Karen Carpenter era a voz feminina dos “Carpenters”, a dupla musical que ela e seu irmão Richard Carpenter formaram e foi sucesso nos anos 70.
De saúde frágil, Karen teve a vida abreviada por conta de uma doença à época pouco conhecida: anorexia nervosa.
A última aparição pública de Karen foi em dezembro de 1982. Extremamente magra, ela recusava os apelos de hospitalização feitos pela família. Em 4 de fevereiro de 1983, aos 33 anos, Karen teve uma parada cardíaca, vindo à óbito pouco depois de chegar ao hospital.
> O Magnificat
A Virgem Maria já levava Jesus no ventre quando foi visitar a sua prima Isabel, que gestava João Batista (Lucas 1:39-56). Quando Maria saudou a prima, aquele que viria a ser João Batista se mexeu no ventre materno, reconhecendo a presença de Jesus, que naquele instante o purificou do pecado original: dava-se ali o 2° Mistério Gozoso, o da “Visitação”. O 1° foi o da “Anunciação”.
O diálogo entre Maria e Isabel, como escrito em Lucas, evoluiu para a “Ave-Maria” e gerou o mais belo dos cânticos do cristianismo, o “Magnificat”.
Após o Concílio de Trento (1545), a versão bizantina do “Magnificat” evoluiu para o texto em latim da “Ave-Maria” que Charles Gounod arranjou em melodia antes composta por Johann Sebastian Bach. Franz Schubert também trabalhou no mesmo motivo, mas o crédito original é de Bach.
Abaixo o “Magnificat” em latim:
“Ave Maria
Gratia plena
Dominus tecum
Benedicta tu
In mulieribus
Et benedictus
Fructus Ventris tui, Jesu
Sancta Maria,
Mater Dei,
Ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis nostrae
Amen”
No vernáculo você sabe: é a “Ave-Maria, cheia de Graça…”.
> Ave-Maria, por Karen Carpenter
Diversos artistas clássicos entoaram a “Ave-Maria”, e todos foram divinos. Mas encanta-me de modo especial a gravação feita por Karen Carpenter, em 1978. A silhueta longilínea e frágil, quase uma visagem, solta uma voz aveludada e envolvente, que nos remete à origem: ao “Magnificat”.
A “Ave-Maria” é um louvor à Maria? Sim, mas é um louvor também ao Filho que ela concebeu: “Et benedictus Fructus Ventris tui, Jesu”.
Convenhamos, até para desejar um 'simples' Feliz Natal, Vossa Excelência leciona ( o pior ou seria melhor, é que eu gosto ), seu lugar definitivamente é na academia.
ResponderExcluirFeliz Natal à Vossa Excelência e sua família.
O pior é que se eu tivesse permanecido lá estaria no ápice da carreira é seria um respeitado senhor. Hoje sou apenas um político.
ExcluirFeliz Natal.
Modéstia! Saudações natalinas para Voce, Ann e as Meninas...
ResponderExcluirBoas festas.
ExcluirParsifal, para muitos você é um respeitável político. Feliz Natal.
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