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Datafolha: aliança com Maluf é reprovada por 64% dos eleitores paulistas

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Publicou hoje (27) a “Folha de São Paulo” pesquisa do Datafolha sobre a corrida à prefeitura de São Paulo.

A pesquisa é a primeira depois da alardeada fotografia de Lula, Maluf e Haddad na mansão do pepista.

A repercussão da aliança Maluf-PT foi negativa: 62% dos eleitores de São Paulo a rejeitam e 64% dos eleitores que se dizem simpáticos ao PT também rejeitaram a aliança.

> Intenção de votos é afetada pela rejeição da aliança

A reprovação da aliança teve repercussão direta na intenção de votos: 59% disse que não votaria num candidato apoiado por Maluf contra 12% que declarou seguir a indicação malufista. Para 26% a aliança com Maluf não tem repercussão.

> Influência de Lula ainda é alta, mas está em queda

A pesquisa demonstrou uma variável que não alvissareira aos petistas paulistas: a influência de Lula, ainda alta, aponta uma queda, pois em janeiro 49% dos eleitores da capital declararam que votariam em um candidato apoiado por Lula; na pesquisa atual o percentual caiu para 36%.

Abaixo a intenção de voto estimulada dos 7 principais candidatos à prefeitura de São Paulo:

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O Datafolha ouviu 1.081 eleitores na capital paulista entre os dias 25 e 26. A pesquisa foi registrada no TRE-SP sob o número 87/2012.

Comentários

  1. Se dependesse da Folha o Serra estaria eleito Presidente da Republica desde 2002.

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  2. Quem acredita em pesquisa da Data Folha acredita em Duendes, Mula sem Cabeça, Saci Pererê e no Simão Jatene.
    há, há, há....

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  3. No entanto é melhor se enganado pela folha que não trás prejuízo ao erário, do que ser enganado por essa quadrilha de ilusionista populista, que vivem rifando os eleitores, e ainda existem os fanáticos que se os populista recrutar seriam capaz de se tornar homens bomba, miguem merece esse puxa saco!

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  4. O fato mais relevante que a pesquisa aponta foi omitido, por motivos óbvios, pela Folha e pelo Estadão. Também foi esquecido, de modo surpreendente, por este blog. Essa pesquisa Datafolha mostra que será muito improvável a eleição de José Serra prefeito de São Paulo nas próximas eleições. Contando com as máquinas estadual e municipal, e favorecido por um 'recall' que o faz já ser conhecido por 100% dos eleitores paulistanos, ainda assim Serra empacou nos 30%, e já tem em seu calcanhar o 2o colocado. Esse é o principal resultado dessa pesquisa. Mas a Folha e o Estadão preferem "informar" a taxa de paulistanos que não gosta do Maluf. E este blog embarcou nessa..

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    1. Permita-me observar que o infográfico demonstra que Serra está na casa dos 30%. Fazer a leitura da pesquisa com base nos percentuais que ela aponta depende da crítica que o leitor queira fazer: você preferiu evidenciar a estagnação de Serra nos 30%, mas não é esse o fato mais relevante da pesquisa.
      Na pesquisa passada, por ter sido o fato mais relevante, a Folha evidenciou que Haddad mais que dobrou a sua intenção de votos.
      Nessa pesquisa, o foco principal foi medir a rejeição, dos próprios petistas e dos paulistas em geral, da aliança PT-Maluf, portanto esse foi o fato mais relevante, em detrimento de outras análises.
      O fato relevante de uma pesquisa, não impede é claro, que outras análises sejam feitas, pois os números estão lá para quem quiser analisá-los.
      Eu não “embarquei” na suposta “perfídia” da Folha. Eu quis, claramente, evidenciar a rejeição como fato principal da postagem, tanto que a coloquei no título da mesma.

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  5. Mas o estreitamento da diferença entre Serra e Russomano é gritante: de março a junho, Russomano sobe 5 pontos e Serra varia 1 ponto, totalmente dentro da margem de erro. Serra, agora, está no limite do empate técnico com o segundo colocado e há 3 pesquisas Datafolha não se movimenta.
    Quanto a perguntar a eleitores petistas se gostam do Maluf, ou se apóiam a aliança PT-Maluf, é pesquisar o óbvio ululante... Mas entende-se. Pelos números do Serra, é melhor pra Folha perguntar isso do que perguntar quem vai ganhar a eleição!

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    1. Há uma só coisa óbvia e ululante até aqui: você não se está propondo a criticar a pesquisa a partir dos dados que ela colheu, mas a partir do jornal que a publicou.
      Com esse tipo de preconceito a sua crítica, apesar de pertinente, tende à fragilidade, pois todos os argumentos construídos estarão contaminados por uma única e fixa ideia: desconstruir o jornal contra o qual você nutre o preconceito por ele não se alinhar, talvez, a sua corrente política.
      Não é possível discutir ciência assim e pesquisas são instrumentos de ciência. Você poderia tecer as mesmas considerações sem a necessidade de tentar desconstruir quem emitiu os dados, mesmo porque, ao fazer isso, você constrói um paradoxo a medida que você está usando os mesmos dados para erigir a sua tese.
      Voltando ao foco da pesquisa, não é possível afirmar que a rejeição à aliança pesquisada é óbvia e ululante sem buscar os dados em campo para aferi-la, pois a estatística não pode, nesta coluna, ao invés de um percentual, escrever um adjetivo. Importa ainda, no quesito, observar que no caso dos simpáticos ao PT, 36% não rejeitam a aliança, o que é uma grandeza acima da média ponderada esperada (20%). Isso significaria que o perfil do eleitorado petista está mudando? Se está, o que, e quem, o levou a isso? Uma pesquisa qualitativa ajudaria a responder essas perguntas, e eu adoraria ter acesso a ela.

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  6. Não deputado, não se trata de preconceito ao jornal. A minha crítica refere-se ao jornal, porque foi quem o publicou. Mas a crítica tem um fundamento técnico. Ora, o jornal pode pesquisar o que quiser, quando quiser. E divulgar como quiser. Mas a rejeição da militância petista a aliança com Maluf, incluindo aí históricos dirigentes petistas, foi manifestada publicamente, nas TVs, nos jornais e nos blogs. Repisar essa rejeição como destaque de números que caminham para um empate técnico do segundo colocado com o antes franco favorito líder absoluto e disparado José Serra, é que me parece não estar de acordo com critérios jornalísticos objetivos. Mas sim atendendo a opinião do jornal. Nesse caso, caberia melhor, não como notícia, mas em editorial. Quanto a crítica estar contaminada pelo viés anti-Folha, não é bem assim. Na primeira postagem, também critiquei, o Estadão e até critiquei este blog, ao qual tanto acesso e admiro.
    Cordial abraço.

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