A Controladoria Geral da União (CGU), em auditoria de 49,5 mil bilhetes aéreos comprados pelos mais diversos órgãos do Governo Federal, relatou “indícios de desperdício e falta de planejamento generalizados na compra de passagens aéreas”.
A CGU usou eufemismo ao afirmar que há “indícios” e não precisava auditar 49,5 mil bilhetes para concluir o que todos sabem: os governos, tanto Federal, como estaduais e municipais compram mais da metade das passagens em tarifa cheia, o que significa mais de 100% de ágio.
Aponta a CGU que o governo Dilma Rousseff já despendeu R$ 1,2 bilhão com passagens aéreas. Isso não significa que se fazem viagens desnecessárias, mas é correto afirmar que uma gestão do deslocamento funcional e mudanças na forma de aquisição derrubariam o custo pela metade.
Se a União despende R$ 41 milhões por mês com passagens aéreas e considerando que a média dos estados seja “apenas” R$ 1 milhão por mês e a dos municípios “apenas” R$ 100 mil por mês, concluiremos que a República despende R$ 623 milhões por mês ou R$ 7,5 bilhões por ano com passagens aéreas.
Na conta está apenas o Poder Executivo, já que as despesas do Judiciário ainda são uma caixa-preta mergulhada no fundo do oceano.
O Poder Legislativo não concede passagens aéreas, mas paga aos parlamentares uma verba indenizatória (no caso da Alepa, R$ 15 mil por mês) que pode ser usada, inclusive, com passagens aéreas.
Deputado, como Vossa Excelência é o único membro do Poder Legislativo que posso inquirir.
ResponderExcluirSe possível, responda a esse plebeu: Qual é o valor total/global em média que um Deputado Estadual do Pará recebe OFICIALMENTE, aí inclusos "verba indenizatória" verba de representação, salário... e os demais penduricalhos?
Estou em viagem pelo interior. Por favor, repita a inquirição na segunda-feira, quando poderei responder com exatidão.
Excluir