A presidente Dilma anunciou que a conta de energia, a partir de ontem (23), tem um decréscimo de 18% para pessoas físicas e até 32% para as indústrias. Então a energia elétrica era cobrada com ágio?
Não era. E como ainda estamos em fase de ampliação do parque elétrico e os custos são ascendentes, no mínimo a energia não poderia subir: jamais baixar.
> Sem responsabilidade fiscal
Qualquer país que respeita o cidadão presta claras explicações à nação sempre que majora ou diminui preços públicos.
Como o brasileiro não cobra essas satisfações, os governantes decretam ágios ou deságios ao puro sabor do humor político e bancam o déficit com renúncias que serão absorvidas com a mais nova invenção da irresponsabilidade fiscal: a contabilidade criativa.
> Aritmética de açougue
Tem aquele açougueiro que vende a carne mais barata, mas deita o dedo na balança para o seu quilo ter menos massa.
Os feiticeiros do governo, no decréscimo da conta de luz, fizeram uma aritmética de açougue, concluindo que podem compensar o deságio com o respectivo ágio em alguma outra ponta.
> Operação com resultado zero para o consumidor
Não há almoço grátis; o Brasil, embora não tenha, eventualmente, déficit de geração, precisa preveni-la e remediar a transmissão; prevenir e remediar se reflete no preço cobrado do consumidor que, por sua vez, é calculado com base nos custos ascendentes.
As asserções acima nos remetem a uma razão: o sistema elétrico pede financiamento cada vez mais caro até se consolidar e começar a mitigar os custos.
Aí se volta ao início do círculo: a conta não deveria baixar e se baixou o sistema vai ter déficit e esse déficit, em algum momento, vai bater à porta do mesmo indivíduo que recebeu o deságio.
Para os feiticeiros mais votos; para quem joga a lenha no caldeirão o resultado da operação é zero, mas como a maioria vai pensar que economizou 18% o caldo não entorna.
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV - A história repete-se.
ResponderExcluirMazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.
Obs.: Precisa comentar?
Esse reservatório inesgotável tem nome: Classe Média!
ExcluirDeputado,a patuleia está deveramente agradecida a dona Dilma,pelas "bolsas" esmolas que o governo dar e espera alegremente o dia que a conta da bricadeira bata à sua porta,ou seja:no teu bolso "Zé Povinho"
ResponderExcluirTodo povo,tem o governo PT que merece!
Bem vindo "deconto na luz" !
Pura dor de cotovelo, daqueles que ficaram no poder varios anos e não cuidaram do Zé Povinho.
ExcluirFIM DE LINHA OU BECO SEM SAIDA!
ResponderExcluirCaro Parsifal
Eu também não acredito em almoço grátis por tal sempre me imponho para sua divisão ou no financeiro se em um restaurante ou na composição do cardápio caso seja em outro lugar!
Agora parte da conta pode ser cobrada antes de servir? Não, contudo as operadoras cobram e às vezes não entregam, veja apenas três exemplos começando por um que ela não entrega, a perda entre o medidor que fica no poste e o consumo que se inicia no domicilio, o consumidor paga sem receber para ele o custo é mínimo mais a soma do cobrado pela operadora do sistema elétrico resulta num lucro substancial!
Contas com leituras de consumos que ainda não aconteceram é o exemplo clássico de antecipação de receita!
Repasse da taxa de iluminação publica para as prefeituras em valores menores que o real, essa ação deixo para quem ler imaginar o que ela configura no código penal!
Pelo que coloquei podemos imaginar que não é garantir um valor tarifário menos que vai beneficiar A ou B e sim uma fiscalização eficiente!
Agora se tendo varias vantagens algumas das quais expliquei acima as concessionárias não fazem o investimento necessário imagine agora.
Deputado de uma pesquisada e veja quantas formas de gerar energia foram iniciadas e nunca concluídas, o preço de mercado sai do que existe de oferta e o necessário para consumo!
Não seria uma forma de fazer o custo cair de maneira normal aumentar a oferta em vez de apelar para o Cacique Cobra Coral evitar apagão fazendo chover!
Tenho certeza que muitos dos que assistiram o pronunciamento da Dilma exclamaram “Agora que eu posso pagar um valor para ter energia de maneira licita não irei ariscar perder meus eletrodomésticos fazendo gato”!
Ledo engano continue no gato porque a possibilidade de seus eletrodomésticos queimarem agora será dividida 50% para o gato e 50% para o apagão o que torna o gato mais vantajoso!
A maior sacanagem de toda essa historia é o ministro Lobão ser transformado por Dilma em Loopy Le Beau(*) , mesmo ele sendo do Maranhão um estado que teve influencia nos costumes franceses o Mago não fala com sotaque francês e mesmo tentando limpar a fama dos políticos maranhenses suas (da Dilma) intenções não resultam em boas ações e no final a culpa vai ser dele!
MCB
(*) Loopy Le Beau é um desenho animado de um lobo quer ser bom e faz boas ações porem é incompreendido e pela fama dos lobos no final sempre lhe sobra às bordoadas!