A morte do “rei do blues”, B.B King, ainda insepulto 12 dias após o falecimento, ganha ares de folhetim policial.
As herdeiras do músico, Karen Williams e Patty King, acusaram formalmente a empresária de King, LaVerne Toney, e o secretario particular dele, Myron Johnson, de o terem assassinado por envenenamento.
Segundo a Associated Press, a polícia de Las Vegas, onde o bluesman faleceu, já investiga o caso.
Patty e Karen afirmaram que LaVerne, que trabalhou com King por 39 anos, e Johnson, mantiveram o corpo do pai sem acesso ao legista por cinco dias e que só foi dado acesso a elas, ao corpo, na ultima quinta-feira, 21.
O cerne do folhetim seria a fortuna deixada por King, da qual LaVerne foi nomeada por ele como inventariante.
A autopsia do corpo só foi feita no domingo, 24, nove dias após a morte. Os resultados, segundo os legistas, deverão estar prontos apenas em oito semanas.
O enterro de B.B. King está marcado para o próximo sábado, 30, na cidade de Indianola, no Mississippi, de onde ele saiu dos campos de algodão para o mundo.
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