Foi publicado ontem (29) o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de 2013, tabulado com base nos dados de 2012.
O IDH-M se baseia em três indicadores de desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.
> Pará cai 8 posições nos últimos 10 anos
Pelo desempenho do Pará, tivemos uma década perdida. Pior que perdida: decrescida.
Em 2003 o Pará tinha um IDH-M de 0,748, que o colocava na 16ª posição no Brasil. Em 2013, o Pará amarga a 24ª posição com um IDH-M de 0,646.
Abaixo a posição dos estados brasileiro segundo os respectivos IDH-M. As duas primeiras colunas em azul apresentem o índice de 2003 e a posição do Estado naquele ano. A duas primeiras colunas em vermelho apresentam o índice de 2013 e a posição do Estado nesse ano:
O Pará tem ainda o município com o pior IDH-M do Brasil: Melgaço.
Quem comandou o Pará nos últimos 10 anos deveria ter tido, pelo menos, a competência de não ter deixado o índice cair. O fato é que não se tem governado o Pará com o estabelecimento de metas socioeconômicas e o manejo do cumprimento delas, mas com soluços e interjeições para gerar conteúdo de mídia, o que pode até render votos, mas não rende qualidade de vida.
Para ver a tabela com os índices dos três componentes (renda, longevidade e educação), clique aqui.
Já sei, o PT vai dizer que a culpa é do PSDB. O Pará caiu muito, é verdade, mas se observarmos os outros estados, todos tiveram um decréscimo em seu percentual. Ninguém teve crescimento real.
ResponderExcluirOu existem espiões nas duas redações do Diário e de O Liberal, ou eles são videntes. Kkkkkk. Mesma matéria de capa, só uma inversa da outra. Deputado comente a matéria de capa de O Liberal de Hoje: PARÁ REGISTRA AUMENTO DE 56,4% NO IDH EM 20 ANOS.
ResponderExcluirQuem escreveu a manchete deve ter sido o Orly. É que tratando os dados de forma isolada, como se o Pará não estivesse no Brasil, os índices municipais acresceram de forma vegetativa (os municípios construíram mais escolas, mais postos de saúde e as economias públicas locais incrementaram com os repasses constitucionais que foram crescentes).
ExcluirTodavia, com a somatória dos índices para se obter o geral do Estado e o cotejamento com os demais membros da Federação, constata-se que houve queda, ou seja, a microeconomia municipal conseguiu responder, pelo menos, ao crescimento vegetativo (que é o que vai dar se atualizarmos os índices dos últimos 10 anos) mas a macroeconomia estadual sequer estagnou, o que seria menos pior, mas caiu, o que é um desastre.
E da do Diário, inclusive a da foto de Honduras, deve ter sido o Parsifal.
ExcluirPela sua opção, veja então, que tanto eu quanto o Orly, temos, pelo menos, o gabarito de gerar manchetes nos dois maiores veículos de comunicação da Região Norte, portanto, nos restam duas asserções restritivas: ou nós dois somos tudo o que não presta no Estado, ou somos algo de bom que restou dele.
ExcluirMas a você, com certeza, só resta fazer comentários anônimos tanto por lá como por cá.
AHAHAHAHAHA. Parsifal, tu és f..
ExcluirVc quer dizer que o governo Jatene 1, o governo Ana Júlia e o Governo Jatene 2, são os culpados dessa desgraça ???
ResponderExcluirNão, todos nós, políticos, principalmente os que comandam e comandaram os Estado nos últimos 20 anos, não olharam o manejo administrativo com os olhos na melhora dos índices, o que demandaria um planejamento de longo prazo, mas apenas com a visão imediata da carreira, o que limita a gerência a 4 anos, que é o mandato.
ExcluirObserve, todavia, que, didaticamente, um ciclo econômico se completa com cerca de 10 anos: tempo mínimo necessário para que a execução ininterrupta de um planejamento reverta tendências de curvas de queda. Os tucanos tiveram 12 anos seguidos dos últimos 20 anos (2xAlmir e 1xJatene). Foi o único grupo político do Pará que teve essa oportunidade e não se desincumbiu bem dela, portanto, na dosimetria da pena, aos tucanos cabe o maior percentual.
A situação é pior do que imaginamos.
ResponderExcluirDe 1991 a 2010 o Pará despencou da 17a. posição para a 24a. Essa queda deve-se ao despreparo dos governantes e equipes de supra-sumos. Vejamos.
Jáder: 1991 a 1994
Carlos Santos: 1994 (8 meses finais do governo Jáder);
Almir: 1995 a 2002;
Jatene: 2003 a 2006;
Ana Júlia: 2007-2010.
Credite-se, principalmente, ao Jatene e equipe, a involução do Estado, haja vista a sua atuação como Secretário de Planejamento desde o primeiro governo do Almir e atuação de suas crias nos governos seguintes. A cacetada final veio com a Ana Júlia!
Esta é a razão do movimento separatista.
É, meu caro, é nessas horas que eu acredito com mais fervor no que sempre afirmo (pelo menos eu procuro redenção a me colocar no balaio): a nossa geração de políticos falhou na missão de melhorar os índices do Estado. O que me dói é que há aqueles que acham que o estado começou com eles, ao que eu retruco que o estado está é acabando por causa deles.
ExcluirSomos nós, os políticos, uns boçais.
Justamente por isso que sou a favor de novos nomes para governar esse estado. Pode até não dar certo, mas há esperança. Já os que aí estão, já tiveram sua oportunidade!
ExcluirConcordo, Helder Barbalho é o nome
ExcluirIsso é que é nome novo: BARBALHO
ExcluirKkkkkkkkk
ExcluirPor isso que eu queria ver o Ministro Alexandre Padilha como governador do Pará.
ResponderExcluirAndo todos os dias pela periferia de Belém, Guamá principalmente, vejo muitas ruas asfaltadas, mas a população, ignorante e sem educação, continua a colocar lixo fora da hora do carro do lixo passar, os vira latas rasgam os sacos e jogam o lixo no chao. Alem disso, os moradores, porcalhões, deixam as ruas sujas, enquanto eles próprios ao invés de ficar fofocando, tomando cachaca ou catando a cabeça dos moleques na porta da casa, poderiam limpar as ruas e torna-las mais limpas.
ResponderExcluirPois é dr. Parsifal, quando se comenta números tem que ter muito cuidado para não trocar alhos por bugalhos. ATÉ AGORA, tivemos a divulgação de três índices de IDHM, relativos aos anos de 1991, 2000 e 2010. Não se deve confundir com os anos da divulgação. O de 1991, por exemplo, só foi de conhecimento publico em 1998. Pois bem: nesses anos, os índices do Pará foram, respectivamente, 0,413/ 0,518 e 0,646. Ou seja, houve crescimento, diferente, portanto, do que o senhor diz aqui. Mas nem por isso quero dizer que a posição doPará melhorou,mas que é diferente da sua analise, não tenho a menor duvida.
ResponderExcluirEu sei ler números, meu caro. E antes de emiti-los me debruço sobre eles. Li todo o relatório do PNUD, pois pretendo leva-lo a debate na Alepa quando retornarem os trabalhos. Mantenho o que está escrito e as tabelas publicadas (oficiais) reportam o que escrevi.
ExcluirIsso não desdiz o que você quer argumentar: os índices – isolados - do Pará reportam um crescimento de 56,4% nos últimos 20 anos, mas tal asserção, descontextualizada do Brasil, não serve a coisa alguma a não ser propagar falácias para os desavisados acharem que melhoramos quando, na verdade, pioramos.
Essa piora se revela quando se leem as tabelas de forma contextual. Do ponto de vista macroeconômico fomos incapazes de ultrapassar o crescimento vegetativo: os 56,4% embarcam apenas crescimento vegetativo de melhora dos índices microeconômicos locais, mas o Pará não foi capaz de sistematizar um crescimento global que, pelo menos, mantivesse a sua posição na Federação
Nos últimos 20 anos, amargamos uma âncora de incompetência gerencial que nos achatou para o menor índice do Norte do Brasil, saindo de 0,748 em 2003 para 0,646 em 2013, ficando acima apenas do Maranhão e de Alagoas.
Não tenha dúvida e tenha uma certeza: isto é um desastre para um Estado que tem o melhor potencial de crescimento do Norte do Brasil.
Pô deputado, o senhor bate muito pesado. Dê uma colher de chá pra tucanada. Eles se viram para sair do zero por aqui mas o senhor não dá chance. Deixe eles ganharem uma pelo menos.
ExcluirOlha o que este pulha deste Osorio diz:Helder alibarbalho pra governador. tá bom! me rouba logo.
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