O ex-presidente Lula especializou-se em eleger postes: Dilma Rousseff foi a primeira experiência bem sucedida e segue francamente favorita à reeleição.
A segunda investida de Lula no imponderável foi Fernando Haddad, que ele tirou da manga e transformou em prefeito de São Paulo.
Para 2014, Lula resolveu tirar outro coelho da cartola: o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançando-o para o governo de São Paulo.
Mas, ainda em processo de aquecimento, Padilha já levou um direito na boca do estômago no jogo duro que a Polícia Federal protagoniza quando deseja espargir pesticida na lavoura: a divulgação do suposto envolvimento dele no esquema criminoso montado por Alberto Youssef e André Vargas para desviar dinheiro do Ministério da Saúde.
Embora Padilha tenha, em coletiva à imprensa, negado veementemente o seu envolvimento no esquema e taxado de mentirosos os que assim o acusam, se vai ter outro meio ou fim o enredo da sua via não se sabe, mas o início é como de praxe: a PF entrega à imprensa o resultado das suas investigações; a imprensa seleciona quem ela quer acertar; publica um aperitivo do angu; espera a reação e publica a réplica com mais pimenta até que a refeição fique indigesta.
Até porque o único sem culpa no cartório é o político que nunca teve certidão de nascimento, Padilha se tornou o grande desafio de Lula que, se apesar dos pesares agora postos, ainda conseguir ser candidato e depois eleito, será necessário ao Vaticano iniciar o processo de canonização do ex-presidente, pois o milagre estará provado.
A minha previsão é que o Padilha, que bem poderia ter um futuro político no Pará, sendo que o seu domicilio eleitoral foi em Santarém, durante o governo da Ana Julia (PT) preferiu São Paulo, agora deve ser abatido em pleno inicio de campanha, quando não mais puder negar o seu envolvimento com o Doleiro, deverá ser deixado de fora, para não prejudicar a Dilma e Lula. Triste fim inicio de carreira política ao quase mocorongo santareno, apesar de ser natural de São Paulo.
ResponderExcluirEu creio que a candidatura de Padilha está incomodando não só os tucanos de São Paulo, mas a grande mídia que se nutre das verbas publicitárias do estado. Se for só jogo da mídia para melar sua candidatura, pois só se tem um trecho onde terceiros sitam seu nome, Padilha tende a sair desse imbróglio para o palácio Bandeirantes.
ResponderExcluirDep. e verdade publicação do Liberal afirmando que o Helder foi impedido de se aproximar da Presidente Dilma ontem em Belém ??
ResponderExcluirNão. O Helder esteve com a presidente no espaço VIP dos eventos, a presidente concedeu à Rádio Club, a pedido do Helder, uma entrevista exclusiva onde reforçou a aliança PMDB-PT.
ExcluirO Liberal usou um artifício para plantar a notícia que veiculou: o Helder, por não ter cargo - ele já renunciou à presidência da FAMEP para se desincompatibilizar - pelo protocolo presidencial, não podia ser chamado para a área de autoridades, no momento do evento. Ele só saia do lado da presidente, portanto, quando começava o evento.
A dor de cotovelo do Liberal em relação ao Helder é aguda. Agora lá já tem até pena de aluguel com apelido de "totó do orly". O hominho não consegue mais dormir a não ser na base de remédios fortíssimos.
ExcluirVerdade - nunca foi o forte do Liberal, desde o tempo da ditadura militar quando ele começou o crescimento.
ExcluirMeu amigo tem muito material para servir de contraponto a canonização...olhe aí!
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=nFcA2PKIcfQ&feature=youtu.be
Ótimo documentário. Vai para o front mais tarde. De repente alguém assiste pelo menos 1 minuto dele.
ExcluirPode haver aí também um fogo amigo, não? Mercadante, Marta... creio que também têm interesse em candidatarem-se ao governo de SP
ResponderExcluirNão dá mais nem para Marta e nem para Mercadante, eles não desincompatibilizaram em abril, pois ambos continua como ministros, portanto, não podem concorrer ao cargo de governador por São Paulo!
ResponderExcluirMas não seria milagre de santo, mas artimanha do diabo.
ResponderExcluirNão existe politico sério. Existem os desonestos conhecidos e aqueles que ainda não conhecemos, mas não tarda.
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