As estatísticas oficiais divulgadas pelo governo de São Paulo revelam que os roubos naquele estado se elevaram ao maior patamar já registrado desde 2001: entre janeiro e novembro de 2014 foram notificados 286.523 roubos.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), questionado sobre a estatística, saiu-se com uma pérola contumaz na boca dos amarelões cuja principal desculpa é comer barro: os roubos chegaram a esse patamar porque o estado de São Paulo já tem notificação eletrônica do crime.
Agora, segundo Alckmin, quem é roubado não mais precisa ir à delegacia, bastando acessar o sítio referente na internet e notificar a tunga, portanto, as notificações aumentaram, aumentando as estatísticas.
A emenda do governador é pior do que o soneto, pois, em estando ele correto, comprova-se que, em São Paulo, sempre se roubou muito mais (eu não estou falando do Trensalão) do que as estatísticas oficiais publicam, e desde sempre a segurança pública do tucanato, em São Paulo encastelado há duas décadas, é uma chibantice pra lá de metro.
Mas, seguindo a linha acaciana do Geraldo, eu ofereço a solução para o refluxo dos roubos em São Paulo: se foi a notificação eletrônica que os aumentou, acabe-se com ela que eles diminuem de novo, ora pois.
Se o Eça de Queirós tivesse conhecido o Geraldo, com certeza o Acácio, de “O Primo Basílio”, teria sido chamado de Conselheiro Alckmin.
É exagero falar que a segurança pública de São Paulo é uma porcaria. São Paulo conseguiu uma redução drástica nos homicídios, o pior crime que tem. É a capital do país com menos mortes por homicídio e isso se deve, sim, ao governo tucano de lá que deveria ter sido copiado pelo daqui
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