Há 2,6 mil anos, a Ásia cunhava as primeiras moedas
circulantes em grande escala, revolucionando o modo como era feito o comércio.
Embora a moeda física cada vez mais caia em desuso, a
espécie ainda tem fôlego para circular por um bom tempo: arrisco 100 anos.
Mas um dos países escandinavos pretende acabar com o
dinheiro físico bem antes disso e o processo, usualmente, está a pleno vapor
por lá. É a Dinamarca, onde as cédulas já são apenas 25% da circulação
monetária de todo o país.
E aproveitando o embalo, o governo dinamarquês anunciou,
semana passada, que a partir de 2016, as
lojas de departamentos, postos de gasolina e restaurantes não mais aceitarão
dinheiro físico.
A medida foi apresentada em um pacote de cortes de gastos do
governo dinamarquês – ou vocês pensam que é só a Dona Dilma que corta? – e um dos cortes
foi exatamente no custo de fazer dinheiro, afinal, fazer dinheiro custa dinheiro (segundo a Bloomberg os EUA despenderam US$ 6 bilhões em 2013 na fabricação de notas).
E sabem qual o outro país que está mais perto da Dinamarca
nesse ponto? Ele está aqui, perto de nós: o Equador.
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