Os turistas japoneses, que andam com duas máquinas fotográficas penduradas no pescoço e batem fotos até quando muda o vento, não poderão visitar o “infotografável” Mangal das Garças sob pena de crise de abstinência fotográfica.
> Atualizado em 28.03.2012:
Em comentário a esta postagem, Orly Bezerra declara que entrou em contato com o secretário de Cultura Paulo Chaves que afirmou ser inverídica a nota acima.
A coluna “Repórter 70” de hoje (28) traz uma nota retificando a notícia:
rsrsrsrs, ri muito com essa presepada só posso dizer Sucupira é aqui aff!
ResponderExcluirMeu caro Parsifal, ainda não sei detalhes dessa restrição imposta pelo Mangal.
ResponderExcluirMas lhe informo que essa prática é muito comum, ao contrário do que parece.
Em minhas viagens nacionais e internacionais sou testemunha que, em alguns locais, o uso de máquina fotográfica, filmadora ou celular é sim restritivo ou até proibido. O mais comum é que se pague para a obtenção de imagens desses locais.
Em Lima, por exemplo, no Museu das Armas e do Ouro, nem pagando você pode captar imagens. Se assim o desejar, o museu vende as imagens já digitalizadas.
Sei que o assunto é polêmico, mas considero a nota do R-70 um pouco amolecada, o que não contrubui em nada para o desenvolvimento do turismo no Pará.
Olá Miguel,
ExcluirAs restrições fotográficas e de filmagens são exceção praticada por museus cujas obras não encontram similares em outras partes do mundo e o museu tem o direito de imagem sobre elas. O museu vende as imagens como fonte de arrecadação.
Os museus que permitem fotografias costumam proibir flashes, pois estes prejudicam, principalmente, peças pintadas. Os dois maiores museus do mundo, o Louvre de Paris e o Hermitage de Moscou (para mim o melhor do mundo em acervo) permitem fotografias sem flashes, e filmagens.
Restrições fotográficas a pontos turísticos são exceção, até mesmo porque a atividade turística sem a captação da imagem do turista inserida no contexto do ponto visitado é uma frustração.
No caso do Mangal das Garças não vejo, a priori, nada que autorize esta restrição, pois lá, tanto quanto eu tenha visto, não há o que possa ser prejudicado com uma tomada fotográfica.
Asseguro-lhe que só acreditei na nota porque, afinal foi postada em um jornal de grande circulação e em uma coluna que fala pelo próprio jornal. A administração do local deveria vir à público desmentir ou justificar a atitude.
Será que é probidido poruqe pode prejudicar os zoinhos dos urubus? Poxa comprei uma tek pix e nao vou poder usar.
ResponderExcluirTêm administração? Pois aquela loja-galpão há muito vove abandonada.
ResponderExcluirCom intenção de enriquecer o debate, quanto aos Parques, o que é geralmente proibido é a exploração ou uso comercial de imagens - tema já bastante debatido por profissionais da área. Não confundam com museus e viagens internacionais, por favor.
ResponderExcluirDesconheço se tal regra do Mangal é fruto de dispositivo do Regimento Interno ou de normas de uso público do espaço, o que sei é que o uso comercial de imagens do Mangal poderia ser objeto de indenização se assim previsto em norma interna. Para turistas, promotores naturais ou loucos pelo prazer de uma foto (o espaço merece), burra é a regra de "interdição total", se é que existe. Em outras palavras, se é ordem determinada pela direção sem previsão regulamentar, "alô direção", por favor, "pede para sair". Enfim, Parsifal, diante de várias facetas, é preciso apurar a informação, não tenho como pautar minha opinião a partir de simples "nota" de O Liberal, infelizmente. Em tempo: Mangal organiza Congresso Nacional http://www.congressoszb2012.com.br/ nesse final de mês. Coincidência?
Cabe à direção do espaço, já que a nota foi postada por um jornal de grande circulação do Estado, vir à público dizer que a nota é inverídica ou justificar a proibição.
ExcluirCaso o órgão cale, ficará valendo o lavrado na nota.
Parsifal;
ResponderExcluirO "Mangal-sem-Graça" desde a sua criação é um local pontuado de esquisitices, uma coisa que se parece mais com a cara do Paulo Chaves do que com qualquer outra coisa que se chame parque ambiental urbano em qualquer cidade do mundo.
O incorrigível PC transformou aquilo que seria um logradouro público com vista para o rio e em consonância com o patrimônio histórico da cidade velha num 'point' a ser frequentado, tal como a Estação das Docas, por uma faixa da população com maior poder aquisitivo.
Lá dentro o arquiteto preocupou-se mais em criar um conjunto de obras que se relacionassem com a mídia política de Almir e Jatene (como um Albert Speer) do que com alguma coisa que lembrasse a cidade de Belém, sua história e sua gente.
Acho que as vezes misturamos nas críticas que fazemos a nossa escolha partidaria, nenhum de nós é imune a isso, mas no meu modo de ver, todas as obras que são assinadas pelo Arquiteto Paulo Chaves são excelentes, e contribuem de forma singular para a Cidade de Belém.
ExcluirMeu caro Parsifal,
ResponderExcluirLendo agora a repercussão da nota, que saiu publicada na coluna Repórter 70 de O Liberal em seu blog - e antes mesmo que apareça alguém por aqui pra dizer que é uma arbitrariedade do Paulo Chaves, fiz contato com o Secretário, a quem está subordinado o Mangal das Garças, para confirmar se havia alguma determinação proibindo fotografias naquele espaço. Ele não só desmentiu essa informação, como ainda disse que há uma recomendação de acompanhar quem escolhe àquele lugar para produção de sessões de fotos, como casamentos e colações, prática comum considerando a bela paisagem do Mangal. O Secretário confirmou, também, que a correção da notícia foi pedida ao Jornal.
Um forte abraço,
Orly Bezerra
Olá Orly,
ExcluirObrigado pelo atenção. Já está colada a nota de hoje do R70 à postagem, assim como uma nota na coluna direita do blog.