Uma série de reportagens que o jornalista Leonencio Nossa e o fotógrafo Celso Júnior fizeram sobre conflitos regionais, cujas ocorrências não foram contadas na história recente do Brasil, compilada e publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, em dezembro de 2010, foi o trabalho jornalístico mais premiado em 2011, ao arrebatar 6 prêmios nacionais e internacionais.
O “Estadão” publicou as reportagens em só caderno sob o título “Guerras Desconhecidas do Brasil”.
Para realizar as reportagens foram entrevistadas 335 pessoas em 41 cidades de 10 Estados, num trabalho que consumiu 17 meses de investigação.
O Pará está no caderno: a reportagem conta a saga do gatilheiro Quintino, que na década de 80, fez e aconteceu como justiceiro dos colonos que a CIDAPAR (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário Industrial e Mineral do Pará) queria expulsar de suas terras. Quintino foi executado em troca de tiros com a Polícia Militar do Pará.
Em não sendo possível publicar aqui o caderno, clique na imagem para ver um infográfico, preparado pelo “Estadão”, que o resume.
Viva o gatilheiro Quintino, "matador de cabra safado"
ResponderExcluirParsifal;
ResponderExcluirHeróis:
Se pudesse um dia homenagear as pessoas que mais me sensibilizaram em relação a tudo de podre que existe no modelo de exploração da amazônia, certamente que o Quintino estaria entre eles, como também o Paulo Fonteles, e entre as mulheres, a índia Tuíra e a irmã Dorothy Stang.
A luta de Quintino, do Fonteles e da irmã Dorothy para defender seu povo da ambição insaciável dos especuladores da terra, de certo modo foi continuada e representada pelo MST; quanto à índia Tuíra, falta coragem e liderança para o povo do Pará enfrentar o alienígena invasor e predador da nossa floresta.
O que fazer? Deus me deu inteligência para enxergar as trapaças e violências dos maus e sensibilidade para compartilhar a angústia dos perseguidos e injustiçados. Acaso depois de assistir todas estas atrocidades eu iria admirar quem? o Barbalho? o cara-de-roedor? o preguiça? o pedófilo?