até ontem (11), de juros, segundo o “Jurômetro da FIESP”, R$ 209 bilhões. Nessa proporção, fecharemos 2016 jorrando nos cofres dos credores R$ 360 bilhões e a dívida continuará do mesmo tamanho.
Por isso, apostar no Tesouro Direto, ou seja, entrar para o clube dos credores do erário, em se considerando que o Brasil é o único país do mundo no qual dinheiro aceita desaforo, é o melhor investimento para quem tem algum procurando parada.
Mas voltando à meta de gastos: para que Meirelles fique no teto em 2017, seria necessário arroxar o torniquete e estancar a sangria em, no mínimo, R$ 80 bilhões. Ele consegue o dobro disso se conseguir laçar o guizo no pescoço dos gatos A e B da retórica lavrada na ilustração.
Se ele conseguir somar o A com o B, não precisará usar o C. O problema é deixarem ele fazer isso. O ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, Joaquim Levy, assumiu a pasta com a mesma missão de fazer o ajuste fiscal e foi sabotado antes de começar o tricô.
É que, por incrível que possa parecer, o distinto público rabuja ideologicamente quando se fala em ajustar as contas públicas, mas aceita passivamente as marradas do fisco na boca do estômago, pois acha que não está pagando 80% de impostos quando está tomando a sua cerveja gelada.
igual ao plano estelionário de Dilma, que havia prometido outra coisa na campanha, e depois de eleita fez outra. A diferença é que no Plano B, a DILMA chamava de concessão.
ResponderExcluirFHC, LULA, DILMA e agora TEMER todos são iguais em suas políticas, aumentar impostos para resolver os problemas, e depois, vem a público posar de grandes gestores.
Não aprenderam nada com as últimas manifestações, as urnas irão acabar com os planos de poder destes políticos, e os Historiadores encarregados de desconstruir estes "heróis", o Homem que acabou com a inflação, o pai dos pobres, o presidente operário, a mãe do povo, etc.
Não seria melhor usar a fórmula E=M.C²... e aguentar outra bomba atômica na nossa cabeça?
ResponderExcluir