Em 2007, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi acusado de receber ajuda financeira do lobista Cláudio Gontijo, que por seu turno obtinha o dinheiro de construtoras, para pagar despesas pessoais do senador, entre elas o aluguel de um apartamento e a pensão alimentícia para uma filha dele com a jornalista Mônica Veloso.
Ao que consta de matéria publicada ontem (17) pela Folha de S. Paulo, o quê de pagar puladas de cerca com o erário é uso de mais de um espectro das cores políticas nacionais.
A jornalista Miriam Dutra, que teve manteve um relacionamento extraconjugal com o ex-presidente FHC nos anos 80 e 90, declara aos quatro ventos que ele lhe arranjou um contrato fictício, de US$ 3 mil por mês, com a Brasif, que à época era a concessionária dos free shops nos aeroportos brasileiros.
Mirian confessa que "jamais pisou" em uma loja para trabalhar e que recebia o valor através da Eurotrade Ltd., empresa da Brasif com sede nas Ilhas Cayman.
A jornalista relata que, ao perguntar a FHC sobre de onde viria o dinheiro, ele confidenciou que “depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior”, para que a empresa repassasse o valor mensalmente a ela. A Folha questionou o dono da Brasif, Jonas Barcellos, que confirmou o acerto, mas “não lembra de detalhes”.
Eu não entendi essa triangularização: não seria menos trabalhoso entregar o dinheiro direto à Miriam? Ou os dólares já estavam no paraíso fiscal?
Mas como FHC é do PSDB, claro que nada será investigado, afinal, qual o problema em um presidente da República pegar US$ 100 mil, vindos não se sabe de onde, depositar em uma conta nas Ilhas Cayman, em uma empresa que tem concessões públicas federais, para pagar a sua concubina em módicas prestações mensais?
Deixemos o FHC de lado, afinal, temos que investigar o senador Renan Calheiros que, por suposto, fez algo parecido.
Será que desta vez vai aparecer algum promotor paulista zeloso e justiceiro para intimar a depor e abrir inquérito contra a jornalista e o ex-presidente FHC, ou mais uma vez os crimes e estripulias dos tucanos, como diz o Moro, NÃO VEM AO CASO??? Duvido que apareça algum...
ResponderExcluirNº 33, sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016 COMPANHIA DOCAS DO PARÁ
ResponderExcluirEXTRATO DE INSTRUMENTO CONTRATUAL
ESPÉCIE: Termo Aditivo nº 08 ao Contrato nº 17/2011; CONTRATANTE:
Companhia Docas do Pará - CDP; CONTRATADA: S. P.
UNIVERSAL SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA - ME; OBJETO:
Prorrogação de prazo; PRAZO: 06 (seis) meses; DATA DA ASSINATURA:
12.02.2016; SIGNATÁRIOS: Parsifal de Jesus Pontes e
Raimundo Rodrigues do Espirito Santo Júnior, respectivamente Diretor
Presidente e Diretor Administrativo-Financeiro da CDP e Felix
Melo de Sousa, Sócio Administrador da Contratada.
Vossa Excelência é muito ciumento. Deixe o FHC, isso é intriga da oposição, e veja só, foi a FOLHA que deu início à matéria - e V. Exa ainda diz que a FOLHA é pessedebista?!?
ResponderExcluirQuem iniciou a conversa foi a revista/tabloide Brazil com Z.
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