Pular para o conteúdo principal

Collor de Mello: há 20 anos e 20 anos depois

Shot003

Em 09 de maio de 1992 a Veja publicou a primeira matéria reportando as ligações do então presidente Fernando Collor de Mello com PC Farias.

> O erro político: isolar o Congresso Nacional do governo

Em 29 de dezembro de 1992, após escaramuças mal coordenadas com o Congresso Nacional, com o qual Collor mantinha uma péssima relação (ele achava que poderia governar isolando o Parlamento) o primeiro presidente eleito democraticamente após a ditadura renunciava ao poder, com o intuito de não ser cassado e não perder os direitos políticos.

A renúncia não surtiu o efeito desejado pois a sessão que decidiria o destino de Collor já houvera iniciado: ele foi cassado e teve os seus direitos políticos suspensos por 8 anos.

> Elle dá as cartas

Vinte anos depois Collor de Mello é senador pelo PTB de Alagoas, voltou a dar as cartas no Estado, é influente em Brasília e seus antigos adversários políticos hoje são seus aliados: reúne esse ano, sob a sua batuta, o PT, PC do B, PMDB e PDT no apoio a Ronaldo Lessa (PDT) à prefeitura de Maceió.

Clique aqui e leia um infográfico preparado pelo IG relembrando o processo de impeachment de Collor de Mello.

Comentários

  1. N os idos de 1992 aos 22 anos ,acompanhava esse processo histórico de um presidente ter sido cassado e ter perdido os direitos políticos ; é duro mais confesso que usei nariz de palhaço e acompanhei com alegria o desfecho .Tcdavia cheguei á conclusão que 'Nem tudo que reluz é ouro";conversando com um comunista roxo naquele período ele disse o seguinte:_Sabes o COLLOR não è o pior presidente ,tivemos presidentes perniciosos para o Brasil, mas mereceu ser cassado pois ele é ruim para o parlamento.
    Depois de duas décadas decorridas consigo entender quase tudo...rss

    ResponderExcluir
  2. Deviam verificar a capacidade mental de cada candidato a politica pois esta collor eh louco varrido
    So nao foi varrido da politica pois os outros que lhe colocaram la como senador sao mais loucos que ele
    Preisaria passar por uma verificacao psiquiatrica e psicanalista para entender como funciona a cabeca de um ser como esse collorido de alagoas...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

Campanha para nomeação de Defensores Públicos aprovados em concurso

Os aprovados no concurso da Defensoria Pública do Pará, em 2009, labutam pela nomeação e, às vésperas da expiração do prazo do concurso, 23.07.2011, iniciam uma campanha para não terem as suas expectativas frustradas. No concurso de 2009 foram aprovados 148 candidatos, dos quais 56 foram nomeados e 92 aguardam nomeação. Por emenda da deputada Simone Morgado, o Orçamento do Estado, para 2011, prevê dotação para a contratação de 45 Defensores Públicos. A Defensoria Pública do Pará está recebendo, desde janeiro deste ano, os repasses financeiros já acrescido o valor da emenda citada, mas, até o momento não notificou os aprovados para nomeação, assim como não dá explicação alguma da não providência. Dos 144 municípios do Pará, 83 não possuem Defensores Públicos. Das 117 comarcas instaladas no Pará, em apenas 65 há Defensores Públicos lotados. O Grupo de Concursados requer a nomeação dos 45 Defensores Públicos para os quais o órgão possui dotação orçamentária e recursos financeiros para c...