Pular para o conteúdo principal

Pelo piso

Shot 006

Os professores da rede estadual de ensino fecharam ontem a Avenida Nazaré, em frente ao Centro Integrado de Governo, protestando contra o não pagamento do piso salarial nacional da categoria pelo governo do Estado.

Além do pagamento do piso, pedem a imediata implantação do Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração e denunciam a precariedade física das escolas, pedindo a imediata reforma da rede.

O Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado (UEPA) também participou do movimento, que reúne durante o dia de hoje (20) para decidir sobre uma greve geral da categoria.

Comentários

  1. Deputado,
    Parece que o mês de outubro chegou antecipadamente. Já estamos no Círio de Nazaré.

    ResponderExcluir
  2. Suprema Barretada:

    Depois de 25 anos de promulgada a constituição federal (2013),

    finalmente o STF havia reconhecido a mora na regulamentação de

    direitos dos servidores públicos e decidiu favorável a alguns Mandados

    de Injunção que pediam que o próprio preenchesse a lacuna da falta de

    regulamentação do parágrafo 4° do Artigo 40.

    Houve um momento de expectativa otimisma em relação ao julgamento

    dos primeiros Mandados de Injunção que chegaram ao STF, mas logo

    se avolumaram milhares destes e os excelentíssimos senhores

    ministros vendo a avalanche de trabalho que haviam arrumado para si,

    e a enorme insatisfação do governo federal (que os colocou lá),

    trataram de tomar o caminho de volta, através de uma via abstrata que

    se permeia no sentido da frase "no que couber".

    "No que couber" significava e significou depois, para eles, aquilo que

    nada mudou desde o início. Os servidores entenderam tudo errado. E

    assim a blindagem que protege o desinteresse dos governos em

    relação ao parágrafo 4º do Artigo 40 da Constituição foi mantida, e até

    reforçada. E mais, mandaram aviso para pararem de remeter

    Mandados de Injunção ao STF, que isso nada tem a ver com eles.

    É mais ou menos como se os ministros do STF estivessem em alto mar

    e fossem socorrer dois naúfragos. Ao primeiro diriam: 'tome este Kit de

    salvamento composto por uma boia emoldurada por uma corda para

    ajudar a se segurar nela'. E voltando-se para o segundo náufrago (que é

    servidor público) diriam: 'No que couber, voce terá o mesmo tratamento

    dado ao primeiro', e logo a seguir jogassem apenas a corda ao mar.

    Continua a mora, continua a lacuna de regulamentação, continuará a

    indisposição do executivo em criar lei complementar, continuarão os

    servidores sem serem assistidos pelo 4º parágrafo e... por fim... logo

    chegará um tempo em que nenhum servidor federal, estadual, distrital,

    ou municipal de uma das capitais poderá requerer judicialmente revisão

    do tempo de serviço anterior ao seu regime jurídico estatutário, porque,

    ou já morreram ou terão se aposentado sem esse recurso. Aí o

    parágrafo 4º vai se transformar numa espécie de "direito fóssil

    constitucional" tal qual um embrião de dinossauro que não rompeu a

    casca do ovo.

    Resta a pergunta (se é que ela ainda faz sentido) ¹se os poucos

    servidores (que ainda restam) que tiveram parte inicial do tempo de

    serviço anterior ao RJU e portanto contribuintes do INSS (está certo

    chamá-los de empregados públicos?), seriam reconhecidos pelos

    "supremos" como celetistas, e poderiam receber o kit completo (a boia

    no caso viria ser o direito a conversão de tempo especial), e ²se muitos

    servidores públicos municipais interioranos ainda têm este direito.

    É possível que os "supremos" digam que não são nem uma coisa nem

    outra. Muito pelo contrário.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Ninho de galáxias

A imagem acima foi liberada pela NASA e elaborada a partir de dados colhidos do telescópio VLT do Chile, o maior do mundo.   É o conglomerado de galáxias JKCS041, que vem a ser o mais distante ponto do universo visualizado até hoje: está a 10,2 bilhões de anos-luz da Terra.   1 ano luz é a distância que a luz percorre em uma ano, ou seja, se já tivéssemos tecnologia para viajar à velocidade da luz, a nave que nos poderia levar até a JKCS041 demoraria 10,2 bilhões de anos para chegar lá.   Mas, o que o VLT viu, não é o presente, e sim o passado: a luz emitida pelo conglomerado que agora chegou aos portões da Via Láctea, o nosso endereço no universo, saiu de lá há 10,2 bilhões de anos.   Passado este lapso de tempo, as coisas devem estar bem diferentes por lá.   Mas, o que eu quero mesmo é dar uma de Carl Sagan : na Via Láctea há milhões de sistemas, com milhares de planetas em cada um deles.   O JKCS041 é um conglomerado de milhares de galáxias, com milhões de s