A presidente da República, Dilma Rousseff, retornou ao Pará ontem (25), 35 dias após a sua recente vinda ao estado.
> A agenda
Pela manhã, em Barcarena, participou da inauguração do complexo portuário Miritituba–Barcarena, dois portos privados da multinacional americana Bunge, que investiu na obra R$ 700 milhões, propiciando que se transportem grãos do Centro-Oeste, pela BR-163, até o porto de Miritituba, em Itaituba-PA, e de lá, em barcaças, até o porto de Barcarena, denominado Terminal Fronteira Norte (Tefron), onde a carga será baldeada e exportada em graneleiros, conforme infográfico abaixo.
No início da tarde, em Belém, a presidente participou da solenidade de formatura de 1,2 mil alunos do Pronatec, onde foi anunciada a construção da ponte sobre o Rio Xingu, na BR-230, entre Anapu e Altamira, uma obra de cerca de R$ 200 milhões.
Em seguida participou do ato de entrega de 32 motoniveladoras do programa PAC 2, a 32 municípios com menos de 50 mil habitantes, no Pará.
> A política
O governador Simão Jatene participou da primeira agenda, de perfil privado, e se fez representar, nas duas outras, pelo vice-governador Helenilson Pontes (PSD), que lhe justificou a falta “devido a compromissos familiares”. Os comentários sobre a ausência do governador nas agendas públicas, iam da indisposição para uma tarde cansativa a temor de apupos da audiência, como o ocorrido em Marabá.
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), foi timidamente vaiado ao ser anunciado no Hangar. Na terceira agenda, no Parque de Exposições do Entroncamento, uma vaia mais forte foi ouvida quando Zenaldo foi chamado, mas ele não estava lá.
Depois de entregar as máquinas, a fala da presidente Dilma foi praticamente toda incomodada por um grupo de manifestantes que protestava contra o INCRA, unido a outro grupo que protestava contra a Copa. Um terceiro grupo fazia o contraponto gritando a favor da presidente. O duelo acabou por tomar a atenção da audiência nos momentos de maior esgrima.
Ao contrário do que reportou a imprensa, a presidente não demonstrou irritação com as ocorrências e manteve o fair-play durante toda a fala.
Isso é só um aperitivo do que a presidentE vai encontrar no período da Copa. Eu acredito que será muito prejudicial à sua campanha o resultado das manifestações que ocorrerão nas ruas, visto ser em pleno período eleitoral.
ResponderExcluirIsso só se repetirá se a grande mídia der a cobertura que deu ano passado, inclusive informando onde e quando aconteceria. Seria um grande prejuizo não realizar a copa agora por causa de protesto.
ResponderExcluirNão, meu caro Anônimo das 12:10, não tem mais como voltar atrás na realização da Copa. O destino foi traçado quando foi "sorteado" o Brasil como sede. O que falo é que, possivelmente, será um tiro no pé do PT essa Copa.
ResponderExcluirNão entendo o porque do tiro no pé, acho que anõnimo das 12:10 tem razão, só se a mídia der a cobertura exagerado que deu ano passado, gerando aquela enorme balburdia com muitos prejuizos e nada de algo efetivamente concreto. E só para lembrar, o horário eleitoral começa quase um mês depois do fim da copa.
ExcluirJatene vaiado em Marabá e Dilma vaiada aqui. Dois pesos e duas medidas deputado? só tem um porém, lá em Marabá, Jatene estava em terreno inimigo em função da organização do evento. Aqui, Dilma estava em evento organizado pelos seus próprios pares e mesmo assim foi vaiada.
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