Tentando administrar as consequências do naufrágio de um navio com 5 mil bois dentro, minhas passagens pela política nacional se têm feito nos intervalos em que a crise sossega para respirar.
Fica cada vez mais insustentável a permanência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara Federal e o acordo amarrado entre ele e a presidência da República, para que ambos não naufraguem, perdeu liga no momento em que não combinaram com a imprensa e com os intermináveis lances da mais longeva operação policial do Brasil, a Lava Jato.
Nessa refrega, e com a descoberta das densas manchas de batom nas vestes de Eduardo Cunha, que abriu conta no exterior usando o próprio passaporte diplomático como documento de identificação e assinando as fichas como se estivesse abrindo conta no Bradesco da esquina, a presidente Dilma, contra quem ainda não há motivos legais para impeachment, leva vantagem.
Cunha, aliás, deve intuir que já avista a curva do cabo da Boa Esperança e deveria tratar de negociar, entregando a presidência da Câmara, para, pelo menos, se manter deputado, pois se perder o mandando veremos nova transferência de presos na carceragem da PF de Curitiba, para ceder vaga à ele, pois o juiz Moro é daquela escola que prende antes para depois condenar.
Enquanto isso, o ex-presidente Lula, que já teve filho, sobrinho e papagaio nas bordas da Lava Jato, que tem mais delator premiado do que boi no ventre do Haidar, continua a sua cruzada para despejar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, da Esplanada dos Ministérios.
Até quando a presidente Dilma - que recusou na última sexta-feira (16) a carta de demissão de Levy e foi embora para a Suécia e de lá disse que o Levy fica – vai aguentar a pressão de Lula, que quer Henrique Meirelles na Fazenda, ninguém sabe.
A posição do mercado com a queda de braço é confortável, pois o clube aceita Meirelles tanto quanto Levy, embora a forma como ambos tratam a administração do ajuste seja sensivelmente diversa.
nao esqueça que o operador fernando baiano,deu com a lingua nos dentes e disse a quem entregou malas de dinheiro surrupiado da petrobras. e como sempre o velho morubixaba do pmdb do pará ta atolado ate o pescoço nessa lambança.alias coisa que a ele e muito peculiar.
ResponderExcluirEsse angu ficou só caroço não tem mais como ser servido!
ResponderExcluirEi Parsifal, e a operação da Haidar, conseguiu engrenar uma rotina??????????
ResponderExcluirCreio que sim. Isso não quer dizer que não hajam novas inconformidades, pois isso é igual carregar gelatina nas mãos: sempre escorrega algo.
ExcluirO grande problema agora é o social, as perlengas políticas e as vaidades de competências.
Bom dia amigo te mandei uma mensagem pelo celular...um carinhoso abraço
ResponderExcluirPois é meu amigo, essa de vaidades de competências vai dar trabalho, o ser humano, é só vaidade.
ResponderExcluir"Trabalhar com língua falsa para ajuntar tesouros é vaidade que conduz aqueles que buscam a morte." (Provérbios 21 : 6)
No final, seras recompensado, terá oportunidade de mostrar seu trabalho e sua competência em nível nacional e internacional.
V.Excelencia não desconfia que seu amigo Lula está praticando diversionismo? Afinal, assim como as águas de Barcarena empurraram os bois à praia, às investigações estão empurrando o seu amigo Lula contra a parede.
ResponderExcluirQuando SEMAS, IBAMA,CDP, Policia... deixarem, faça uma matéria/comentário falando sobre o terceiro pedido de prisão decretado pelo Juiz Sergio Moro, contra Marcelo Odebrecht- mesmo já estando preso... Se não é penima, parece...
Na verdade o Moro pratica esse pleonasmo prisional para prevenir que, caso saia um HC para uma, já tenha outra garantindo que a cela permaneça fechada. O processo penal, no Brasil, tem essa peculiaridade.
ExcluirMas que é "sui generis" é. Não é?
ExcluirO Moro é sui generis
Excluirpor isso que o Juiz que instrui o processo não deveria ser o mesmo que julga.
ExcluirPresidente, devemos pedir a Deus que tenhamos mais Moro por ai pois precisamos desta gente para colocar na cadeia muita gente grauda que anda roubando o Brasil em especial estes da classe politica.
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