Em entrevista à RTP (Rede de Televisão Portuguesa), veiculada no sábado (26), o ex-presidente Lula falou, pela primeira vez, sobre o mensalão, e jogou a conversa no chão, ao afirmar que "o tempo vai se encarregar de provar que o mensalão teve 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica", e que o julgamento foi “um massacre que visava destruir o PT, e não conseguiram".
Em resposta à insistência da jornalista Cristina Esteves, que o entrevistava Lula encerrou o assunto: "Não vou ficar discutindo decisão da Suprema Corte. Só acho que essa história vai ser recontada".
Mas a jornalista insistiu, declarando que pessoas da confiança de Lula foram condenadas no caso. Lula reagiu, tirando o fardo do colo: "Não se trata de gente da minha confiança. Tem companheiros do PT presos”.
Sobre as especulações de que Lula poderia concorrer no lugar de Dilma, o ex-presidente foi claro: "Em política, a gente nunca pode dizer não. Mas eu acho que eu já cumpri com a minha tarefa no Brasil. Não vou ser candidato."
Mas afirmou que isso não significa a sua saída da política: "Vou para a rua fazer campanha para a Dilma. Eu quero ser importante pela minha capacidade de trabalho. Eu não preciso de cargo. Eu vou fazer política".
E desdenhou sobre o noticiário econômico internacional sobre a economia brasileira: "Acho engraçado algumas revistas estrangeiras publicarem que o Brasil não está bem. Em se tratando de responsabilidade fiscal e de macroeconomia não tem nenhum país melhor que o Brasil".
Sobre as manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil, Lula creditou o tema à democracia: "Deixa o povo protestar. É um povo indo pra rua protestar e outro indo pro estádio ver o jogo".
E opina que os protestos são reflexo do crescimento do Brasil: "O povo quer mais. Você não tenha dúvida que é assim a humanidade. Se você consegue comer hoje um contrafilé, na outra semana você quer um filé.”
Mas o povo quer mais, retrucou Cristina Esteves, ao que Lula encerrou: "Eu acho extraordinário que o povo queira mais. Escola padrão Fifa, saúde padrão Fifa, transporte padrão Fifa. O pessoal querer mais eu acho ótimo. Quanto mais reivindicam, mais eu tenho o que fazer."
Tudo mentira deste ptralha!
ResponderExcluirDoutorado em tangentes...
ResponderExcluirO Lula fala e a reaçada golpista se alvoroça.
ResponderExcluirAté quando nosso pobre povo mas continuar votando nesses canalhas?
ResponderExcluirEsse parlapatão fez - e continua fazendo - tanto mal ao Brasil, que deveria ser execrado.
ResponderExcluirLula é Lula. O resto, fica com ódio! Se morderem a língua, morrem...
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/09/1345627-dirceu-foi-condenado-sem-provas-diz-ives-gandra.shtml
ResponderExcluirQuando Ives Granda Martins disse em entrevista à Folha que Dirceu foi condenado sem provas, também "jogou a conversa ao chão"? Ou eu não entendi a expressão usada na postagem?
Eu já fiz mais de uma postagem aqui afirmando a mesma coisa. E não foi somente o Zé Dirceu. Em todo o processo do mensalão não há provas claras, como exige o processo penal, para condenar nenhum dos réus.
ExcluirA expressão "jogar a conversa no chão" é falar isso claramente, sem juridiquês.
Prezado Anônimo 21:34h,
ResponderExcluirVai continuar votando enquanto existir uma Bolsa Família que dá R$ 115,00/mês.
Ah tá. Obrigado deputado. Não tinha entendido mesmo.
ResponderExcluirNão tem jeito: Lula é o político brasileiro mais destacado do início do seculo 21. O resto é coadjuvante. Gosto do Aécio, mas ele tem de se livrar dos reaças ao seu redor.
ResponderExcluiro sujeito é verdadeiramente um patife, na mesma entrevista renegou Dirceu, Genoino, Delúbio - que pagam por ele -mas, que é craque é.
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