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Política econômica errática faz o Brasil ficar no mero crescimento vegetativo

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A presidente Dilma Rousseff usou ontem (29) a sua fala de final de ano para desancar a oposição, focando nos críticos da política econômica do Governo.

A presidente opinou que "se algum setor destilar desconfiança, especialmente injustificada, essa guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas".

> Eu destilo desconfiança

Embora eu vote em Dilma Rousseff sou um dos desancados. Discordo, desde sempre, de uma política econômica que se comporta como o indivíduo que ao sentir dor de cabeça vai à farmácia comprar um analgésico diferente a cada recidiva, até que um dia nenhum deles surtirá efeito.

Quem faz “guerra psicológica” é o próprio Governo. Os grandes investidores não definem investimentos unicamente pelo noticiário dos jornais: avaliam se o sistema econômico é responsável a longo prazo. Nessa pauta, qualquer noviço opina que a política econômica do Governo é errática.

É tão equivocada e ineficaz a política macroeconômica, que há três anos  terminamos da forma que iniciamos: crescimento pífio, abaixo das mais otimistas previsões.

> Medidas inúteis

Inúteis foram as medidas para impingir crescimento. Das renúncias fiscais, que esticaram o cobertor da União às custas do frio nos pés das demais escalas da Federação, passando pelos subsídios, principalmente através do BNDES, à empresas de solidez duvidosa, como os mais de R$ 10 bilhões – apenas para ilustrar o mais vistoso – concedidos à Eike Batista, que viraram pó, até a insensatez do Planalto de segurar preços públicos, de cuja sandice a Petrobrás foi a maior vítima, perdendo espantosos R$ 24 bilhões em valor de mercado apenas em 2013, e acumulando, em três anos, perda de 40% do seu valor.

> Sem perspectivas

O pior é que a política econômica errática de Dilma Rousseff persistirá em 2014, pois o Brasil ainda tem fôlego para resistir a um ano eleitoral em que o Planalto não só manterá a “guerra psicológica” de uma economia que há muito precisa de um psiquiatra, como pretende implementar a agenda de experimentação com foco em manter a fidelização do voto.

Não adianta achar que outro poderá fazer diferente, pois a esquizofrenia econômica de curto prazo é, comprovadamente, geradora de sufrágios favoráveis a quem está com a varinha de condão na mão.

Quando acabar o estoque de mágicas, chegará o preço da entrada do circo – cujo espetáculo o distinto público achava que assistia de graça - com os devidos juros e atualizações. Mas isso é outra história, e quem for o locatário do Planalto então, que se vire para emitir os boletos a serem entregues ao contribuinte, que detesta receber essas contas.

Comentários

  1. Perfeita sua análise.
    Comparações próprias e exclarecedoras

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  2. Eu penso que a nação perdeu de vista o foco do seu crescimento. Aliás, ainda não achou. A maior preocupação do governo Dilma foi, sem dúvida, realizar a Copa do Mundo e fazer bonito para os gringos. Não vou dizer que tudo está como antes, está bem pior. Não temos investimentos em geração de empregos e de infraestrutura para baratear o custo Brasil. Nosso governo pouco se preocupou com o emprego para o povo trabalhar e, simplesmente exportamos matéria prima sem agregar nenhum valor ao produto exportado. A matéria prima vai, justamente, produzir bens de valores e empregos lá no Japão, na China e em outras nações.
    O custo para transportar a soja (matéria prima) por nossos portos é complicado. Tanto é que, empresário do Mato Grosso já se prontificaram a implantar o Porto de Marabá,criando de fato o Corredor Centro-Norte (Hidrovia Araguaia-Tocantins), enquanto o governo faz manobra para não derrocar as pedras do Lourenção. Sem escolas, sem postos e hospitais, sem médicos e sem professores, patina o Brasil para mais uma reeleição de um Brasil sem projeto de soberania nacional. Quero ouvir a opinião do nobre deputado.

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    1. Você exemplificou o conceito que eu emiti da política econômica do Governo Federal, tecendo efeitos e consequências do mal enjambrado sistema econômica nacional.
      E sim, partimos para a reeleição de Dilma Rousseff. Mas, como eu observei na postagem, é quimera achar que qualquer outro que se apresenta como candidato, faria diferente. Dos que aí estão, nenhum colocaria a política econômica no rumo correto, por absoluta falta de coragem.

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    2. Tentando acrescentar algo mais ao que disse anteriormente, o Brasil criou uma Indústria do Bolsa Família e estas pessoas nem estuda e nem trabalham.
      A Presidenta enfatizou que não existe desemprego ou que o emprego está garantido (mais ou menos isso) e, se é verdade, se tudo está tão bem, por que é crescente os recursos para pagamento do Seguro Desemprego?
      O investimento para o Bolsa Família para 2014 é da ordem de 24 bilhões.
      Apenas imagino que a Dilma poderia ter dado um foco em sua administração, deixado uma marca, algo para se lembrar de seu governo e, sem ser partidário, não vejo esta marca.

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    3. Tenho apoio crítico às políticas de distribuição de renda. Creio que elas ajudam a equilibrar uma renda mínima ao cidadão abaixo da base da pirâmide social, e os R$ 24 bilhões dotadas à esses programas não é grandeza que influencie na questão econômica por ser menos de 0,1% do PIB.
      A crítica que faço a esses programas é que eles se tornaram um fim em si mesmos, sem um cronograma sistematizado de saída. Para que isso ocorresse, uma sub-rotina da política econômica de geração de emprego e renda teria que estar coligada à interface do programa. Mas como não há essa política econômica, os programas de distribuição de renda ficam sendo apenas, e nada além, de programas de complementação de renda, ou seja, o problema, mesmo, é a ausência de política econômica de longo prazo.

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  3. Hoje, lendo matéria no Diário do Pará: “Belém está fora da rota de shows internacionais”, penso que continuaremos como final de linha na geografia desses tipos de eventos.
    Mais de 70% das políticas de financiamentos e incentivos do Ministério da Cultura são direcionadas ao eixo Rio e São Paulo, por influência de empresários lobistas dessa região (da Globo), que exercem poder de decisão nesse ministério. De onde são atuais dirigentes desse ministério, quem os indicou?
    Aqui, como sempre, ainda existe o comportamento provinciano de uma casta empresarial e política míope, anêmica e envergonhada. Uma mostra disso é o lucro gerado com as vendas de nossos minérios e riquezas bionaturais, que ficam concentradas no sudeste do país. Então como pensar numa sociedade desenvolvida se aqui só ficam buracos e miséria?! Só nos restam a indignação e o comodismo, e ainda ter de ficarmos submetidos às terríveis aparelhagens.

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    1. Deveras. Mas a hegemonia Sul/Sudeste na Esplanada é coisa que ocorre desde a primeira República.

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  4. Então o presente de grego vem após as eleições ?

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    1. Terá que vir. Depois da tempestade sempre vem a enxurrada.

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  5. Se a despeito disso tudo vc vota dilma é porque nao quer perder a boquinha

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    1. 1. Não tenho, e nem quero ter, nenhum cargo ou função de minha indicação no Governo Federal. Portanto, não tenho "boquinha" a perder e opino assim exatamente para ter a liberdade de apoiar criticamente o governo.
      2. Voto em Dilma Rousseff, em primeiro lugar, porque assim é a determinação do PMDB, e defendo inarredavelmente, a fidelidade partidária. Em segundo lugar, não enxergo em nenhum dos demais candidatos envergadura suficiente para fazer frente aos desafios que o Brasil apresenta: Dilma Rousseff é a menos pior de todos.
      3. Várias outras políticas implantadas, ou implementadas pelo Governo Federal são boas para o país e a minha discordância da política econômica, ou de outra ação do governo da qual eu discorde, não é o suficiente para ser infiel ao partido ao qual me filio há mais de 20 anos.
      Portanto, a sua observação é mal educada e leviana, com contribuição zero, para o debate levantado.

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  6. Voitas na Dilma porque o cacique Jader manda nao e indio?

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    1. Cavalheiro, você está no local errado: lugar de bêbados recalcados é nos botequins, ouvindo o finado, e impagável Reginaldo Rossi, ou, para melhor proveito, na residência, curando a ressaca.
      Outrossim, nada tenho contra índios: tenho vários amigos entre eles e todos os que eu conheço são pessoa de bem, inclusive os caciques.

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    2. Parsifal, a tucanada não está só bêbada. Eles estão bufando de raiva com as recentes pesquisas e por isso bebem para ver se esquecem o fracasso.

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  7. Mesmo assim voce vota nela por interesse proprio, pobre brasil

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    1. Sim, voto nela por absoluto interesse próprio. Sou brasileiro, moro no Brasil e não pretendo mudar daqui, portanto, tenho o interesse próprio de ver o Brasil o menos pior administrado possível.
      Não, o Brasil não é pobre, apenas alguns brasileiros têm a imensa dificuldade de travar um debate consequente até mesmo sobre novela das 7, e isso, obviamente, não é exclusiva culpa desses brasileiros, mas uma sofrível lacuna educacional do ensino fundamental.

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    2. O rapaz aí deve morar em Genebra mesmo mal educado assim. Deve fazer serviços gerais por lá.

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    3. Menos pior administrado???

      Realmente todos que irão se apresentar como candidatos ano que vem não seriam melhores nem piores que isso que ta ai! Mas a Dilma é, com o perdão da palavra, uma anta! A mulher nunca leu um livro na vida! Uma presidente que nem inglês fala! Isso é ridículo!

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    4. 1.Jesus Cristo também nunca leu um livro na vida e só falava aramaico, que era uma corruptela linguística do hebraico, falada por pessoas de "baixa categoria" na Judeia.
      2. Buda nunca leu um livro na vida e só falava magadhi, também uma corruptela do indi.
      3. Confucio nunca leu nenhum livro e só falava mandarim. Aliás, é hoje cada vez mais crível que Confucio sequer sabia ler.
      As três "pessoas" acima transformaram em líderes das três maiores correntes espirituais da Terra: o cristianismo, o Budismo e o Confucionismo. As três correntes agregam 89% dos habitantes do planeta. Se você não é ateu, observe que tem como líder espiritual Alguém que nunca leu um livro e era monoglota.
      É ótimo, e providencial, ler livros e falar mais de uma língua, mas isso não é condição sine qua non para governar um município, estado ou país.
      Vejo vários defeitos na presidente Dilma (a postagem é sobre um deles) e em todos os demais candidatos, mas não coloco entre defeitos de ninguém serem monoglotas ou nunca terem lido um livro, até porque alguns que se dizem devoradores de livros, não reúnem a menor condição de estar na cadeira de presidente da República.

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    5. Comparar Jesus, Buda e Confúcio com Vana Rousseff foi o fim!!! Abraço

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    6. O fim mesmo é você achar que fiz comparações: foram asserções para que você observe que a sua condicionante é desprovida de lógica, pois a lógica, como toda regra, admite apenas 1 exceção. Eu lhe mostrei mais de 1 para demonstrar, dialeticamente, que a ser verdade a sua afirmação, Jesus, Buda e Confúcio, assim como todos os monoglotas do mundo, seriam "antas".
      Mas já que você insiste no erro, observe que a sua base comparativa é falsa: Dilma Rousseff, com certeza, leu vários livros. Não é possível graduar-se sem leitura e ela é bacharel em ciências econômicas, com pós-graduação stricto senso na matéria.
      Ela, ainda, não é uma “anta”: foi Secretária da Fazenda de Porto Alegre, presidente da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, secretária estadual de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, ministra das Minas e Energia da República e ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Definitivamente, “antas” não conseguem galgar as escadas que ela subiu. Fique certo: antas não chegam à presidência da República.
      Se você antipatiza com Dilma Rousseff não procure asserções falsas para justificar a antipatia. Eu, por exemplo, não vou com a cara do Aécio Neves, acho que ele é um Collor mineiro, mas não posso dizer inverdades sobre ele para justificar a minha antipatia.

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  8. Eu como Economista e Petista(Remista também rs) não discordo de ti não. Acho que politicas de transferência de renda são determinantes para um pais com problemas do tipo que o município de Melgaço,por exemplo, tem(Curralinho; Anajás e etc também).Mas a meu ver falta seriedade e a politicagem impera na realização de qualquer obra ou ação de capital importância, principalmente pra população mais necessitada. cito como exemplo a obra do linhão do Marajó. ate hoje não foi concluído. muito menos ouve o rebaixamento da parte já feita e que parou em Curralinho. que lastima.

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  9. Perdoe-me, Deputado, mas votar em Dilma só pode significar duas coisas! Ou você é burro ou é mau caráter! Como sei que burro o senhor não é e muito menos mau caráter, não consigo, de verdade, entender!!!

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    1. Tente respeitar os contrários a sua opinião. Voto, em quaisquer circunstâncias, seja em quem for, não significa burrice ou distorção de caráter, se você acha que eu não sou as duas coisas, nada autoriza a você, e nem a ninguém, achar que outros 55 milhões de brasileiros que votaram nela em 2010, o são. Idem, soaria pedante de minha parte, achar que os demais 43 milhões de brasileiros que votaram em Serra em 2010, são burros ou o que o valha.
      Exerça o seu direito de voto em quem você crê reúne as melhores condições para governar o Brasil, e tente convencer os que lhe cercam de a sua opinião é a correta. Taxar de burros ou mau caráter os que têm opinião diversa da sua, é a pior forma de tentar convencê-los do que você pensa, pois você já inicia a conversa com um terrível preconceito.

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  10. É Dilma ganhaste mesmo um cabo eleitoral de peso, mas cuidado tem muita raposa e pouca galinha para essa campanha. Né Deputado?

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    1. Raposas e galinhas há em toda parte. Até nas sacristias, quando não nos púlpitos, imagine na política.

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