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A tragédia do Haidar em charges

Shot 013

Publicada no “Diário do Pará”, em 13.10.2015

Comentários

  1. Prezado Parsifal,
    para um momento posterior, depois da tempestade acalmar, sugiro um estudo semelhante para o Rio Tocantins, de. Abaetetuba até Cotijuba.
    Para definir o movimento das águas, velocidades máximas e mínimas, dispersão dos poluentes e óleos, direção do fluxo e batimetria - isso dá mais subsídios às decisões em contingências!

    Feito na UFPA por estudante da região:
    Modelagem do transporte de contaminante de referência com T50 = 7 dias na Baía de Ilha Grande - http://www.sisbahia.coppe.ufrj.br/Animacao/Guajara.htm

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    1. Parabéns. Um trabalho de extrema utilidade, que poderia ser estendido para a área de todos os portos alfandegados do Pará.
      Por favor, depois da refrega me procure. Quero fazer para todos os portos da CDP. Se tivéssemos isso para Vila do Conde, a perseguição das manchas seria bem menos trabalhosa.

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  2. Os urubus foram mais competentes nessa tragedia do que

    As nossas autoridades. Fato!

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    1. Na verdade, os urubus não foram competentes: não conseguiram da uma bicada na manada, até hoje. O pessoal da limpeza não deixou. Competentes mesmo foram eles. Já não há mais carcaças na praia da Vila do Conde.

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    2. Não foi o que vi na tv.

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    3. Todas as carcaças que você viu na TV, na praia de Vila do Conde, já foram retiradas. A operação terminou por volta das 20h de hoje. E não foram os urubus que levaram.

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  3. os adeptos de uma religião oriental colocam os corpos de pessoas falecidas no cume das montanhas mais altas para que as aves comam os cadaveres. Não tenho certeza de é o zoroastrismo.
    deixar e até ajudar os urubus a encontrar os cadaveres dos bois teria sido uma solução. ecologicamente boa. Quanto mais eles comessem, menos volume sobraria para ter que enterrar ou dar outra destinação. Não sei porque os funcionarios não deixaram os urubus chegar.

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