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Um jornal para chamar de (r) seu

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Virou ideia fixa para José Dirceu (PT-SP) e dos que a ele se alinham, o tal “marco regulatório das comunicações”, que mexe e vira, volta à baila.

O assunto foi objeto de um seminário, na sexta-feira, em São Paulo. O nome do convescote protoesquerdista, patrocinado pelo PT, foi sugestivo: “Seminário Nacional por um Novo Marco Regulatório para as Comunicações”.

O ex-ministro da Casa Civil de Lula, na sua fala, soltou os caninos nos calcanhares da mídia e lamentou que não exista, no Brasil, um jornal de esquerda e favorável ao governo.

Ele, José Dirceu, já até tentou, por duas vezes, empreitar um jornal, mas, embora tenha tido recursos financeiros fartos, não teve competência suficiente.

O PT, na falta de aptidão para fazer o seu “jornal de esquerda”, acha mais fácil, sob o signo da “regulação”, censurar os que ele acha de "direita”.

O fato é que a grande mídia, assim como os governos, não tem posições ideológicas: tem conveniências.

Além disto, as manchetes dos jornalões são fornecidas, mormente, por membros do governo, ou dos partidos que lhe sustentam, na esteira das disputas intestinas por um naco do erário: é o que se chama de fogo amigo.

Culpar a mídia é fácil. O difícil mesmo é administrar a base.

A charge é de Amarildo

Comentários

  1. Bom dia, Deputado:

    uma sugestão pra facilitar a vida do Zé e, quem sabe, contribuir para a realização do seu justo desejo de ser o editor/dono/sócio ou o que quer que seja de um jornal "isento" a favor: procure o Delúbio Soares. É possível que tenha sobrado alguma coisa do "boato" conhecido como mensalão.

    Abração, Deputado.

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  2. eu concordo em parte, aquele projeto é mt ruim, eu estou contigo e não abro, concordo em genero, numero e grau.

    Mas que precisa de uma sistematização de normas que coloque freio nos absurdos e nas porcarias estratosfericas que qq um que tem dinhiero faz, usando o cod-nome de "Libertinagem de imprensa" é facil.

    É mole um jornal ganhar 600 mil reais em propaganda denegrindo o teu nome, mas quando se precisa da reparação igual e nas mesmas proporções, acho q só o teu BLOG q respeita os limites que faz, porque o resto só quer é vender.

    LIBERTINAGEM de imprensa é o que mais se vê por ai, a industria da informação "de qualquer" jeito, acabada com a reputação de anos em pouco tempo.

    Na minha opinião, poucos jornais informam de verdade, a verdadeira Liberdade de Expressão vem mais do Blog do que dos "tradicionais" veículos de comunicação, porque até minha avó sabe que Jornal grande só noticia desgraça, quando quer noticiar coisa boa é porque é paga, noticia boa pra eles é igual concorrência, só derrota.

    Eu quero um marco regulatório, mas com bom senso e debatido socialmente com todas as classes pelo país todo, pq simplesmente dizer "não" não soluciona.

    Há sempre um meio termo, o difícil é colocar todo mundo pra sentar e conversar, mas uma hora isso vai ter q acontecer.

    Dialogo é necessário, radicalismo não!

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  3. Olá Adelina,

    Será que sobrou? Teve muita campanha para fazer...

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  4. 13:03:00,

    Pertinente e verdadeira a sua observação. O problema é conseguir tirar do projeto o que é regulamentação das concessões da mídia por parte do governo e o que é censura disfarçada de regulação.

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  5. ue... escrever e apresentar varios modelos de sugestoes, nao acredito que diante de varias alternativas e solucoes tanto o governo quanto a sociedade civil vai se calar, todos pedem um bom senso e alternativss.
    O maior dos problemas do Brasil e a oposicao mais burra que toco de arvore sem miolo, so serve pra fazer volume e falar besteira na tv, quando mais se precisa dela pra sugerir cainhos alternativos, sempre tem o ganancioso que diz q nao falar nada pq ' quando a gente ganhar a gente faz, o objetivo agora e fazer o governo perder'.
    Solucao q e bom mesmo ninguem quer propor, mas taca a pedra pra mostrar quem e mais macho, ta cheio.

    Por essas e outras acompanho politica, mas detesto partidos, parece uma agremiacao de criancas com complexos de inferioridade.

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  6. Deputado, o seu último parágrafo acaba sendo o argumento do marco regulatório que defendo. Parece que ambos temos razão1

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  7. Não sou jornalista mas vou meter minha colher de leitor nesse angú. A mídia,impressa, escrita, radiofônica ou televisada, para por ou impor limites, ainda que de proteção da imagem ou da pessoa humana ou de sua honra, soa logo como "censura". Aliás, a imprensa brasileira de uma forma geral, está abusando da liberdade de informação e pouco se importa se está enxovalhando a honra alheia. E quando instada judicialmente a repor a verdade, o faz de maneira rasteira, pouco profissional e faz o possível para que ninguém veja, leia, ouça ou assista, pois o faz em menor grau de atenção ou apêlo, em relação ao sensacionalismo anterior. Sou a favor sim de um disciplinamento dessa profissão tão nobre, com um código de ética mais efetivo e punidor dos maus profissionais. ôps...falei punidor? Para os ruíns deve ter soado como "censura".

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  8. Quem sabe eleentra em contato com a Folha de Tucurui, e faz um acordo com eles, seria talvez uma boa opção

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  9. Anonimo. 18:23:00

    Você usou o termo corretíssimo, falta de profissionalismo.
    Blog tem mais ética e profissionalismo que esses jornalecos.
    Por isso que só leio BLOGS e aboli imprensa escrita a anos, não senti nenhuma falta, pelo contrário, agora me sinto mais bem informado que antes.

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  10. Na Ilharga não gostou pois só defende ladrões e corruptos. Zé Dirceu é seu ídolo. Tá explicada a simpatia do barbudo redator dos decretos de corrupção no governo Ana Júlia.

    Mário Batista

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