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À luz das lamparinas

celp[4]

O jornal “O Liberal”, edição de hoje (27) reporta que a área da Radional 2, no bairro do Jurunas, ficou cerca de 10 horas sem energia elétrica o que causou severos protestos dos moradores.

A Celpa, acionada pelos moradores, compareceu à área às 13hs e, constatando que um transformador queimara saiu da área sem maiores satisfações. Após os protestos, nos quais a Polícia Militar teve que intervir, por volta das 22hs a Celpa retornou com um transformador para substituir o queimado.

Questionada pela demora, a equipe declarou que não pode voltar antes por conta de outras ocorrências na cidade.

A situação, em plena capital do Pará, repete-se com mais gravidade pelo interior do Estado, onde o socorro não chega tão “rápido”.

Há municípios sem subestação que, por estarem na ponta da rede, não possuem energia de qualidade pelo menos razoável para prover seu desenvolvimento.

Repito: ou se intervém na Celpa ou a tendência é piorar.

Foto: O Liberal

Comentários

  1. Parsifal, é impressao minha mais ultimamente o diario do para nao esta mais como era antigamente, por isso so mostras as reportagens do jornal do Maiorana, inimigo do seu amigo.

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    Respostas
    1. Não tenho condição preestabelecida com isto. Leio os dois todos os dias, assim como leio a Folha o Estado, a Veja, a Época, a Carta Capital e muitos outros veículos de comunicação e pinço, para comentar, através de postagens, os assuntos que reputo interessantes para dar a minha visão aos leitores do blog.
      O Jader também lê "O Liberal" assim como o Rominho lê "O Diário do Pará".

      Excluir
  2. O fato é que a ¨Rede¨ chegou ao fim, a tendência é piorar, não tenho dúvidas.

    O que fazer, ou quem deve fazer? A ANNEL ou a ARCON vão agir?

    Cadê o controle das contas nesses mais de dez anos?

    Não há uma definição por parte do órgão regulador, que assiste a tudo passivamente, quando vão retomar a Celpa? A jogada da concordata na justiça não tem a mínima condição de prosperar.

    É um prenúncio de catástrofe, mais uma no nosso Pará.

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