Frente às pesquisas que apontam a tendência de queda da presidente, a estratégia é fincar escoras para estancar a queda: imaginam os feiticeiros do Planalto que mais uma pesquisa com queda mudará a cor do alerta para roxo.
> A receita de Lula
Dilma tem que ir pra cima dos adversários, politizando todas as falas, pois o que ela tinha de diferencial - a de que era boa gerente - começou a dissolver.
Todos os ministros têm que virar cabos eleitorais, afinal, são candidatos à reeleição também, e as obras do governo têm que andar, pois 63% dos brasileiros acham, segundo o Datafolha, que a presidente fez pelo país menos do que eles esperavam.
Mas isso vale para todos os políticos, pois nós sempre fazemos menos do que poderíamos e muito menos do que os eleitores esperavam de nós: somos uns inapetentes.
> Fé no horário eleitoral
O crescimento de Dilma, segundo os videntes, virá com o horário da propaganda oficial, pois o tempo de Dilma deverá ser o dobro da soma dos que, provavelmente, serão dispostos para Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE).
O necromante mor do petismo, João Santana, já definiu de quem será a principal costa a levar vergastadas: o tucano Aécio Neves, que provavelmente terá não só o dobro de tempo de Eduardo Campos, como já ranqueou o dobro de intenções de votos dele.
> Fiasco político
Há ainda uma confusão que o próprio governo, ao achar que se benzia, quebrou o nariz: a pesquisa da CNT (02.2014) revelou que 50,7% dos brasileiros não queriam sequer que o Brasil se candidatasse à sede da Copa, 26,1% concordam com a realização do evento, 19,7% são parcialmente a favor, 75,8% consideram desnecessários os investimentos feitos para a Copa, 13,3% consideram os gastos adequados e 66,6% consideram que os investimentos em mobilidade urbana não ficarão prontos a tempo, ou seja, politicamente para a campanha de reeleição a Copa já é um enorme fiasco.
Como eu voto em Dilma, já estou até repensando a minha recusa em assistir os jogos: tenho que fazer figa para o Brasil ganhar todas, pois assim o asco pode ser mitigado na espuma da cerveja.
> A base aliada
Com todo esse borbulhar, o Planalto ainda terá que lidar com o aumento de muxoxos da base aliada, que vendo Dilma entre a cruz e a caldeirinha, vai querer entrar no gabinete sem bater na porta, afinal, como disse Voltaire, “a política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano.”.
Pelas barbas do profeta! A sua análise tem razão e leva à reboque muitos candidatos pelo país inteiro. Uma pena Dilma começar a sucumbir. Sou mais Ela que Lula.
ResponderExcluirDilma vencerá as eleições. O que vemos atualmente é o desespero e a reação virulenta do PSDB, e seus satélites, que corre o iminente risco de perder a sua ultima muralha, São Paulo. O que Dilma tem de temer o Povo nas ruas como o que ocorreu em junho passado e o PT ouvir a militância, pois se distanciou dela, capitulando o jogo da direita. Já a imprensa dissimulada e reacionária como a Globo, Veja, Folha... e os partidos privatistas e corruptos, já não despertam confiança da população, por serem defensores históricos dos interesses das velhas elites que jogam contra o povo.
ResponderExcluirEsse aí de cima deve dormir em um travesseiro com a foto do Stalin...
ExcluirQue desânimo deputado, será mesmo que "o asco pode ser mitigado na espuma da cerveja"? Então o brasileiro não amadureceu tanto assim...
ResponderExcluirMas veja, ano passado foi o Brasil quem ganhou a Copa das Confederações e isso não arrefeceu os protestos, a despeito de a conquista ter sido comemorada sim
Não seria o caso de separar de uma vez por todas o futebol da vida real?
Clarinática (Clara&Marina)
Não podemos separar por completo o emocional do racional. O voto tem um peso específico emocional muito forte em todas as democracias.
ExcluirFutebol, como todo esporte, é emoção. E se essa emoção é positiva, tender-se-á a mitigar o negativo. A não ser que a desilusão já se tenha instalado.
O das 18:55 viúvo do FHC, dveria morar na Disney
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