Para tentar escapar da maldição dos X o ex-bilionário Eike Batista trocou o nome da OGX – em recuperação judicial - para “Óleo e Gás Participações S.A”.
Mas os credores, de US$ 3,8 bilhões, não quiseram conversa e partiram para cima de Eike, exigindo a sua retirada da direção da “Óleo e Gás”, ou executariam a dívida, liquidando a empresa para ficar, pelo menos, com uma das asas do pássaro na mão.
Sem maiores alternativas, Eike resolveu entregar os dedos, pois os anéis já foram todos, e aceitou sair da empresa desde que os credores aceitassem converter os respectivos créditos em ações, capitalizando a empresa, dando-lhe sobrevida e quiçá nova oportunidade no mercado petrolífero.
De bônus, Eike livrou-se do compromisso relevante de colocar até US$ 1 bilhão em novos investimentos na empresa. Os credores aceitaram, pois sabem que ele não tem nem 10% disso para aportar.
Ao que se indica, a presença de Eike nas empresas é oxidante: logo após o acordo que o retirou da ex-OGX, as ações da empresa subiram uma média de 20% na bolsa.
E assim termina mais um naco da fortuna, que nunca houve, de Eike Batista, que já foi havido como o Midas nacional e hoje não passa de uma Medusa.
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