Os portais anunciam a morte de Cláudio Marzo, nessa tarde de domingo (22), aos 74 anos. Desde o início de março o ator estava internado no CTI da clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, com pneumonia.
Vi Marzo, pela primeira vez, quando cheguei em Belém para fazer admissão ao ginásio (final dos anos 60 e início da década de 70) em uma das novelas da dona dos horários nobres: Janete Clair.
A novela era “Véu de Noiva”, dirigida por Daniel Filho. Marzo contracenava com Regina Duarte, a “namoradinha do Brasil”.
Conta a Globo que Marzo, aos 25 anos, fez parte do “primeiro grupo de atores contratados pela Globo, inaugurada em 26 de abril de 1965”.
Naquela época – não sei se hoje ainda é assim – as novelas lançavam músicas e a venda da trilha sonora em LPs era uma das fontes de arrecadação da Globo.
Da trilha sonora de “Véu de Noiva”, para mim, a mais bela canção foi “Teletema”, composta por Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, defendida por Regininha, de quem, aliás, nunca mais tive notícia.
Abaixo, Teletema, na bela voz de Regininha:
Rumo
Estrada turva
Sou despedida
Por entre lenços brancos de partida
Em cada curva sem ter você vou mais só...
Como disse o compositor João de Barro, “a saudade mata a gente, morena…”
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