O Orçamento Geral da União para 2012 reservou ao estado do Pará, para investimentos em obras de infraestrutura e serviços de saúde, educação e segurança pública a quantia de R$ 4,7 bilhões, colocando-o como o 13° estado no ranking dos recursos da União a serem investidos nos estados. Em relação ao orçamento de 2011, a grandeza retro citada teve um decréscimo de R$ 250 milhões.
Caso a previsão fosse totalmente executada, o que nunca ocorre devido aos contingenciamentos (o Planalto prevê cortes de mais de R$ 60 bilhões no OGU para 2012), o repasse da União, per capita, ao Pará, seria de R$ 646,00: seria como se para cada habitante do Pará a União repassasse R$ 53,00 por mês.
O valor per capita nos deixa atrás do Piauí, para onde foi reservado R$ 1 mil por habitante e onde a União não tem obra alguma de vulto, como Belo Monte.
A relação de investimentos possui algumas obras que são dotadas todos os anos pela bancada paraense, mas, que sempre são contingenciadas e não executadas, como o asfaltamento do trecho Novo Repartimento-Tucuruí (BR-422) para o qual foi reservado R$ 22 milhões.
Talvez a coordenação da bancada paraense necessite de melhor carenagem. O quadro revela esforços desconcentrados: cada qual cuidando dos seus respectivos varejos, o que é necessários para retorno eleitoral, mas, ninguém cuidando da execução macro orçamentária da União no Estado.
Abaixo o quadro com os valores dotados para cada estado da Federação:
Deputado Parsifal, em sendo os Senadores da República os representantes dos seus respectivos Estados no Congresso Nacional, "cuidar da execução macro orçamentária da União no Estado" será a primeira grande missão do Senador Jáder Barbalho em favor do Pará?
ResponderExcluirEsta é uma das prerrogativas dos senadores: cuidar dos interesses dos seus respectivos estados perante a União. Acredito que JB estará atento a isto a partir de fevereiro.
ExcluirDeputado, veja essa postagem:
ResponderExcluirFonte:
http://noticias.r7.com/blogs/ogg-ibrahim/
Publicado em: 4/01/2012 às 14:12
E a política, mais uma vez, nos mostra a língua
O retrato do escárnio político do Brasil. (Foto: Beto Barata/Ag. Estado)
Foi uma brincadeira de criança, claro. Típica de um moleque qualquer que adora fazer gracinhas diante de uma câmera. Desses que, longe da ingenuidade não receberam mesmo é educação dos seus pais.
Fazer caretas, mostrar a língua para alguém, pelo menos na minha época, era sinal de desrespeito punido com puxão de orelha, palmadas e castigo. Esse tipo de atitude é comum entre crianças e, de pendendo da intensidade, parece que elas querem nos dizer "Você é um babaca, eu faço o que eu quero, sou superior a você, não to nem aí pro que você pensa, você não manda em mim...etc". Seria apenas engraçado se o cenário não fosse a posse de um político corrupto barrado na última eleição pela lei da ficha limpa e que agora assume por causa de um deslize da justiça eleitoral.
Nas feições do menino, filho de Jader Barbalho, não vejo uma criança brincando com fotógrafos e cinegrafistas. Vejo as expresões do próprio pai caçoando, debochando da justiça e de nós brasileiros. O que o filho fez é a perfeita representação do que ele mesmo, com certeza, queria nos dizer: "Olha aí seus juízes de merda, seus opositores imbecis, seus eleitores desinformados... não to nem aí pra vocês! Olha eu aí assumindo de novo depois de um infundado escarcel! Aqui pra vocês, ó!"
E mais uma vez a política corrupta, criminosa, infratora, debochada e inimputável vence. Mais uma vez um político nos chama, indiretamente, de idiotas diante do público. Mais uma vez perdemos a esperança de que um dia tudo isso vai mudar.
E tudo por causa de uma justiça decrépita e ineficiente.
E Deus queira que o Barbalhinho não siga os passos do pai. Imaginem o que, depois de adulto, ele pode fazer se for pego na mesma situação?
Isto já foi assunto de postagem aqui.
ResponderExcluirOlhem bem a posição em que se encontra Tocantins, o Estado modelo dos separatistas. My God.
ResponderExcluirPermita-me esclarecer que você está equivocado ao ler os números de forma absoluta. Eu fiz a postagem e dei o exemplo do orçamento per capita, no qual o Piauí, embora esteja abaixo do Pará em valores absolutos, tem quase o dobro em valor per capita, que é a grandeza que deve ser considerada. Esperei que todos fizessem esta mesma conta ao lerem criticamente a postagem.
ExcluirO Tocantins (e aqui não há nenhuma referência à discussão pretérita de divisão ou não)receberá, per capita, mais que o dobro do Pará e, se consideramos a questão geopolítica do estado, ao cotejarmos a questão territorial, o Tocantins, per area, recebera quase o triplo do Pará. Esta injusta distribuição do orçamento da União, é que precisa ser olhada com mais atenção pelos nossos representantes federais.