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Preparação Emergencial de Ressurreição

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O Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, EUA, está autorizado pela FDA (agência que regula procedimentos de saúde nos EUA) a usar uma nova técnica de emergência médica: a “Preparação Emergencial de Ressurreição”.

Trata-se de resfriar o corpo de pessoas que adentrem as emergências em estado gravíssimo, tecnicamente “matando” o paciente para que os médicos tenham mais tempo para lhe tentar salvar.

A técnica, que só está autorizada em pacientes que cheguem nas emergências com lesões gravíssimas, vítimas de acidentes ou de violência, retira o sangue do paciente substituindo-lhe por uma solução salina gelada, o que leva o coração e o cérebro a pararem as suas atividades. 

Na temperatura normal do corpo humano (± 36,4º C), os médicos têm menos de cinco minutos para restabelecer o fluxo sanguíneo, antes que o cérebro sofra danos irreversíveis ou ocorra óbito.

Com o resfriamento para 10°C, há um “congelamento orgânico do tempo” do paciente por aproximadamente uma hora, o que aumenta a margem de sucesso no salvamento, que hoje é de menos de um a cada dez gravemente traumatizados que entram nas emergências.

A hipotermia já é usada em cirurgias cardíacas e em pacientes com AVC. O experimento da “Preparação Emergencial de Ressurreição” foi usado, com total sucesso, em porcos, nos laboratórios da Universidade de Pittsburgh.

Abaixo um infográfico elaborado pela Folha sobre o assunto:

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Comentários

  1. Isso os tucanos poderão tentar com o jatene em outubro.

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  2. Parsifal;

    Açaí, farmácias, belíndia e a wonderland.

    Quem está com a razão? o que é certo ou errado? de que lado estamos?

    A periferia de Belém me deu mais uma lição de como os primeiros hominídeos viventes neste planeta escaparam da extinção: se adaptando ao meio e aos outros hominídeos.

    Nos shoppings de Belém se vende açaí misturado a outros insumos de baixo valor, uma coisa que as autoridades e a sociedade de consumo admitem como chique. Na periferia faz-se o mesmo, só que os aditivos são outros - comestíveis como a farinha e a goma disponíveis nas feiras, mas a mídia e o governo querem chocar a opinião pública e nos levar a achar o fato mais condenável do que seria.

    No centro da cidade e nas "mainstreets" dos bairros, big-ben e extra-farma disputam cada esquina lado-a-lado; mas lá na periferia distante, a compra de um medicamento básico pode signficar uma jornada por madrugadas chuvosas e perigosas - isso se não depender da receita médica. E novamente a mídia a serviço dos cartéis nos aplica outro "choque-de-opinião".

    Me questiono se estávamos tão errados no passado, quando o comércio de medicamentos ainda não havia sido dominado pelo cartel da venda de remédios, e em cada bairro do centro da cidade havia uma farmacinha. O que há de errado nisso? Será que o interesse deste e de outros cartéis deve se sobrepor ao direito humano de sobreviver no planeta?

    Órgãos públicos como a ANVISA estão cada vez mais a serviço de interesses corporativos, e a linha que separa os "execráveis infratores dos sujeitos legais" me parece cada vez mais inapropriada para dividir de fato esses dois mundos. Então que se fechem também os quiosques de açaí dos shoppings por venderam a preços elevados uma coisa misturada com xarope de guaraná, iogurtes, etc - tudo isso adulteração chique.

    O corporativismo quer nos convencer de que aqueles médicos do passado, que nos prescreviam medicamentos de uso contínuo suficientes para um certo tempo de tratamento estavam errados. Querem nos convencer de que para cada caixa ou dose, devemos novamente pagar todo mês uma nova consulta, e aceitar de bom grado interromper o tratamento se o médico estiver viajando ou de férias. E quem não tiver dinheiro para tanto, quem não achar o médico cumprindo jornada no posto de saúde, que diga sim a extinção.

    O comércio de medicamentos é um casamento de interesses corporativos, que está produzindo um efeito há muito esperado: as mega-empresas estão engolindo todas as pequenas, médias e grandes empresas regionais, e vão dominar sozinhas o mercado num futuro que já começou. Deste ponto em diante fórmulas antigas vão desapareçer e quem sabe ao comprar um novo remédio, não estaremos tomando o lugar dos cobaios de ontem; enquanto isso uns ganham milhagens em viagens de workshops por recantos turísticos e outros triplicam suas fortunas.

    A solução de sobrevivência do "Homo sapiens perifericus" foi abastecer as prateleiras com remedios para cavalo, mas em breve será o contrabando, que criará mais uma problema policial para o país.

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