Pular para o conteúdo principal

Especialistas em acidentes aéreos sugerem que jato que conduzia Campos voava invertido

Shot 005

Especialistas em investigação de acidentes aeronáuticos nos EUA e França sugerem que o jato que transportava Eduardo Campos voava "invertido" (barriga para cima) ao sofrer a queda.

A hipótese de o jato ter pegado fogo antes da queda foi afastada depois que um vídeo, encontrado há três dias, mostra a aeronave flechando sem indícios de incêndio antes da queda.

"É possível pensar que na hora de arremeter o avião estivesse a uma velocidade muito baixa em relação ao seu peso. Isso ainda é mais acentuado se o piloto estiver fazendo uma curva para mudar a trajetória. Uma asa do avião pode ter perdido a sustentação, fazendo com que o avião virasse e ficasse em posição invertida, caindo de costas em alta velocidade", opinou Jean Serrat, ex-vice presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) da França e especialista em investigação de acidentes aéreos.

Pilotos que já consultei sugeriram a hipótese do “estol de asa”, situação aerodinâmica na qual o ar descola da asa, tirando-lhe a sustentação, o que tem por efeito imediato a rolagem da aeronave.

O especialista norte-americano Peter Goelz, ex-diretor da National Transportation Safety Board (NTSB), agência responsável pela investigação de acidentes aéreos nos EUA, ao ver o vídeo também arriscou sugerir que o jato estava invertido antes de flechar ao chão.

Não raro, a brusca inversão da aeronave causa desorientação espacial no piloto, que não a percebe, e dali para frente todos os seus comandos terão efeitos inversos, ou seja, o comandante podia estar imaginando que subia a aeronave quando, na verdade, estava embicando para o chão, e isso explica a extrema velocidade com que o avião se chocou com o solo.

Comentários

  1. Esse assunto surgiu em nossas conversas de Tucuruí inclusive com Zé Adão trazendo do comandante Wilson a informação..pensei que fosse lenda..que pena quenão é!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Ninho de galáxias

A imagem acima foi liberada pela NASA e elaborada a partir de dados colhidos do telescópio VLT do Chile, o maior do mundo.   É o conglomerado de galáxias JKCS041, que vem a ser o mais distante ponto do universo visualizado até hoje: está a 10,2 bilhões de anos-luz da Terra.   1 ano luz é a distância que a luz percorre em uma ano, ou seja, se já tivéssemos tecnologia para viajar à velocidade da luz, a nave que nos poderia levar até a JKCS041 demoraria 10,2 bilhões de anos para chegar lá.   Mas, o que o VLT viu, não é o presente, e sim o passado: a luz emitida pelo conglomerado que agora chegou aos portões da Via Láctea, o nosso endereço no universo, saiu de lá há 10,2 bilhões de anos.   Passado este lapso de tempo, as coisas devem estar bem diferentes por lá.   Mas, o que eu quero mesmo é dar uma de Carl Sagan : na Via Láctea há milhões de sistemas, com milhares de planetas em cada um deles.   O JKCS041 é um conglomerado de milhares de galáxias, com milhões de s