Lavra o Antigo Testamento, no livro de Jó, que “os homens se cobriam de cinzas para exprimir sua dor e humilhação.”.
Quando a Igreja Católica adquiriu poder temporal, no primeiro dia da Quaresma os pecadores, ou penitentes, se apresentavam ao bispo, ou penitenciário (daí a designação de penitenciária à casa de detenção que serviria para os delinquentes purgarem os seus crimes) e pediam perdão pelos seus pecados.
Os penitentes se apresentavam ao bispo vestidos com um saco e com a cabeça coberta de cinzas, que representava a consciência da mortalidade, pois está escrito que "Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris”, no vernáculo “Lembra-te, homem, que és pó e ao pó retornarás”.
Mais tarde, um dos mais sábios membros da Igreja, Santo Agostinho (para mim só superado por São Tomás de Aquino), tornou a cerimônia das cinzas uma obrigação de todos os cristãos, pois, segundo ele, todos somos pecadores.
A quarta-feira de cinzas, portanto, é o dia em que nos devemos prostrar aos pés do Criador e pedir perdão pelos nossos pecados, com a cabeça coberta de cinzas, para que jamais esqueçamos que somos pó.
Como não mais é costume cobrir a cabeça com as cinzas, o celebrante, com o dedo polegar envolto em cinzas, faz o sinal da cruz na testa do penitente, que só pode lavar após o meio dia, daí porque, regra geral, o feriado do carnaval termina ao meio-dia da quarta-feira.
Oi Parsifal,
ResponderExcluirBom dia! muito interessante essa aula de teologia. Este blog traz sempre novidades por isto pecamos, ou seja nos viciamos em aprender daqui.
Parsifal, hoje é quarta feira e voce não vai postar o comentário sobre o seu colega que só quer
ResponderExcluiras repartições arrecadadoras tais como Detran e Secretaria de Finanças com porteira fechada para apoiar o Jatene? Em um pais sério este Deputado já estaria vendo o sol quadrado a muito tempo! Estou no aguardo do comentário
Teria a Alemanha uma dívida de guerra com a Grécia?
ResponderExcluirhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/506791-teriaaalemanhaumadividadeguerracomagrecia
Olá Virgílio,
ExcluirEsta é uma daquelas portas que não deveriam ser abertas. Creio que, formalmente, nenhum país do mundo queira reabrir o que já foi lacrado no armistício. Ainda, as dificuldades que a Grécia enfrenta hoje não têm relação alguma com a II Guerra, cujos prejuízos já forma mitigados.
Mas, é uma ótima sugestão para um artigo.