O "Blog do Bacana" publicou hoje (30) mais uma rodada da pesquisa do "Instituto Acertar", desta feita revelando a avaliação do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) e do governador Simão Jatene (PSDB).
Zenaldo Coutinho, ainda sem dar maiores, e nem menores, explicações do que veio fazer na Prefeitura de Belém, termina o ano com avaliação regular, tendendo para o negativo, mas como ainda lhe restam 3 anos de governo, não é lícito dizer que a sua administração está perdida:
Segundo o "Instituto Acertar", a avaliação de Zenaldo Coutinho foi foi feita com "252 entrevistados nos distritos administrativos de Mosqueiro, Outeiro, Icoarací, Benguí, Entroncamento, Sacramenta, Belém e Guamá, seguindo as variáveis sexo e grupo de idade, tendo como base dados do TSE e do IBGE."
O governador Simão Jatene, como já foi dito aqui, principal avaliador político do prefeito de Belém, acaba amargando as consequências das mal traçadas linhas desse, que têm peso específico não desprezível na sofrível avaliação daquele:
No quadro acima, três pontos se ponderam:
1. Simão Jatene e considerado regular, com tendência para o negativo.
2. O eleitor trata Jatene e Zenaldo como irmão siameses, pois foi isso que a campanha de Zenaldo trabalhou.
3. A avaliação de Jatene, medida pelo "Instituto Acertar", confere milimetricamente a avaliação feita pelo Ibope, publicada em 12.12.2013, portanto, a pesquisa do "Instituo Acertar" acaba sendo, a priori, avalizada pelo Ibope.
Deputado Parsifal, o sr que tanto preza pela boa informação, me admira muito ler essa reportagem no seu blog e ver o tanto que ela é falha e descontinua, senão vejamos:
ResponderExcluir Quando um instituto de pesquisa faz uma sondagem a nível estadual como essa do Acertar, eles costumam dividir a área geográfica do Estado em microrregiões, para em seguida, fazer uma distribuição proporcional ao tamanho do universo a ser pesquisado e posteriormente estratificar quanto as variáveis consideradas (sexo, idade, escolaridade, renda etc...). A sondagem a nível estadual tem o respaldo matemático (margem de erro, variância, desvio padrão, etc..), mas a sondagem no nível da microrregião na qual o estado foi dividido, não tem nenhum respaldo estatístico, não sendo válida quando analisada isoladamente ( é por isso que na grande Belém, foi feita apenas 252 entrevistas);
O senhor como jurista que me parece ser, sabe muito bem que a lei obriga que na divulgação (mesmo que seja uma citação de outra fonte, como me parece ser o seu caso), sejam fornecidos alguns dados que foram ocultados nessa reportagem (Margem de erro, período de campo, fonte pagadora, contratante, quantidade de entrevistas, área pesquisada, e o mais importante, o número do registro da pesquisa no TRE). Como a reportagem só cita essa “análise isolada”, a mesma deveria divulgar a margem de erro dessa microrregião. Garanto-lhe Deputado, não vai ser baixa, me arrisco a ir mais além, a análise isolada dessa pesquisa, não tem nível de confiabilidade mínima para ser considerado um estudo estatístico, ou divulga a pesquisa por inteiro, ou não se divulga parte alguma. Divulgar somente uma parte da pesquisa e fazer uma análise dessa parte, é no mínimo querer enganar esse povo que há muito tempo é enganado. Acredito não ser esta a sua intenção.
Estou certo que o senhor procura ter imparcialidade nas informações divulgadas nesse blog, também não venho fazer esses comentários com intuito político, apenas aprecio uma boa notícia e acho que não precisamos mais de nenhum factoide.
A fonte da publicação está ligada na postagem e o instituto está identificado. As repercussões não têm a obrigação legal, em hipótese alguma, de copiar o conteúdo repercutido, desde que citem as fontes, o que está feito.
ExcluirFactualmente, a postagem não tem a menor intenção de esgotar o assunto e nem de fazer análises estatísticas: apenas repercute a matéria e tece considerações políticas baseadas nos resultados lidos dos quais, a priori, não tenho motivos para duvidar da veracidade, mas apenas limitar-me à tangencial da margem de erro.
O blog é aberto a comentários exatamente para estabelecer o debate, e para enriquecer as razões por você postas, seria providencial reportar-se à origem da matéria e tecer ali as considerações que, por ventura poderão ser elucidadas pelo estatístico responsável pela pesquisa. Nas ligações à fonte, você encontrará a margem de erro, o número de entrevistados e o período de campo. Não vi ali a margem de erro específica da sondagem de Belém.
Juridicamente, os meios de comunicação ainda não estão obrigados a publicar a pesquisa toda e nem sequer depositar o conteúdo em Cartório Eleitoral. Tal determinação legal passa a ser um dever a partir de 1 de janeiro de 2014, ano das eleições. Antes disso os institutos, como os que publicam os resultados, só estão sujeitos às consequências de análise do leitor, que é o que você está fazendo agora.
Números não adjudicam parcialidades ou imparcialidades: são números. A análise deles é que pode ser tendenciosa ou não. Ser parcial não significa ser falso assim como ser imparcial não significa ser verdadeiro. No caso, todavia, e em qualquer publicação de pesquisa que eu aqui repercuta, não há parcialidade e nem imparcialidade: há apenas repercussão de uma matéria e cada leitor deverá tirar, baseado em sua leitura crítica, as suas próprias observações.
Desculpe-me, mas não enxerguei até o momento, em nenhuma das publicações sobre intenções eleitorais, factoides. Serão publicadas aqui quaisquer outras pesquisas sobre esse, ou diverso assunto, mesmo que o candidato o qual apoio, esteja em último lugar, ou o contra qual eu me oponho apareça em primeiro.
'' nenhum governo é legitimo a menos que demonstre igual consideração pelo destino de todos os cidadãos sobre os quais afirme seu dominio e aos quais reivindique fidelidade'' - ronald dworkin
ResponderExcluirParsifal;
ResponderExcluirA pesquisa para governador traz um diferencial em relação a apurada para prefeito (Zenaldo ainda goza de uma certa esperança do eleitorado). Os resultados demonstram haver um hiato entre os conceitos "regular" e "péssimo"; daí a pouca expressividade do conceito "ruim". Acho isso interessante e plausível, pois confirma a assimetria política do PSDB - e tem tudo a vêr com a destinação irregular do dinheiro público.
A pesquisa anterior, do IBOPE, merece uma observação: entre os estados classificados entre os piores do Brasil em relação a qualidade dos serviços públicos, o Pará pode ser o mais bem equipado de todos e... quem sabe... melhor equipado até mesmo entre os que apresentam índices médios e bons. Isso tem a ver com o "custo PSDB". Enquanto favorece construtoras e terceirizadas com generosos milhões; Simão Jatene fecha a torneira para o aperfeiçoamento de recursos humanos, para o custeio de medicamentos específicos (como os que estão faltando desde julho no tratamento de câncer e leucemia no H.Ofir Loiola), para a prevenção de agravos de problemas de saúde - principalmente aqueles que evoluem para doenças incuráveis, etc.
Em vez de investir dinheiro no melhoramento da atividade-fim dos órgãos da saúde pública, Simão Jatene prefere fazer o gosto dos aliados, destinando milhões a fundo perdido, como os 'cursinhos de pesca' do PP de Gerson Peres e o 'telecurso presencial' do jornal que lhe elogia em todas as edições. O povo vive nas ruas em total insegurança; o ensino público é fraquíssimo e as escolas não oferecem nenhum estímulo ao estudante.
Ótimas observações. Irá para o FrontPage.
Excluireu e minha familia ja votamos nos barbalho, com toda essa campanha contra o governador atraves do diario do para, nao vai ter um governador bom no para a nao ser o helder ne meu caro deputado
ResponderExcluirÉ meu caro anônimo do dia 31. ás 17:47. Para o Dep. Parsifal e o Diário do Pará Helder é a reencarnação do Barata! Um grande estadista que "eles" querem para o nosso Estado.
ResponderExcluirBarata um grande estadista...? Creia: uma reencarnação do Barata seria a última coisa que eu desejaria que o Helder fosse. Isso não cabe mais em parte alguma do Brasil. Seja ele, ou qualquer outro o governador do Pará, o que eu quero - que deve ser o que você idem quer - é um governo que consiga romper com um modo arcaico de governar, que não mais cabe em pleno século XXI.
ExcluirTenho um candidato e quero isso dele. Escolha o seu e almeje, e cobre, isso dele, mas jamais deseje uma reencarnação do Barata: seria um retrocesso.