De vez em quando uma lufada de bom gosto passa pelo rádio. Imaginem que eu ouvi hoje, voltando para casa, “Peter, Paul and Mary” cantando Blowin’ in the wind, e corri para fazer essa postagem.
No início da década de 60, o empresário musical Albert Grossman juntou três cantores, criou o trio de folks, “Peter, Paul and Mary” e os apresentou no “The Bitter End”, um popular café do Greenwich Village, em Nova York.
O trio fez sucesso e o seu primeiro álbum ficou no Top Ten da Billboard por dez meses. Doravante veio a fama: um Grammy, discos de Ouro, até que, em 1999, entraram para o panteão norte-americano dos artistas vocais, o Vocal Group Hall of Fame.
Na icônica “Marcha sobre Washington”, em 1963, quando Martin Luther King fez o pronunciamento mais significativo da sua cruzada pelas liberdades civis, que ficou conhecido como “I have a dream” (Eu tenho um sonho), o trio se apresentou antes de Luther King, o que os marcou como artistas engajados, ao lado de Joan Baez e Bob Dylan.
Em 1970 o trio se separou e os três tentaram carreira solo, sem sucesso. Eu, por exemplo, jamais comprei um disco solo de nenhum.
Em 1978 juntaram-se para uma apresentação contra a energia nuclear. O sucesso foi enorme e eles voltaram a fazer shows juntos até 2009, quando Mary Travers faleceu, vítima de uma leucemia da qual ela fora diagnosticada em 2004.
Uma das minhas interpretações preferidas do trio, também um dos maiores sucessos dele, é “Blowin’ in the Wind”, composto por Bob Dylan, que abaixo vai:
"How many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
The answer, my friend, is blowin' in the wind..."
A Mary era linda, e antes que o Dunga pergunte, quem dava umas bitocas nela era o Peter.
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