Embora negue, o senador Ciro Nogueira encontrou-se com o vice-presidente da República, Michel Temer, na sexta-feira passada (8) , em São Paulo, quando conversaram sobre a saída do PP da base do governo.
A reunião do PP, de ontem à tarde, portanto, da qual não participou o senador Nogueira, foi por ele conduzida.
Após a saída do PMDB, o PP passou a ser, depois do próprio PT, o maior partido da base aliada. O seu desembarque, portanto, na atual circunstância, tem um efeito corrosivo para o governo maior do que teve a mal enjambrada saída do PMDB.
O fato é que o governo, desde o início, conduz mal a crise do impeachment, adotando um discurso equivocado de “golpe”, o que tem serventia exclusiva para os seus torcedores, mas é uma postura arrogante, que investe contra os próprios parlamentares que estão munidos da letra constitucional para proverem seus argumentos.
Para piorar o soneto, o governo escolheu absolutamente mal quem lhe fizesse a defesa na Comissão Especial da Câmara: o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que embora tenha sido parlamentar, não é benquisto na Casa.
Cardozo adotou, durante as duas manifestações que fez na Comissão, uma postura extremamente arrogante, não atentando que estava ali para defender a presidente e não para atacar os parlamentares favoráveis ao impeachment.
A sucessão de erros de avaliação do governo foram os seus maiores adversários, e doravante, com esse quê de beijo da morte do PP, Dilma Rousseff só tem ao seu favor a maioria de dois terços exigida pela Carta para que o impeachment chegue ao Senado.
E esta maioria, embora quanto mais se aproxime do limite, mais pesada se torne à oposição obter, está cada vez mais se aproximando do necessário, pois a falta de muque do governo é a alavancagem da oposição e já se começa a formar na Câmara Federal a ideia de que Dilma está prestes a receber a extrema-unção.
Dá pra confiar em políticos?
ResponderExcluire desespero pra escapar da lava jato. que deve ta rolando de chantagem no meio não deve tá fácil. caras mudam muito rápido.mas vamos aguardar.
ResponderExcluira arrogancia do ze cardoso,e o reflexo da chefe;que nao consegue ter dialogo com os deputado.se nao consegue um dialogo como vai ter os votos.ta apeada.
ResponderExcluirPoucas vezes li uma coisa tão certa "a falta de muque do governo é a alavancagem da oposição"! A culpa pertence o erro.
ResponderExcluirDe Recife aceito a tua inscrição no Clube dos Avôs.Seja benvindo a essa maravilhosa experiência...Um abraço!
ResponderExcluir"Com a saída do PMDB..." Não faça isso com seus leitores. O único que desembarcou foi o ministro Henrique Alves, fiel escudeiro do Michel Temer. Até V. Exa está mais agarrado no seu posto do que viola e violeiro...
ResponderExcluirSeu pupilo, então, nem se fale... O PMDB sem ser governo não é PMDB, pode ser tudo menos o PMDB.
Você está equivocado. A frase está correta: o PMDB saiu do governo. Quem decidiu isso foi o Diretório Nacional, com a autorização de 23 dos 27 Diretórios Regionais e dos 66 deputados federais do partido, apenas 7 se posicionaram em permanecer no governo. O PMDB, portanto, embora tenha saído do governo com a expectativa de voltar a ser governo, objetivamente, está fora do governo.
ExcluirOs ministros e o presidente da CDP não são o PMDB. São eles que, equivocadamente, permanecem no governo e, caso o PDMB venha a assumir a presidência da República, devem sofrer as consequências da dissidência.
Como meu preparo intelectual está muito aquém do seu, ainda me impressiona o seu contorcionismo semântico, para explicar o que não pode ser explicado.: "Os ministros e o presidente da CDP não são o PMDB". É verdade, não são o PMDB, mas são DO PMDB, e como tal deviam seguir a orientação do partido.
ExcluirInclusive, várias vezes V.Exa ja defendeu fidelidade partidária. Ou a sua fidelidade não é partidária? É com sobrenome?
Não se deprecie, ou pensarei em lhe indicar um livro de autoajuda.
ExcluirNão estou explicando nada: estou afirmando. E você entendeu a afirmação: até asseverou que "é verdade". E é verdade também que "deveriam seguir a orientação do partido", e é verdade também que eu defendo a fidelidade partidária, e é verdade também que eu sou fiel ao grupo político ao qual pertenço dentro do PMDB, e é verdade que esse grupo político tem sobrenome.
E porque eu defendo a fidelidade partidária afirmei, no final da resposta anterior, que os que não a seguirem “devem sofrer as consequências da dissidência”.
Não se trata de depreciar-se é a realidade nua e crua ( como dito alhures ). Quanto a ajuda, é sempre bem-vinda, pode indicar...
ExcluirParsifal, além do assalto que o Brasil sofreu e sofre, a arrogância do "Primeiro Ministro Lula" a Dilma, transformou o Palácio Do Planalto em palanque eleitoral, repetindo em todas as "ações de apoio, não vai ter golpe". A repetição monocórdica dos argumentos falsos,levam cada vez mais à descrença da população, que espera dos seus falsos líderes. posições firmes, contra a corrupção que envolve o PT.
ResponderExcluirEu sempre digo que advogado é bicho tinhoso, como de fato é. Pessoas filiadas ao PMDB foram indicados a cargos, ditos da cota do PMDB, com a unção de Senador do PMDB, num governo do PT, cujo vice-presidente e sócio formal desse latifúndio é do PMDB, que tem, é claro, outros sócios, digamos assim, menos engalonados. Nem diria que ao ficarem nos cargos esses integrantes do PMDB são apegados às benesses, essas coisas. Entendo que as pessoas têm seus valores e convicções que devem ser respeitados. Mas tergiversar sobre ser PMDB ou não ser PMDB é de uma pobreza intelectual que dá dó. O titular desse Blog é muito mais inteligente e agradável de ler, especialmente pelo humor meio ácido que o comentário lavrado acima. Se a Dilma for apeada do poder, certamente o PMDB terá muita força para colocar pessoas preparadas - e as tem em seus quadros -, o titular do Bolg incluído, posto ser assim a forma de se governador aqui nesses tristes trópicos.
ResponderExcluirNão, não é pobreza intelectual e sim realidade política nua e crua.
ExcluirE você entendeu de forma equivocada. O fato de ministros do PMDB não terem seguido a orientação partidária não significa que o PMDB não saiu do governo, pois os ministros "não são o PMDB", e o partido, se tivesse uma liderança nacional que o conduzisse, tomaria as providências a esse respeito.
Mas o Helder, em quem eu votei, é filiado a qual Partido? Em sendo filiado as pessoas, seus eleitores, não têm esse entendimento. Não tem vivente que não associe o Helder e o caro Diretor CDP ao PMDB. Entendo a sua resposta como advogado, mas ela não convence.
ExcluirVocê ainda não entendeu. Vamos ao desenho:
ExcluirO Helder, o Jader, os outros ministros que permaneceram no governo, eu, e mais que o valha, somos do PMDB.
Mas o PMDB não somos nós somente e sim os seus 149 deputados estaduais, os seus 68 deputados federais, os seus 18 senadores, os seus 7.935 vereadores, os seus 1.068 prefeitos, os seus 817 vice-prefeitos, os seus 7 governadores, o seus 4 vice-governadores e os seus 2.356.091 filiados em todo o Brasil.
Daí porque, dizer que o PMDB não saiu do governo porque 6 ministros filiados ao PMDB não deixaram os cargos, não tem fundamento algum. E foi nesse contexto que eu respondi que os 6 ministros “não são o PMDB”. O PMDB, como você viu acima, é muito mais do que isso.
Dessa forma que eu entendi: quando V.Exa era Dep. Estadual, pregava a barlavento ( aprendi com Sua Exa ) que era fiel ao partido, seguia orientação do partido - ainda que pessoalmente fosse contrário. Ledo engano. Pois, a "orientação do partido", na verdade era a orientação do seu chefe. Ou seja, nada de novo, V.Exa continua a seguir a orientação do seu chefe.
ExcluirCom V.Exa não tem fidelidade partidária, tem fidelidade ao chefe, simples assim
P.S: Eu sei que não tenho nada a ver com isso, V.Exa pode ser fiel a quem quer que o valha...
Exatamente. O PMDB é uma enorme confederação partidária e cada estado dessa confederação tem um comando independente, pois o partido não tem comando nacional (por isso nunca conseguiu alavancar uma candidatura presidencial).
ExcluirDentro desta confederação sou fiel ao PMDB do Pará e sigo as suas determinações. Toda agremiação tem um chefe, comandante, barão, duque, rei, ou qualquer coisa que emita as determinações, e quem não se sentir satisfeito com isso não está obrigado a permanecer nela.
Como o meu pai me dizia que caititu fora da manada vira comida de onça e a minha manada eu já conheço e ela me conhece, prefiro manter-me nela.
Esperto foi o PSDB e o Jatene, que quando viu que o PMDB queria lhe tomar o poder, mandou o partido mais fisiológico do Brasil catar coquinho. Seguiu adiante e agora está dormindo em berço esplêndido.
ResponderExcluirEsse PMDB e piada
ResponderExcluirgrande erro de dilma foi nao parar a lava javo ,,, ela saindo. vamos ver se o juiz moro vai fazer gracinha??? a bandalha venceu. infelizmente
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