Matéria da edição de hoje (30) do “Estado de S. Paulo” resenha que “ao menos seis governadores eleitos em outubro são alvo do Ministério Público Eleitoral (MPE) em pedidos de cassação de seus mandatos por suspeitas de terem cometido irregularidades.”.
Os pedidos, reporta o jornal, atingem também os respectivos vice-governadores eleitos.
O Estadão faz a lista, que tem três nomes do PT, um do PSDB, um do PSB e um do PDT:
> Fernando Pimentel
Fernando Pimentel (PT-MG), relata o MPE, praticou “inaceitável abuso de poder econômico", inclusive, prossegue o procurador eleitoral, o próprio TRE-MG reprovou-lhe as contas de campanha alegando que os seus gastos extrapolaram R$ 10,1 milhões do “limite de despesas de R$ 42 milhões previstos inicialmente.”.
> Camilo Santana
O cearense Camilo Santana (PT) é acusado “de utilizar irregularmente recursos públicos do Fundo de Combate à Pobreza para a construção de banheiros” e de usar recursos de convênios estaduais repassados a municípios para turbinar a sua campanha.
> Wellington Dias
No Piauí o MPE entrou com 10 ações contra o governador eleito, Wellington Dias (PT), todas o acusando de “abuso de poder econômico e compra de votos.”.
> Simão Jatene
No Pará, Simão Jatene (PSDB) é acusado, em três ações, de “gastos excessivos com a Secretaria de Comunicação”, de “demissões no Hospital Ophir Loyola em período vedado por lei” e por “irregularidades no Cheque Moradia.”.
> Ricardo Coutinho
Na Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) é acusado em nove ações. Uma delas é fato comum em campanhas de reeleição: o procurador eleitoral prova que uma servidora estadual "conclamou prestadores de serviços a apoiarem a reeleição para garantir manutenção de empregos".
> Waldez Góes
No Amapá, o governador eleito Waldez Góes (PDT) é acusado de usar indevidamente os meios de comunicação do ex-senador Gilvan Borges (PMDB) para carrear apoio eleitoral a sua candidatura.
Em todas as ações o Ministério Público Eleitoral pede a cassação do registro ou diploma dos acusados e a respectiva inelegibilidade dos candidatos eleitos.
É querela pra mais de 4 quilômetros.
100 captam sufrágio ilicitamente, 6 são processados e, por muita (mas MUITA) sorte (ou azar), 1 é cassado. Essa triste estatística mostra como o crime - em tela, eleitoral - "compensa".
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