José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, como José Sarney foi governador do Maranhão, senador da República, presidente do Senado por três vezes e presidente da República, tendo se tornado um dos políticos mais influentes do Brasil.
Mas eis que José Sarney resolveu, aos 85 anos, aposentar-se. Seus adversários afirmam que a aposentadoria foi uma forma de não ser derrotado em uma eleição na qual ele teria grandes probabilidades de perder, mas é fato que quatro anos antes da eleição de 2014 ele já afirmava que não concorreria a cargo algum.
Há quatro meses sem mandato e sem o governo do Maranhão, que lhe poderia dar sustento político para continuar tendo a atenção da bancada do PMDB do Maranhão e do Amapá, Sarney, por não mais ter o que entregar ao Planalto, experimenta a alvorada de um ostracismo que ele não esperava chegar tão pronto.
Talvez nas suas centenas de conversas com o ex-presidente Lula, ele não tenha levado a sério o que Lula sempre fala brincando, mas é a mais perfeita tradução da realidade: “político sem mandato nem o vento bate nas costas”.
Ao invés de procurar outras brisas, Sarney insiste em carregar um cetro imaginário: telefona para ministros, encaminha nomes para cargos, pede audiências à presidente da República.
O que era ouvido com gentileza no início, começa a se tornar um incômodo com o passar dos dias e já há demandado que recusa as ligações com aquele típico “está em reunião e depois liga”.
Já há ministro reclamando, em petit comité (mas paredes têm ouvidos para escutar e bocas para contar), que não atura mais as investidas de José Sarney, pois se “o Planalto já não está conseguindo atender quem tem mandato, imagine os que não tem”.
Independentemente dos méritos e deméritos de José Sarney, ou do que possam dele dizer os que o admiram e os que o odeiam, alguém precisa aconselhá-lo a se recolher, pois assim sempre será recepcionado nos bailes da República como um benemérito portentoso, mas se continuar com essa postura inglória, não tardará a chegar o dia em que José Sarney voltará a ser apenas José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa.
experto mesm é o ex-deputado parsifal que conseguiu de imediato uma boqunha no ministerio da pesca. kkkk
ResponderExcluirNo caso, o Sarney é um rei zumbi. Tá morto, mas continua teimando em andar como se tivesse vivo.
ResponderExcluirSe for verídico sua narração ( e creio que o é ), equivoquei-me. Quando o legendário Sarney "aposentou-se", pensei: homem sábio, depois de mais de 60 anos no poder e já assistindo pelo retrovisor a indesejada das gentes, resolveu se recolher. Assim, como o fez D. Vicente Zico recentemente...
ResponderExcluirSerá que foi ledo engano?
Estou a vender o peixe (sem trocadilhos) pelo mesmo preço comprado, sem ágio e nem deságio.
ExcluirÀ propósito, o vento está a lhe faltar nas costas, também?
ResponderExcluirAinda não porque faço parte do topo da estrutura partidária e tenho voz em algumas decisões locais. Mas, mesmo assim, não é mais vento: somente uma leve brisa.
ExcluirPor acaso o Sr. participou das manobra nas eleições passadas do PMDB? Por exemplo apoiar a candidatura da muher do prefeito de Tucuruí. Da manobra em Castanhal onde o PMDB tem um prefeito eleito pela sigla do partido e não teve candidato de liderança local a deputado estadual, aceitando a candidatura de Milton Campos do PSDB. Abaetetuba e Cametá, grandes municípios eleitorais, sem candidaturas de lideranças locais. De Breves aonde o prefeito é do PMDB e também não houve candidatura de peemedebistas locais. E por aí vão para não cansar seus leitores com mais exemplos. Não acredito que tenha aceitado tudo isto que pode ter provocado um resultado desastroso na eleição majoritária.
ExcluirPor acaso o Sr. participou das manobra nas eleições passadas do PMDB? Por exemplo apoiar a candidatura da muher do prefeito de Tucuruí. Da manobra em Castanhal onde o PMDB tem um prefeito eleito pela sigla do partido e não teve candidato de liderança local a deputado estadual, aceitando a candidatura de Milton Campos do PSDB. Abaetetuba e Cametá, grandes municípios eleitorais, sem candidaturas de lideranças locais. De Breves aonde o prefeito é do PMDB e também não houve candidatura de peemedebistas locais. E por aí vão para não cansar seus eleitores com mais exemplos. Não acredito que tenha aceitado tudo isto que pode ter provocado um resultado desastroso na eleição majoritária.
ExcluirPor mim, o PMDB teria candidato a tudo em todas as eleições.
ExcluirParabéns pela atual afirmativa, mas pelo visto não adiantou o Sr. pertencer ao topo da estrutura do partido. Creio que naquele momento o Sr. não foi escutado nestas decisões e se foi não obteve sucesso na necessária audiência.
ExcluirVossa Excelência é hilário. Tem a minha simpatia ( não, não o meu voto ).
ResponderExcluirO blogueiro já perdeu o pronome de tratamento, portanto, Excelência, somente seus textos.
ExcluirNo meu tratar, o Excelência, é uma polidez a pessoa do blogueiro.
ExcluirAlém do Priante, estaria também o Sarney agora a atrapalhar as negociações sobre nomeações na CDP- Companhia das Docas do Pará?
ResponderExcluirNão, ele apenas tenta influenciar no Maranhão e Amapá, sem êxito.
Excluiresse Ribamar prejudicou muito o Brasil e a maioria dos brasileiros.
ResponderExcluirFechou os bancos nos dois ultimos dias uteis de seu mandato para que o collor pudesse sequestrar o dinheiro nas contas corrrentes, aplicações financeiras e caderneta de poupança .Como teve muitos mandatos e tinha poder na camara e no senado, também é um dos culpados pela legislação que favorece delinquentes profissionais e brigões.