“Ela não sabe fazer política”. Esse é o mantra de todos os políticos do Brasil, inclusive os do PT, a respeito de Dilma Rousseff, que chegou à presidência na pegada do lulo-petismo, quando o seu criador terminava um governo nos píncaros da popularidade.
Quando Dilma se elegeu presidente, a onda na qual Lula surfou já quebrava, mas Dilma resolveu seguir com o rebojo, fazendo experimentos econômicos que se sustentaram durante o seu primeiro mandato, mas as escoras do tapume se romperam já no início do segundo, quando se fez necessário o ajuste fiscal, a única salvação da lavoura, mas que ia de encontro a tudo o que ela tinha se comprometido na campanha de reeleição.
A condução, doravante, foi tão imperita que Dilma, além de não ter feito o ajuste, sabotada que foi pelo Congresso Nacional, com a ajuda do próprio PT, acabou sendo inapelavelmente taxada como um estelionato eleitoral.
Para potencializar o desgaste, a Operação Lava Jato tomou a pauta da República e a cada capítulo escrito, menos conseguia a presidente, por conta do seu péssimo tato político, manejar o governo.
Desde a admissão do processo de impeachment na Câmara, o governo cometeu uma sucessão de erros e o primeiro deles foi não ter liquidado a fatura ainda no final do 2015, achando que acomodaria a base no decorrer de 2016.
A avaliação foi equivocada. A presidente e seus auxiliares não atentaram para o mantra que inicia essa postagem: falar com Dilma Rousseff, mesmo que se consiga algo, é certeza de não sair satisfeito, pois a postura dela é sempre arrogante. Dilma oxida qualquer interlocutor.
Tal atitude é tolerada vinda de um executivo bem avaliado e com base sólida no Parlamento, mas vinda de uma presidente acuada, cuja única força de ataque é o seu gênio irascível, é uma bomba de percussão.
E a frequência dessa bomba acelerou quando Dilma e Lula alucinaram depois da condução coercitiva dele: foram dois elefantes dançando tango em uma loja de cristais. O efeito disso foi patente durante a busca por apoio do STF e de votos contra o impeachment, quando o leite derramava.
O gênio autoritário de Dilma Rousseff a isolou em um labirinto e quando Lula e o PT resolveram vir em socorro, menos por ela e mais pelo projeto do lulo-petismo ameaçado, ela já se tinha transformado em um estorvo para ambos, mas a única salvação era salvá-la.
Exatamente às 21h23m de ontem (17), deu-se o ponto de inflexão estatístico em desfavor de Dilma no placar de votação: naquela hora o saldo de votos (82) para alcançar os 342 necessários à aprovação ficou menor do que o saldo necessário para barrar a proposta (83).
Como havia uma alavancagem percentualmente maior para o impeachment, a curva de aprovação revelou-se com mais de 60% de chances de seguir em aclive e na curva favorável à Dilma lia-se meros 38% de chances de reverter o quadro. Naquela hora, a estatística mostrava que o impeachment seria aprovado com 363 votos.
Exatamente às 23h09m, o placar da Câmara Federal cravou 342 votos a favor do impeachment. O deputado que selou a remessa do processo para o Senado, onde começa uma nova batalha, foi Bruno Araújo (PSDB-PE).
A presidente já fala em reverter a situação na Câmara Alta, onde será necessária apenas maioria simples (41 senadores) para aceitar a denúncia da Câmara Federal, quando, se ocorrer, Dilma será afastada da presidência, assumindo o vice-presidente Michel Temer.
Se aceitar a denúncia, o Senado terá 180 dias para julgar Dilma Rousseff, precisando, no dia do julgamento, quando a sessão é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, de maioria de dois terços (54 senadores) para lhe cassar o mandato.
Veja abaixo como votou a bancada federal do Pará:
O deputado Beto Salame (PP), absteve-se de votar.
A bela simone e a fera elcione sempre contra o povo. Que tristeza ver as sras. se desmoralizarem por conta do amor do marido, a bela, e pelo amor ao filho, a fera.
ResponderExcluirWlad, o bobo da corte, do Pará para o mundo. Ridículo.
ResponderExcluirParabéns aos seis deputados e deputadas que disseram NÃO ao golpe corajosamente!
ResponderExcluirÉ a maldição do poste. Políticos que se julgam semideuses impõem suas vontades, escolhendo verdadeiros neófitos para lhes suceder e, assim, demonstrarem prestígio supremo. Imaginam que, uma vez eleito, seu apadrinhado se conservará subserviente. No Brasil isso se repete nos diversos círculos de poder, quer municipal, estadual ou federal. Como exemplo até então mais notório tínhamos o Celso Pita, em São Paulo, e que Maluf catapultou ao cargo de prefeito da maior cidade do hemisfério Sul. Desde então, Maluf teve de se contentar com o cargo de deputado federal eleito nas sobras de votos de coligações, abdicando de seu maior sonho que era ser presidente da República. Lula vive, agora, seu calvário. Quem era Dilma Rousseff? Será que dentre os militantes históricos do PT não existiria ninguém digno de sucedê-lo? Com certeza havia governadores, ministros, prefeitos, deputados ou senadores com capacidade para o exercício da presidência da República." A história é um mestre implacável. Ela não tem presente, apenas o passado se projetando para o futuro. Tentar se segurar é ser varrido para o lado.(Jonh F. Kennedy)."
ResponderExcluirEspero que as duas mulheres do Jader não consigam se reeleger pro próximo pleito.
ResponderExcluirO cantor Sergio Reis hoje Deputado - Matou o menino da porteira,Sua musica a qual narra a historia de um menino que abria a porteira na estrada de ouro fino, na ida e na volta da comitiva o menino estava morto.
ResponderExcluirHoje graças ao governo Dilma, o menino da porteira talvez não tivesse morrido - Teria um médico cubano cuidando da sua saúde, teria o bolsa família para sua alimentação, teria o pronatec, e o prouni ou o IFPA, poderia ser um técnico de nível médio ou quem sabe um advogado
como o Dr. Parsifal
Sergio Reis Tive que ir hoje na casa de meu pai quebrar a sua coleção de discos do cantor sergio reis.
Meus agradecimentos a palavra cumprida de Jader Barbalho.
Desde já declaro meu voto em Helder Barbalho por gratidão
jose wellington-Tucuruí
Olha só como são as coisas, eu vou votar na Simone. Me senti representada por ela. Apontou pro probo Cunha e mandou ver.
ResponderExcluirDepois de toda essa explanação, faltando incluir - inflação alta, desemprego elevado, juros nos píncaros, déficit fiscal volumoso, etc, etc, etc... Faço uma pergunta recorrente a um ex-deputado, futuro desempregado: você acha mesmo que D. Dilma tem como reverter alguma coisa?
ResponderExcluirA única reversao certa é o endereço dela: Porto Alegre-RS.
Todos os seus itens declarados e os et ceteras, estão contidos no "fazendo experimentos econômicos que se sustentaram durante o seu primeiro mandato".
ExcluirA porteira da Câmara Federal, uma vez aberta, torna-se muito improvável de ser revertida no Senado.
Adoro ficar desempregado. Só quando estou nessa situação posso fazer aquele adorável circuito Elizabeth Arden.
O dia que eu empatar com Sua Excelência, vou comemorar igual ao Michel Temer- também, motivos não lhes falta: Pres. da República ( sem o ônus da eleição...), 75 anos, esposa com 32 e gestante do seu segundo filho...
ExcluirEnquanto isso, vou aprendendo um pouco da arte da política com Sua Excelência...
A Bela e a Fera votaram correto, em defesa do Pará e do Brasil pela democracia e contra a hipocrisia do animo 09:04
ResponderExcluire o Arnaldo Jordy heinnn esse sim politico profissional, pensa que enganou. wlad era de se esperar , sempre foi esfuziante e menino alegre não ia perder a oportunidade de soltar a franga em rede nacional.
ResponderExcluirEdmilson honrou a história dele e o meu voto. Decepção foi o Jordy. A bancada a favor não me surpreende em nada. No mais, jogaram a Dilma na fogueira que nem a Joana D'arc e vai levar uns 100 anos para a reabilitarem.
ResponderExcluirJá vinha acompanhando o Jordy pelo twitter e me decepcionei. Acabou coma carreira política dele, se ele acha que os eleitores do Umarizal e nazare vão votar nele, está muito engando. Primeiro foi o caso do aborto, agora atentado à democracia, fim de linha futuro ex-deputado.
ResponderExcluirEstranhou-me o fato de a Datafolha não divulgar nenhuma pesquisa no sabado. Na pesquisa de domingo, feita entre os eleitores pró e contra Dilma, houve mais uma queda, para 54%, salvo engano. Que tal fazer uma postagem sobre a queda nas pesquisas dos que querem o impeachment da Dilma, Parsifal?
ResponderExcluir2018 vem ai. Vamos conferir se as duas deputadas Elcione e Simone se reelegem. E só conferir.
ResponderExcluirJordy ficou bem localizado na foto, do lado do Wlad e embaixo do Eder Mauro, os três se merecem.
ResponderExcluirNunca vi tamanha bizarrice como essa do dep.vlad, o Pará não merecia passar tamanho vexame, como pode meu Deus um cara que vive em extorquir prefeitos.
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