Eike Batista anunciou ontem (19) a sua nova empresa: a Six Semicondutores, que fabricará chips e custará R$ 1 bilhão para começar a produzir.
Com US$ 23 bilhões na tulha, Eike entrou com meros R$ 200 milhões. O restante será financiado a juros de pai para filho e prazo de avô para neto.
>A gênese do capital em quatro atos
1. O BNDES comprou 33% do capital da Six, que sequer tem uma parede erguida, e para isso depositou na conta da empresa R$ 245 milhões.
2. Em sendo sócio, o BNDES quer logo ver os chips e emprestou à Six R$ 267 milhões.
3. A estatal Finep, da qual eu nunca tinha ouvido falar, emprestou R$ 202 milhões.
4. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, para mostrar a sua gratidão por Eike ter escolhido Minas para montar a fábrica, também entrou na vaquinha.
5. As moedas restantes ele tomou da IBM e da Matec, empresa do ex-presidente da Volkswagen do Brasil Wolfgang Sauer.
> Um ótimo comerciante
Uma coisa impressiona nesse rapaz: ele consegue vender, caro, qualquer coisa que ainda não existe e depois de receber tem uma espetacular competência para fazer todos acreditarem que ele entrega.
Vocês acham que isso é fácil? Se fosse não seria ele o único no Brasil a ter US$ 23 bilhões do nada.
Infelizmente, aos amigos( do nucleo de poder )as benesses da lei.
ResponderExcluirFrancisco Márcio
Deputado,
ResponderExcluirEle num tem 23 Bi do nada.
Simplesmente quando o pai dele era do IBGE, ele tinha informações onde estavam as riquezas do País (ouro, platina, bauxita, cobre....). A partir daí foi fácil ficar rico.
Esse é o ponto: ele sabe vender o que não explora.
ExcluirO papi dele nunca foi do IBGE, senão ele estaria vendendo Censo brasileiro pra gringo. Ele é filho Eliezer Batista da Silva, ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce e ex-ministro das Minas e Energia (entre 1961 e 1964 e, também, no período de 1979 a 1986). Coincidentemente, período em que foi completado o PROJETO RADAM, do qual participei como empresa de Taxi Aéreo. Este projeto que mapeou milimetricamente toda a riqueza da região amazônica, parte da Bahia e do antigo Mato Grosso, cujas informações totais foram para poucos, muito poucos, privilegiados.
ExcluirA propósito: A siderúrgica estatal chinesa Wisco desistiu de montar uma fábrica no Superporto do Açu, da LLX Logística (LLXL3), do mega empresário Eike Batista, segundo reportagem da agência de notícias Reuters. A Wisco alega que a companhia não disponibilizou a infraestrutura, como ferrovias e terminais portuários necessários para o desenvolvimento do projeto.
"Six". Mais uma empresa com X, só que agora ele revelou o pai dele. 6. Número do capiroto. Já não bastava o sol místico.
ResponderExcluirTá vendo ele sabe vender e não entregar e todos dizem oK!, parece-me que menos a Luma!
ResponderExcluirA FINEP é a Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. E tem como missão "Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas". Ocorre que em Universidades públicas a Finep pouco financia projetos de estudos e pesquisas que venham a beneficiar um grande número de doutores/pesquisadores e como consequência refletir na qualidade de vida da população. Uma pena
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