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Mostrando postagens de abril, 2015

No divã, sem psicanalista

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Como do afogado o chapéu é lucro, às voltas com o seu nome envolvido nas investigações da Lava Jato – ele ainda culpa o Planalto por isso – e perdendo o protagonismo do Congresso para o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que lhe tomou o Ministério do Turismo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resolveu, também, chutar a canela da presidente da República que, nesse momento, virou marisco entre o mar e o rochedo dessa espécie de neue parlamentarismus tupiniquim. Não citando diretamente a presidente, Calheiros, que nunca foi homem de bater de frente com ninguém, acusou hoje (30) o PT de “ aparelhar o Estado ” e não deixou de virar a alça de mira ao próprio PMDB, disparando rumo ao vice-presidente Michel Temer, que ao assumir a coordenação política do governo, teve como um dos primeiros atos reforçar a posição de Cunha, em detrimento de Calheiros. Ao resolver tirar o Ministério do Turismo de Renan e dá-lo a Cunha, Michel achava que acalmaria esse, mas o que fez foi zang

O Rolls-Royce Ghost Series II

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A joia acima é o Rolls-Royce Ghost Series II, reestilizado a partir do modelo I, que saiu de linha. Mas para os proprietários de um RR sair de linha não é problema: eles passam a ser colecionadores. E a concessionária paulista, nos Jardins é claro, já vendeu um dos dois que chegaram em 2015. A RR garante que o Ghost (Fantasma) não faz ruído algum ao se deslocar: o motor, um 6.6 V12 biturbo, de 563 cv, é hermeticamente fechado em uma cápsula e o interior do veículo também tem um perfeito isolamento acústico. Os bancos são revestidos de couro de bois criados na própria fazenda da RR, na Inglaterra (esses touros devem comer leite moça ao invés de capim), que produzem a pele “mais macia do mundo”. Quem já dirigiu um desses afirma que o possante turbo e a suspensão em estado de arte faz os 2.360 kg e 5,4 metros do Ghost “flutuar” de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h. Ah, e a suspensão é regulada eletronicamente conforme o peso e o terreno, fazendo co

Câmara votará Reforma Política no final de maio

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), destarte os defeitos que lhe carimbam uma certa truculência no trato político com o Planalto, tem demonstrado que, na chuva ou no sol, está decidido que a pauta da Câmara Federal deve seguir viagem e não estacionar em decenais delongas sobre temas nacionais que são caros ao país. No caso da terceirização, por exemplo, a Câmara votou. Se o projeto será modificado no Senado, onde creio que será aparado nos excessos, é outra história, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), vai na contramão ao avisar que na Casa Alta o projeto terá longo curso, pois o Congresso precisa votar e entregar ao Brasil a pauta limpa. Seguindo com a sua procissão, o presidente da Câmara já avisou: nenhuma viagem oficial será autorizada aos deputados na última semana de maio, pois nessa semana será votado o texto da Reforma Política, e como esta se costura como Emenda à Constituição, o quorum é qualificado, ou seja, só passa com uma mai

Conforme as regras do jogo STF concede prisão domiciliar aos presos da Lava Jato

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“Eu perambulava pelas ruas de Annapolis, a capital do estado de Maryland, nos EUA, quando um monumento me chamou a atenção. Uma imponente estátua de bronze de um homem negro, identificado como MarshalThurgood, costeado por um conjunto de colunas que sustentava duas lajes gravadas com a mesma frase lavrada no cume da colunata da Suprema Corte dos EUA, em letras capitais: “EQUAL JUSTICE UNDER LAW”, em tradução livre, “Não há Justiça sem obediência à lei”. Avistei um guarda, a quem perguntei de quem se tratava. Ele retrucou-me como se eu fosse um descuidado cidadão de Maryland: “Você não sabe quem foi Thurgood Marshall?!”. Sem me rogar, respondi que não. O guarda empertigou-se: “Esse homem colocou as regras no jogo!”. Fui à tréplica: “Que jogo?”. O guarda apontou à frase e ensinou-me: “a Justiça é um jogo e o Senhor Marshall colocou regras no jogo. Os patrocínios do Senhor Marshall deixaram claro como, quando e onde os juízes devem agir e até onde eles podem ir para submeter um cida

Enquanto isso…

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No Hangar, ontem (27), na abertura da VI Conferência Internacional dos Direitos Humanos, presentes o presidente da OAB Nacional, Marcus Vinícius Coelho, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, o governador do Pará Simão Jatene, espalma a mão… A um grupo de professores da rede estadual de ensino, que a mais de 30 dias em greve, portavam cartazes de protestos ao governador. As duas fotos acima são de Ricardo Amanajás, para o Diário do Pará. E do outro lado do mundo, em Katmandu, os nepaleses fazem a faxina nos destroços causados pelo maior terremoto sofrido no país nos últimos 100 anos, que deixou, até agora, um saldo de mais de 4 mil mortes e prejuízos materiais de cerca de US$ 10 bilhões. A foto é de Bernart Armangue, para a AP. E não se descuidam de fazer as preces em um dos altares que restaram intactos no templo de Indrayani. A foto é de Bernart Armangue, para a AP.

Aquela velha sensação de insegurança ocorre em frente ao prédio da Justiça Militar Federal

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E agora, quem poderá nos valer?

Drops de manguinha de cheiro

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São Paulo com dengue O estado de São Paulo, maior e mais rica unidade da Federação, quem diria, é o campeão de dengue no Brasil, com 222.044 casos confirmados de janeiro de 2015 até 22 de abril de 2015. Os números são do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), que também registrou, em São Paulo, 98 mortes no mesmo período. Mulheres brasileiras O relatório da ONU, “Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos”, apresentado ontem (27), na cidade do México, coloca o Brasil em destaque como o país que mais gerou “trabalho digno para as mulheres”. Segundo o relatório, de 2001 a 2009, a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro subiu de 54% para 58%. Negócio fechado Como gato escaldado até de água fria tem medo, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no mensalão e investigado, novamente, na Lava Jato, notificou, através do seu advogado, a vara do juiz Sergio Moro, que a sua empresa “JD Assessoria e C

Abu Bakr al-Baghdadi, líder do EI, estaria morto

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Em sendo verdade o noticiário que tomou a pauta de hoje (27) em todo o Oriente Médio, o brocardo de que vaso ruim não se quebra está destituído para o Estado Islâmico (EI). A Rádio Iran, de Teerã, foi a primeira a dar a notícia de que o tresloucado líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, teria morrido nesta segunda-feira, como efeito de um bombardeio no qual foi atingido há cerca de um mês. O britânico “The Guardian” contradiz a Rádio Iran, mas confirma que o estado de Baghdadi é grave. Já a Waradana, a agência de notícias do Iraque, confirma a morte e adita que o substituto de Baghdadi já prestou juramento, assumindo-lhe o turbante e prometendo ser tão louco quanto ele. O EI gosta de doutores. Baghdadi era (ou ainda é) doutorado em Filosofia pela Universidade Islâmica de Bagdá e seu suposto substituto, Abu Alaa Afri, segundo a Newsweek, é doutorado em física e ex-professor da mesma Universidade. Acaba tendo razão à minha avó Ciló, uma das mais requisitada curandeiras da cidade, quando Tuc

Lâmpadas flutuantes

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A mesma tecnologia que permite aos trens de alta velocidade Maglev (levitação magnética) desenvolvidos no Japão, flutuar sob a ocorrência de polos diferentes de imãs, é usada na decoração. Primeiro foram os globos flutuantes que fizeram sucesso, mas logo caíram de moda por serem peças meramente decorativas, e caras. Agora a tecnologia traz algo que pode ser decorativo e útil: as luminárias com lâmpadas flutuantes. Desenvolvidas pela Lunaluxx e pela Flyte, elas agregaram à levitação magnética uma fonte de energia já bem conhecida: a indução, obtida de uma bobina instalada na base, que faz as lâmpadas acenderem. O efeito é ótimo, como se vê abaixo: O projeto já arrecadou US$ 176 mil no Kickstater e a pré-venda menos cara já está em US$ 249.

A guerra dos sexos na visão de Camille Paglia

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A nova-iorquina Camille Paglia, 68 anos, professora, ensaísta e escritora é uma das mais respeitadas e controvertidas intelectuais do feminismo mundial. Com conceitos feministas paradoxalmente aparentes, consegue ser uma espécie de feministas antifeminista, se considerarmos a tez fundamentalista inaugurada por Betty Friedan nos anos 60 e atualizada por Gloria Steinem nos anos 70, quando a famosa “Guerra dos Sexos” se tornou uma bandeira que se não era empunhada pelas mulheres, ou ela era indigna ou alienada. Paglia imiscuiu-se nas espinhosas sinuosidades daqueles conceitos e tentou traçar com eles um novo tricô, dando-lhes ares que poderiam ser manejados à quatro mãos: femininas e masculinas. À Friedan e Steinem, Paglia acrescentou Katharine Hepburn e Amelia Earhart, exemplos de mulheres emancipadas dos anos 20 e 30 que, de uma maneira transversal, afirmavam o sexo feminino, mas não “ atacavam os homens, não insultavam os homens e não apontavam os homens como fonte de todos os proble

Professores, chuvas e sinais

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A greve dos professores da rede estadual de ensino completa 30 dias amanhã (25). A pauta que ainda emperra uma negociação conclusiva é o pagamento retroativo do piso salarial, que o governo, embora se tenha comprometido a parcelar o pagamento, e pagar, desde 2013, apenas em 2015 começou a saldar o acumulado de 2011, em parcelas de R$ 30,00 mensais, segundo o Sintepp. Pelo estado físico dos prédios escolares e pela desinteligência entre docentes e governo, parece que professores e alunos não são parte integrante do Pacto pela Educação. Não é verdade que o governo do Pará prepara uma ampla campanha midiática para demonstrar que o altos índices de violência em Belém do Pará são culpa da chuva e dos sinais de trânsito.

Ministro da Justiça italiano autoriza extradição de Henrique Pizzolato

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Desde quarta-feira (22), o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 sete meses de prisão no mensalão, que tentando frustrar-se à prisão evadiu-se para Itália, foi comunicado pelo ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, da concessão do pedido de extradição feito pelo Brasil. Hoje pela manhã (24) o governo brasileiro foi formalmente notificado da decisão, que assina prazo de 15 dias para que o país vá buscar Pizzolato, que se encontra sob a custódia do governo italiano. A extradição de Pizzolato abriu nova fonte de jurisprudência no direito italiano e quiçá no mundo. Embora haja um acordo de bilateralidade com o Brasil para extradição – acordo que o Brasil não cumpriu no caso Cesare Battisti - é dogma jurídico que nenhum país extradita seus cidadãos. No caso Pizzolato, todavia, a Justiça italiana decidiu que ele tem dupla cidadania – brasileira e italiana - e sempre optou pela primeira, jamais se estabelecendo como cidadão italiano, sempre tendo

Britânica The Economist chama Dilma Rousseff de “Fantasma do Planalto”

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A ilustração acima encabeça o “ The ghost in the Planalto ” (O fantasma no Planalto), da edição desta semana da revista britânica “The Economist”. A revista relata que a presidente Dilma Rousseff “há menos de 4 meses do seu segundo mandato, ainda permanece no Planalto, mas não está mais no poder” e sugere que “o Partido dos Trabalhadores não mais dá as cartas em Brasília”. E repercute o que a oposição vem dizendo cá: Dilma terceirizou a economia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a quem a revista taxa como “um economista treinado na escola liberal de Chicago”, e a política ao vice-presidente da República Michel Temer (PMDB), não deixando de ressaltar a influência da pauta nas mãos dos presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Dedica um parágrafo a Eduardo Cunha : “Ele conseguiu a cabeça de quatro ministros em dez semanas de cargo". A revista se refere a Pepe Vargas, ex- Relações Institucionais; Ideli Salvatti, ex-Direitos Humano

Juiz Sérgio Moro determina a soltura de cunhada de Vaccari

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Como tenho criticado o juiz Sérgio Moro pelos seus decretos de prisão preventiva que se acabam transformando, pela delonga do tempo, em aplicação de penas antecipadas, tenho que elogiá-lo hoje (23), por ter tomado uma decisão absolutamente correta do ponto de vista processual penal. Moro determinou a imediata liberdade de Marice Correa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, presa, a pedido do MPF, sob a suspeita de receber propinas da OAS, no esquema criminoso implantado na Petrobras. A prisão de Marice se fundamentou em uma gravação de um caixa eletrônico, na qual “ela aparece” fazendo depósitos de valores na conta de sua irmã Giselda, a esposa de Vacccari. O advogado Claudio Pimentel pediu a liberação de Marice afirmando que a sua cliente jamais efetivou tais transferências e que imagem é da própria esposa de Vaccari, muito parecida com a irmã que estava presa, e pediu a perícia da imagem para constatar o que alega. O juiz Moro, ao ler a afirmação do advogado e

Que a força esteja com você

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A aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) apresentou ontem (21) a sua mais nova aeronave temática: um 787-9 Dreamliner, caracterizada com as tintas do robô R2D2, da clássica saga de George Lucas, Star Wars. O tema faz parte da divulgação de mais um capítulo da saga, a ser lançado no final de 2015, intitulado "Episódio VII: o despertar da força". O 787-9 Dreamliner é a mais bela aeronave comercial já desenhada:

Repasses ao fundo partidário não podem ser contingenciados

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Depois de sofrer duras críticas dos líderes do Congresso, que já haviam sinalizado à ela que vetasse o aumento do fundo partidário, a presidente Dilma, para emendar o soneto, anunciou que contingenciaria parte dele. O anúncio foi feito pelo vice-presidente Michel Temer. Horas depois, na boca da noite de ontem (22), o próprio vice-presidente, através de nota, declarou que o fundo partidário não pode ser contingenciado porque é uma despesa de execução obrigatória, o que significa que os partidos políticos receberão quase R$ 1 bilhão em 2015. O soneto, portanto, permanecerá com as rimas de pé quebrado, pois a emenda não poderá, a priori, ser feita com o contingenciamento. A nota não esclarece a base legal da execução obrigatória das verbas do fundo partidário, mas a legislação que a restringe é infraconstitucional, ou seja, em havendo consenso entre o Planalto e o Congresso é possível modificar a legislação para permitir um percentual de contingenciamento, à discricionariedade do Pod

Vivendo a vida perigosamente

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A presidente Dilma Rousseff perdeu ontem (22) uma boa oportunidade para tomar uma atitude que seria bem apreciada pela população, que seria vetar o aumento do fundo partidário, votado pelo Congresso no orçamento da União. O aumento será de 171,7%, o que resulta em um repasse aos partidos, em 2015, de R$ 867 milhões, contra R$ 308 milhões que foram repassados em 2014, em um tempo em que a palavra corte de despesas e contingenciamentos estão na ordem do dia. O PMDB já havia comunicado à presidente que concordaria com o veto e não trabalharia para derrubá-lo, o que daria a certeza, à presidente, de que o veto seria mantido. Mas, inexplicavelmente, o orçamento foi sancionado sem o referido veto. Questionado, o Planalto esclareceu que a presidente preferiu sancionar o inteiro teor do orçamento e depois contingenciar as despesas, inclusive o fundo partidário, que seria contingenciado em uma média de 40%, mas essa foi uma atitude politicamente inábil. Primeiro porque a maioria da popula

Trem Maglev japonês atinge 603 km/h

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A nova geração de trens-bala japoneses, os Maglev, promete concorrer com os aviões: o protótipo, em teste desde 2012, atingiu ontem (21) a velocidade de 603 km/h, rompendo o seu próprio recorde do último teste, enquanto a velocidade dos aviões comerciais tem média de 820 Km/h. A Central Japan Railways , pertencente ao grupo Japan Railways , uma espécie de empresa de economia mista japonesa que controla as oito empresas ferroviárias do país, declara que a vantagem dos Maglev sobre os aviões é o número superior de passageiros que transporta. Com os Maglev, abreviatura de Magnetic Levitation (Levitação Magnética), a nova linha Tóquio-Nagoya (286 km) deverá ser viajada em 40 minutos em média.

Desculpa de amarelão é comer barro

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Em entrevista à TV Liberal, na segunda-feira (20), o secretário de Saúde de Belém, Sérgio Amorim, para tirar do colo do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) o crônico problema de atendimento no setor, saiu-se com uma pérola de diversionismo: afirmou que Zenaldo “ só não comprou o Hospital Porto Dias porque a presidente Dilma negou a verba ”. Eu atravesso uma situação parecida: só ainda não ganhei o prêmio da virada da Sena porque todas as vezes que jogo, a sorte me tem negado a verba. É uma pena que eu não tenha, até hoje, ganhado na Sena, mas é providencialmente bom – seja por quais cargas d´água forem - que a prefeitura de Belém não tenha comprado o Porto Dias, pois isso seria um péssimo negócio. O que, todavia, deveria causar mais de uma espécie é o fato de, já na boca do segundo tempo do mandato do prefeito de Belém, um secretário seu debitar à compra, ou não, de um hospital, o péssimo atendimento de saúde que o município presta. É bom alguém ensinar ao secretário que há outras causa

Como nascem as borboletas

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Abaixo, um curta flagra borboletas eclodindo dos casulos no berçário do Museu de História Natural de Londres:

José Serra faz coro com FHC e Marina Silva e diz não haver causas para impeachment

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Depois do ex-presidente FHC enquadrar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que finge comandar um pedido de impeachment esteja a presidente Dilma resfriada ou com dengue, ontem (20) foi a vez do senador José Serra (PSDB-SP) ratificar FHC, no que parece um movimento dos capi do tucanato para por zelo na banalização do instituto constitucional. Durante palestra na Universidade de Harvard (EUA), José Serra (PSDB-SP) foi direto ao ponto: “ oposição precisa ter responsabilidade. Impeachment é quando se constata uma irregularidade que, do ponto de vista legal, pode dar razão a interromper um mandato. E eu acho que essa questão ainda não está posta ". A questão a que Serra se reporta é a bicicleta que o governo deu nos bancos públicos, a fim de estocar um arremedo de superávit: a pedalada fiscal. E por que Serra diz que “essa questão ainda não está posta”? Porque a imprensa repercute o que ainda não existe. Os leigos, ao lerem os jornais, acreditam que o Tribunal de Contas da União (TCU)

A revisão descuidada

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A chamada de capa de “O Liberal” de ontem (20), exatamente o domingo, quando os jornais dobram as tiragens, trouxe um erro na grafia da palavra “obesidade”. É raro tal tipo de erro na posição em que esse ocorreu. A revisão deve ter tido a orelha arrancada.

Pedalada fiscal não é motivo para pedido de impeachment, mas bote, e mote, da oposição

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A tal pedalada fiscal, sugerida pelo TCU, como irregularidade, ao apreciar as contas de 2014 do governo federal, é o novo prato de resistência da oposição para sustentar um impeachment da presidente Dilma. Esclareça-se: represar repasses a bancos que operam programas governamentais foi inaugurado em 2001, pela equipe econômica do tucano FHC, com a finalidade de forçar superávit no fechamento do balanço. A manobra foi tida como uma inteligente tucanice contábil e o TCU passou batido no drible, que se tornou praxe doravante, todo santo ano, até 2014, quando a corte de contas resolveu ensaiar um pira-paz-não-quero-mais , opinando que a esticada no débito, colocada na coluna do saldo, é uma pedalada no superávit que, sem o passe, seria déficit. O que é pedalada fiscal? Digamos que você deve R$ 10 mil no banco, mas mesmo tendo o dinheiro para quitar resolve gastá-lo em uma viagem à Europa. Pronto: você deu uma pedalada na dívida e no banco, coisa que o brasileiro adora fazer. O que o T

A Queen, uma das 100 melhores bandas de rock do mundo, não resistiu à morte de Fred Mercury

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Com mais de 300 milhões de discos vendidos em todo o mundo, a “Queen”, classificada na 51ª posição pela Rolling Stone no ranking “The 100 Greatest Artists of All Time” (Os cem melhores artistas de todos os tempos), foi uma das mais influentes bandas de rock do mundo. Concentrada excessivamente no talento vocal inigualável de Freddie Mercury, a banda não conseguiu resistir-lhe à morte: destarte a aptidão musical dos demais membros da banda, a Queen era a figura carismática de Mercury e a sua marca registrada era a voz do cantor, que já iniciava qualquer nota nos píncaros da escala. Para mim, a apoteose da banda foi há 30 anos, quando ela obnubilou todas as demais participações de artistas renomados, durante o Live Aid de 1986, que ocorreu no estádio de Wembley, em Londres. E a apoteose dessa apresentação foi a defesa de Radio Gaga , quando Mercury tomou mais de 300 mil pessoas nas mãos e as sincronizou com as batidas da banda que lhe sustentavam o tom. É de arrepia até hoje as b