O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da República, tem recebido críticas internas pela inabilidade em tratar o ex-governador de São Paulo, José Serra, que aparece melhor posicionado para a disputa em todas as pesquisas já publicadas até agora.
Aécio retruca que Serra tem recall estocado de duas campanhas presidenciais e que ele, Aécio, tem maiores chances de crescimento. Resmunga, Aécio, quando ouve as críticas, que os líderes tucanos deveriam portar maior alinhamento com a sua campanha, enquadrando Serra.
Alguém enquadra o Serra?
José Serra, ao ver que tem maior potencial que Aécio, segue sendo José Serra: sabota-lhe a pré-campanha e justifica-se no comportamento desrespeitoso do pré-candidato, que faz agenda política em São Paulo, sem convidá-lo.
A gota d´água para Serra foi Aécio ter ido a Vila Olímpia, bairro classe A de São Paulo, onde Serra sempre teve boa votação, sem convidá-lo. Para forrar a discórdia, Serra programou uma visita solo no bairro, depois de Aécio ter passado por lá.
Eis uma das vantagens do PT nessa fogueira de vaidades: enquanto o PSB e o PSDB têm como pré-candidatos políticos que têm menores intenções de votos que os reservas de luxo, o PT tem uma única candidata cujas intenções de votos superam os dos demais pretendentes ao Palácio do Planalto.
Não entendo por que o melhor governador mineiro não se une com o melhor governador pernambucano de todos os tempos ou melhor nunca antes visto neste país.
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