Cerca de 30% da população do Pará têm os rios como a sua principal via de locomoção. Belém recebe esse contingente nas idas e vindas do intercambio comercial e de outros serviços que os ribeirinhos buscam na capital.
Mas a cidade nunca deu atenção ao atendimento desses passageiros da agonia que é o embarque e desembarque nos portos de Belém: a foto acima ilustra uma realidade que pode ser rebatida para 90% dos portos da cidade.
A reforma e adaptação de dois dos galpões ao lado da Estação das Docas, poderá oferecer conforto e mobilidade aos passageiros que por ali trafegam, mas a prefeitura de Belém, e o governo do Estado, não devem ter olhos apenas aos portos localizados por onde passa a procissão.
Outra procissão de mesmo número, longe dos olhos dos parcos turistas que Belém recebe, amarga o descaso do poder público que, com intervenções básicas, poderia aliviar os transtornos dos ribeirinhos que vivem a embarcar e desembarcar como equilibristas de si mesmos.
Caro Parsifal,
ResponderExcluirO descaso é completo e para exemplificar a atitude da prefeitura basta mostrar o trapiche de Icoaraci. No local,centenas de pessoas passam diariamente. A reforma feita pela prefeitura destruiu a escada de acesso ao trapiche e não a reconstruiu e nem deu alternativa .O que surgiu foi uma "escada" improvisada na ladeira próxima completamente insegura e perigosa causadora de acidentes.Isso faz meses desde a "nova icoaraci" maquiada pela prefeitura Mandarei uma foto da famigerada escada
Por favor, mande, e publicarei aqui.
ExcluirSeria mais inteligente, mais saudável, mais agradável, mais econômico, menos estressante, menos poluente para todos daqui e mais surpreendente aos olhos dos visitantes se esta cidade fosse o que deveria ser.com um sistema de transportes que remetesse ao título desta postagem; Pelos rios.
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