Uma das vítimas do Petrolão é a reforma política. O governo, e o PT, fragilizados com o escândalo que permeia diversos partidos da base, não terão tento para tocar a agenda dentro do Congresso, onde as principais teses da reforma encontram resistência.
Resta a pressão de fora para dentro do Congresso, mas mesmo a população tem um entendimento arredio aos pontos chaves da reforma, como o voto em lista e o financiamento público.
O PT mantém o cronograma deliberado e anuncia que a “Campanha pela Reforma Política” terá início no dia 10 de fevereiro, quando o partido completa 35 anos. No cronograma do PT a proposta será enviada ao Congresso em junho.
Como 2015 acabou antes de começar e será pautado pela macro e microeconomia e pelo desdobramento do Petrolão na Justiça, o qual, creio, será tocado no trote regular que marchou o Mensalão, as eleições municipais de 2016 ainda serão tocadas no mesmo sistema que já apodreceu, mas se mantém no galho pelas convenientes escoras que lhe encosta o status quo.
Ainda, o Congresso que iniciará a legislatura em 1 de fevereiro de 2015, será o mais conservador desde o final da ditadura e o perfil entronado se fez no atual sistema: quem assim lá chegou assim deseja que fique.
Só nos resta, para certo fingimento de consolo, acreditar que assim é porque assim o eleitor quer que seja. Portanto, amém.
Caro Parsifal, novamente venho te cumprimentar pela análise sobre a reforma política. É absurdamente impensável, que só no Congresso, tenhamos 32 partidos com assento. Um dos bons negócios é a criação de partidos políticos no Brasil.O fundo partidário, sustenta uma camada de malandros, sem votos, nem qualquer doutrina. Lembro-me, quando o jurista e senador Paulo Brossard, ao saber que cerca de 40 partidos aguardavam registro perguntou: será que no Brasil, existem 40 doutrinas? Só a " cláusula de barreira ", como passo inicial, permitirá uma reforma séria. Para concretizar tal cláusula, há necessidade que os partidos tenham, em 9 estados, e no País inteiro, uma determinada quantidade de eleitores. E, já vem por aí, segundo notícias, mais 1: o Partido Liberal.
ResponderExcluirReforma politica séria, só quando, como passo inicial for obrigatória a "cláusula de barreira " que exige um número de votos, em pelo menos 9 Estados, e , um total maior no País. O Congresso que se instalará, ano que vem, conta com 32 partidos, o que me fez relembrar uma pergunta do jurista e senador Paulo Brossard, ao saber que , cerca de 40 partidos aguardavam registro: "Será que no Brasil, temos 40 Doutrinas?" Enquanto tais arremedos de partidos forem financiados pelo Fundo Partidário, não há com ter seriedade , já que muitos malandros, disso se aproveitam, para encherem os bolsos,à espera das próximas eleições, negociando os seus tempos, na mídia.
ResponderExcluirÉ no que se transformaram alguns partidos que grassam na República por falta da cláusula de barreira: mercadores de tempo de rádio e TV.
ResponderExcluirAmigo Parsifal, desculpa por ter postado dois comentários com o mesmo teor. Sou ainda aprendiz na internet, e julguei que o 1, não tinha ido. Abs Ronaldo.
ResponderExcluirDesculpa concedida.
ExcluirUm dia, conheci um simples e humilde homem que estava a levar sua vida. Homem de inteligência acima da média. Sabia quase tudo d vida. de teologia. De ciência. De tecnologia. Formou-se. PHD. Constituiu Excelente familía. Soube criar suas filhas e por isso tem bons genros. Política? Dominava. Ah, política! Estragou o homem, e hoje ele nada mais é do que aqueles que o acompanha.
ResponderExcluirA perfeição é uma característica dos deuses somente.
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