Desde ontem (21) a empresa holandesa Mammoet Salvage começou a retirada das cerca de 650 toneladas de óleo contidas nos tanques do Haidar, naufragado no porto de Vila do Conde.
A operação, pelos potenciais danos ambientais que poderia causar qualquer falha no processo, passou uma semana para chegar ao momento de ignição, e envolveu engenheiros navais e mecânicos, mergulhadores e uma equipe de técnicos. Os coordenadores das equipes envolvidas vieram da Holanda e os demais membros foram recrutados entre profissionais brasileiros.
Duas balsas de apoio, diversos containers onde se instalaram escritórios, caminhões tanques, guindastes, máquinas de solda submarina, plantão de helicóptero, bombas de sucção e injeção de ar, eletroímãs e uma balsa tanque com capacidade para 800 toneladas de óleo fazem parte do circo armado no teatro das operações para esgotar os tanques do Haidar.
A acoplagem dos imãs, soldados em terminais de mangueiras de alta pressão nas paredes externas dos oito tanques, por onde, através de uma mangueira de alta pressão, mas de bitola menor, é introduzida uma haste de aço rotatória, em cuja extremidade há uma possante furadeira, capaz de perfurar o aço dos tanques e neles abrir o orifício por onde será expulsado o óleo à superfície, é a parte mais delicada da operação e precisa ser cercada de cuidados extremos, pois qualquer milimétrico erro pode provocar o rompimento da carga do imã, expondo o orifício que já possa ter sido aberto, o que causaria o que se quer evitar: derramamento de óleo.
As oito operações de acoplagem foram perfeitas e nem um pingo de óleo escapou.
Desde o naufrágio até o início da retirada do óleo, a equipe da Mammoet levou 16 dias, tomando menos tempo que a média internacional, que é calculada entre 25 e 30 dias. O início da drenagem do Costa Concórdia, por exemplo, naufragado em plena União Europeia, a menos de 500 metros da margem da cidade de Isola del Giglio, deu-se no trigésimo dias após o naufrágio.
A Mammoet Salvage prevê que o Haidar estará totalmente drenado em 10 dias. O óleo, por não ter tido contato com a água, está perfeito para uso e será entregue ao armador.
Quantos votos na eleicao do ano que vem vai render esse acidente?
ResponderExcluirComo estao os bois no fundo do navio? Estao conservados?
Quem está pagando a conta?
1. nenhum
ResponderExcluir2. mortos
3. não
4. CDP
enquanto isso a ponte do moju continua interditada
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