Mudanças no secretariado de Simão Jatene

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O Diário Oficial do Estado do Pará, edição de hoje (28), publica mudanças no secretariado do governo do Estado.

Com a saída do deputado federal Nilson Pinto (1) da Secretaria Especial de Estado de Promoção Social, assume a pasta o até então secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alex Fiúza de Melo (2). No lugar deixado por Fiúza de Melo assume, interinamente, o secretario adjunto da pasta, Alberto Arruda.

O secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, Sérgio Bacury (3), foi remanejado para a Secretaria Extraordinária de Articulação Municipal. A economista Maria do Céu Guimarães de Alencar assume a pasta deixada por Bacury.

A nova diretora do Núcleo Administrativo e Financeiro (NAF) das Secretarias Especiais de Estado, antes ocupado por Maria do Céu, é Patrícia Nasser.

A atual secretária de Estado de Assistência Social, Tetê Santos (4), 2ª suplente de deputado estadual pelo PSDB, deixa a pasta para assumir uma das duas vagas deixadas pelos deputados do PSDB que se elegeram prefeitos. No seu lugar assumirá Heitor Márcio Pinheiro Santos (5), ex-presidente do Instituto de Artes do Pará (IAP).

Comentários

  1. E o russo, já sabe?
    Ao que tudo indica, a atuação circo/delinquente do mega larápio Mario Couto cansou a beleza dos tucanos, aqui e alhures. Resultado: Nilson Pinto deixa a supersecretaria que coloca a educação sob seu tacão e volta para o exercício do mandato de deputado federal, inclusive, é o que se espera, levando a esposa junto, e com o compromisso de preparar sua candidatura ao Senado, em 2014. Para o lugar de Nilson vai o ex-reitor Alex Fiuza, também politicamente ligado a Pinto mantendo, assim, o feudo da educação nas mãos do deputado, porém, com a tênue esperança de se ter a compra de livros agora supervisionada pelo Conselho Federal de Educação e pelo MEC; a merenda escolar submetida a processos licitatórios mais hígidos; e as reformas de que tanto precisam as escolas públicas finalmente saidas do papel.
    Quanto a Couto, provavelmente irá disputar um mandato de deputado federal com possibilidade de obter votação que contribua para que os tucanos façam uma bancada numerosa. Mais que isso, deve juntar-se à bancada da bola e fazer parte da tropa de choque que tentará blindar o aliado Ricardo Teixeira, bem como garantir que a CBF mantenha o status atual, de entidade privada parasitária do dinheiro público.
    Se tudo isso vai trazer algum benefício para o estado é incerto. Até pouco provável. No entanto, é inegável que para os tucanos é um lance de eficiência política que poderá lhes render dividendos no Senado, com a referida troca, e na Câmara, em uma chapa que já não contará com os votos do próprio Nilson e os de Zenaldo. Resta apenas saber, agora, o que acha o russo Jaderev Barbalhof a respeito desse lance de grande expertise política.

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  2. E o PMDB que espere muito mais, pois o PSDB ( leia-se Simão Jatene ), nao e o PT ( Ana Júlia ), e nao vai ceder nem presidência da ALEPA muito menos o (des)governo do Pará. Então, aprontem o pires suas Excelências.

    F M

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  3. Não estamos esperando coisa alguma. O PMDB não fez pleito algum ao governo a respeito das mudanças ocorridas: todas foram feitas no próprio ninho tucano e não alcançaram partido algum da aliança, que mantiveram os seus espaços na coalizão intactos.
    O PMDB se mantém como o maior partido do Brasil desde a redemocratização, da qual, inclusive, foi o principal protagonista. E não somos o maior partido por estender pires e nem tirar chapéu a quem não queremos.
    O dia em que você me ver estendo pires, por favor, chame um psiquiatra com uma camisa de força, pois terei me tornado, como dizia a minha avó, um "doido varrido".
    Tenho um enorme defeito: os que me querem ver curvado têm que me quebrar a espinha, pois eu não vergo.

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    1. Caro deputado, em consideração ao Natal e às emanações sentimentalistas que dele emanam, vou fingir que acredito em suas sinceras palavras e não há quaisquer resquício de mágoa e rancor.
      Quanto ao maior partido do país, sou adepto do ditado que quantidade está longe de qualidade e essa é a única maneira de sobrevivência do partido mais fisiologista da história deste país, como diria o mais recente melhor amigo de todos os tempos do PMDB, Luís Inácio; por sinal, o mesmo que há alguns anos atrás disse que no congresso nacional, dominado pelo PMDB, "existiam 300 picaretas com anel de doutor..."
      Finalizando, para destilar seu fel mergulhado de ironia, desejo-lhe um 2013 repleto que realizações e aprendizados, como o bambu que verga para a passagem do temporal, sem deixar seu lugar...

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    2. Você não precisa fingir coisa alguma assim como eu não preciso obliterar nada. Também, não confunda mera argumentação com fel ou ironia: não passam de argumentos.
      Todos os partidos do mundo, desde o parlamentarismo até as repúblicas participam de coalisões reivindicando espaços. Não há exceção porque a democracia se faz com participação e alianças. Mas, no Brasil uma minoria preconceituosa com o PMDB alardeia que somente ele age assim e por isso é fisiológico. A maioria, todavia, mantém o partido como o maior do Brasil e não era somente na época do Lula que o PMDB tinha força no Congresso: sempre tivemos, inclusive na ditadura à qual fazíamos oposição e sempre assim foi porque o povo brasileiro quis pois não há um só parlamentar no Congresso que não tenha sido eleito nas urnas.
      O PMDB é o maior de todos mas não se considera o melhor de todos e respeita todos os partidos do Brasil, por isso a nossa facilidade de coalisões.
      O seu preconceito com o PMDB continua lhe fazendo produzir enganos: não somos apenas quantidade. Como todos os outros partidos do mundo, assim como em toda atividade humana, temos joio e temos trigo pelo simples, mas significativo fato de sermos, todos, como eu já disse aqui, desse planeta chamado Terra. Se você conhece alguma atividade humana sem defeitos, por favor, me indique, para propormos o devido mérito.
      Feliz 2013.

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  4. Pois podem esperar, pois o tempo se avizinha ( eleições 2014 ) e, quando ele chegar sua Excelência vai me dar razão... Quanto aos méritos do PMDB sao indubitáveis, nao importa qual o partido que esteja no comando, o que importa e o PMDB esta aliado, ou estou faltando com a verdade?
    Quanto a sua postura, realmente dou-lhe credito, mas sugiro as palavras de Roberton Jeferson! " sai logo dai".

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    1. Quem está no comando traz o PMDB a sua coalizão por saber que precisa do apoio do partido para governar, pois, na oposição, o PMDB desestabiliza qualquer governo.
      A democracia se faz com coalizões nos países onde o pluripartidarismo é pulverizado.
      O PMDB se alia mas não é escravo das alianças pois delas nunca precisou para se manter grande, ao contrário, os governos sempre insistem em ter o partido na base.
      As disputas por espaço são normais dentro das próprias alianças. Todos os partidos fazem isso, mas, como o PMDB é grande, só ele aparece nessas eventualidades.
      Não tenho a menor intenção de sair do PMDB. Estou nele há mais de 30 anos. Eu vivi nele na ditadura, como único receptáculo da oposição ao regime. Eu vivi nele na redemocratização, como elemento indutor do processo. Eu vivo nele no processo de mudança que precisa ser feito. Vou me aposentar politicamente nele, pois nele estão as mais diferentes matizes do povo brasileiro: as boas e as ruins. Enfim, como eu lhe disse, somos um retrato do Brasil, inclusive dos que pensam que viemos de outro planeta.

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  5. Meus sentimentos aos familiares da PGJ, Graca Azevedo, fiquem com a mensagem de Santo Agostinho.
    A morte não é nada.
    Eu somente passei
    para o outro lado do Caminho.

    Eu sou eu, vocês são vocês.
    O que eu era para vocês,
    eu continuarei sendo.

    Me dêem o nome
    que vocês sempre me deram,
    falem comigo
    como vocês sempre fizeram.

    Vocês continuam vivendo
    no mundo das criaturas,
    eu estou vivendo
    no mundo do Criador.

    Não utilizem um tom solene
    ou triste, continuem a rir
    daquilo que nos fazia rir juntos.

    Rezem, sorriam, pensem em mim.
    Rezem por mim.

    Que meu nome seja pronunciado
    como sempre foi,
    sem ênfase de nenhum tipo.
    Sem nenhum traço de sombra
    ou tristeza.

    A vida significa tudo
    o que ela sempre significou,
    o fio não foi cortado.
    Porque eu estaria fora
    de seus pensamentos,
    agora que estou apenas fora
    de suas vistas?

    Eu não estou longe,
    apenas estou
    do outro lado do Caminho...

    Você que aí ficou, siga em frente,
    a vida continua, linda e bela
    como sempre foi.

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  6. Tenho que tirar o chapéu para o PSDB do Pará, conseguiu dominar tudo, agora é só se afastar das más companhias (PMDB), que tenho certeza que farás um bom governo, no estado e na prefeitura.

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    1. Ronaldo Gomes30/12/2012, 12:41

      É interessante ver que a formação maniqueísta da década de 1970 ainda permeia muitas ilações nos discursos pseudo-modernos. Falamos de política. Da política paraense. Não falamos da Santa Ceia. E mesmo lá, ao que reza a lenda, aconteceram ações da mais profunda humanidade. Gostaria muito de ver, em um regime democrático, um partido governar sozinho um ente federado. Impossível meu caro. Desdenhar o PMDB, o PT, o PR,o PV, o PTB, só para alguns exemplos é total falta de habilidade, de urbanidade mesmo. O tempo do tacape já foi. E como diz Lulu Santos "há pedras no caminho, que ainda assim é belo!!!se é!!!

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  7. Eu entendo nobre Deputado, o PMDB participa dos governos por insistência dos mesmos...o que causa espécie, e essa identidade com qualquer programa político, com tanto, obvio, o partido esteja no poder.
    Quanto ao "poder" de desestabilizar, nao deveria ser assim, pois suas Excelências nao estão buscando o bem do povo? Ou isso depende de estar no governo?
    Quanto a classe política vir de outra planeta, sua Excelência tem razão, mas infelizmente tenho que concordar " a política arruina o caráter"

    Francisco Márcio

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    1. E por que você pode afirmar que a oposição, que labuta em posições contrárias às posições dos governos não quer o bem do povo com isso? Asseguro-lhe, em mais de 30 anos de política, que um governo sem oposição é um dos maiores males da democracia, portanto, é importante, sempre, deixar o governo no canto, para que ele cometa menos erros.
      Mesmo estando no governo, não hesito um só instante em me colocar em oposição quando entendo que assim deve ser. Aliança sem oposição critica é pura bajulação.
      Continuo discordando de você: a política não dá e nem tira caráter a ninguém apenas revela o de todos. Se você tem valores morais fortes e se eleger continuará assim; se os seus valores morais são finos e você se eleger o povo terá elegido mais um político de caráter arruinado.

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  8. Isso deria servir para o governo federal também deputado, ou não? cade a oposção a Dilma? ou será apenas quando ela não cumpre as exigências do partido(pmdb(?

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    1. A presidente Dilma respeita o partido e divide com ele responsabilidades. Mesmo assim o PMDB não hesita em tomar posições contrárias às orientações do Planalto quando acha que deve como é o recente caso da distribuição dos royalties do petróleo. O problema de quem não quer enxergar é o preconceito.

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