Sem saber, ou ter, o que fazer, a “CPMI Cachoeira” resolveu ouvir ontem (26) o arquiteto Alexandre Milhomen.
Milhomen não tem a ver com as bancas de jogo, tampouco trabalha na Delta: ele apenas fez o projeto de decoração da casa que Cachoeira comprou do governador de Goiás, Marconi Perillo.
> Pelo menos ele falou
Os deputados e senadores, vendo que Milhomen era um dos poucos que chegaram à CPMI sem um cadeado na boca, jorraram-se em questionamentos para ajudar a desvendar as ligações do “empresário de jogos” com os subterrâneos da República.
Perguntaram quem o contratou (a musa Andressa Mendonça), como era a casa, os banheiros, os móveis, as suítes (acho que alguém ali se interessou em comprar a mansão) se tinha piscina, o tamanho da piscina e estas coisas mais que uma boa corretora de imóveis precisa por na ficha para publicar a venda.
> O preço do luxo
Pelo menos uma coisa foi revelada além daquilo que já está nos relatórios investigativos da PF: Milhomen disse que a decoração da casa da Andressa saiu por cerca de R$ 500 mil.
Pronto, aí está uma serventia para a CPMI: se não fosse esse depoimento o Brasil jamais saberia quanto a Andressa gastou nas mobílias, porcelanas e faianças.
Ou alguém aí achou que aquela menina, a Andressa, com estas facilidades todas, iria comprar colchão Socimol para debruçar seu corpo à noite?
Falando em luxo, luxo é isto! http://revistatrip.uol.com.br/revista/211/salada/cars-go-home.html
ResponderExcluirColchão Socimol, essa foi demais engraçada Parsifal. Senti até o cheiro de infância, não propriamente do colchão, mas do tempo em que a marca circulava.
ResponderExcluirAb,
Ângela Câmara